quarta-feira, 25 de maio de 2011

A Ira de Um Anjo (Resumo)




           A história se inicia com um casal adotando uma criança (ou seja, duas). Catharine é a mais velha, ela tem sete anos de idade. A principio ela parece ser uma criança normal, mas a anormalidade fazia parte do seu dia-a-dia.
Ela aparece a principio como dominadora, mas na verdade é como se ela se protegesse de alguma coisa. Quando o pai adotivo chegou a noite para beija-la, durante a noite na hora de dormir, ela via como se fosse uma cena antiga que estava impregnada em sua mente e estava sendo aflorada naquele momento e assustada não quis ser beijada.
Na janela ela desenha com o dedo um homem enforcado. Durante a refeição não deixa o irmão comer, e quando recebe a reclamação, sai quebrando tudo dentro do quarto. A priori pensa-se na possibilidade de ser o período de adaptação. Mas os problemas vão se proliferando e durante a noite Catharine começa a ter pesadelos de um homem vindo e adentrando a porta do quarto e se aproximando dela.
Os problemas não pararão de crescer, ela furou o cachorro, matou os filhotes de passarinho, fez insinuações de sexo no “avô”. Empurra da escada o irmãozinho e quase o mata de bater com a cabeça dele no chão.  No boneco que ela guardava sempre em seus braços ela guardava uma faca.
E como não podia descobrir o que acontecera com aquela garota, foram em busca de ajuda de onde receberam a criança para adoção, de inicio a senhora que era a líder do lugar não quis falar, mas numa outra oportunidade abriu o leque dos problemas daquela criança. E a mesma senhora levou a mãe adotiva no lugar onde se encontrara a tia do bebê. Ela se encontrava num prostíbulo e confessou que era violentada pelo irmão (pai do bebê) e como resistiu muito para não ser mais violentada, ele fora em direção ao bebê que era de um ano e oito meses, ele a estuprou e continuou a violenta-la por vezes.
Levaram a criança para uma clinica psiquiátrica e a médica dissera, depois que avaliara a criança que ela era uma espécie de “seriel killer” inconsciente. Agora se tornara difícil para o pai adotivo ama-la.
A médica disse que precisavam provocar a dor para que ela tivesse acesso ao mal. Fez trazer a reminiscência de Catharine o bebê de um ano e oito meses, e daí por diante começou o processo de cura.
Este caso é uma verdade que acontece nos dias hodiernos. Existem milhares de crianças que vivem nesse dilema devido a verdadeiros monstros que cometem tais delitos.
E é difícil amar pessoas com esses problemas, porque na maioria das vezes só trazem problemas e pensa-se que é impossível tratar e recuperar. Mas são pessoas que precisam amar e ser amadas, são pessoas carentes e sobretudo são pessoas, não são demônios e nem tão pouco uma espécie de animais. São pessoas anormais que precisam de muito carinho, amor, dedicação para uma real recuperação.
A Igreja, nós como Igreja, precisamos despertarmos para essas realidades e fazer a nossa parte: Amando, sendo pacientes, e acreditando na possibilidade da recuperação.
       A Igreja é também uma entidade terapêutica, onde a partir de poder de Deus, do Amor, da Graça, da Misericórdia, pessoas são recuperadas dos seus traumas, libertadas dos seus traumas, das suas dores internas. A Igreja é um pronto socorro espiritual. Claro que jamais devemos preterir os profissionais, antes deve-se trabalhar em conjunto para a sanidade psicológica e espiritual de muitos casos semelhantes a esses.
     Portanto, devemos ter um olhar "clinico" para as pessoas que apresentam comportamentos anormais, alí, na nossa frente, pode se esconder verdadeiros hecatombes psicológicos e espirituais, e a hora da Missão Integral da Igreja deve ser no momento exato, para os cuidados psíquicos e espirituais. Precisamos da sensibilidade espiritual, com uma cosmovisão sem preconceitos para a sanidade desses necessitados.








PS: Fiz esse resumo do filme assim que o assisti. Resolvi então publicar, pois considerei importante.
O filme é da direção de Larry Peerce.
Título original em Inglês: Child of Rage.
Título no Brasil: A ira de um anjo
Ano de lançamento: 1992

4 comentários:

  1. Gostei muito desse resumo,e sei que precisamos nos posicionar em favor dessas pessoas que sofrem;muitas veses nos encontramos com pessoas com esses mesmo problema mas fasemos como aquele sacerdote e levita q viram aquele homem q havia sido roubado e açoitado, mas passaram e nada fiseram por ele,mas um samaritano veio e o ajudou,nós igreja muitas veses ficamos indiferente para o problema dessas pessoas,enquanto pessoas q nem tem o conhecimento de Deus sem possuir aquilo que nós possuimos tentam ajuda-las.mas temos em nossas mãos a verdadeira cura para essas pessoas;que é o amor de Deus,a presença de Jesus nas nossas vidas o conhecimento da palavra e o Espirito Santo.Só quem realmente sente amor pelas almas perdidas é que são capaz de amar uma pessoa totalmente destruida pelo mal.

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  2. Esse filme é o que aconteceu a Elizabeth Thomas, é bom que tenham colocado algum "baseados em fatos reais" por que é tudo o que Elizabeth Thomas fez, e tudo o que ela passou.

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  3. "Ela não foi diagnosticada como psicopata, pois naquela época esse diagnóstico não podia ser dado a crianças. O documentário termina com uma aparente recuperação de Beth, mas não se enganem. Não estaria a pequena Beth manipulando seus terapeutas? Não teriam os próprios terapeutas mascarado o comportamento de Beth? Ela diz: "Por que quando machuco eles estou machucando a mim", como se fosse algo jogado para ela dizer. O choro, sem lágrimas no final do vídeo, mostra a vontade de por fim a entrevista. Seu irmão continuou com os pais adotivos, mas ela foi adotada pela psiquiatra, já que seu tratamento deveria seguir por toda a vida. Especialistas traduzem sua linguagem corporal durante o tratamento e esclarecem que suas declarações são ensaiadas, com o objetivo de manipulação. Ela aprendeu a simular sentimentos. Atualmente, Beth Thomas trabalha em uma Unidade Neonatal (cuidando de recém nascidos). O fato é que psicopatas escolhem profissões que estão ligadas a seus "objetos" de desejo. A maioria dos psicopatas não matam, ao contrário, eles usam a manipulação e o carisma para se darem bem na vida. Eles aprendem a imitar emoções, apesar de sua incapacidade de realmente senti-los, o que faz com que aos olhos de outras pessoas, pareçam inocentes, normais ou curados. Alguns são tão bons em manipular que formam famílias e relacionamentos de longo prazo com outras pessoas sem que as mesmas suspeitem de nada. Um fato interessante em relação a essa história é que em abril de 2000, Connel Watkins, a terapeuta de Beth e atualmente sua mãe, conduziu uma sessão de terapia fatal em uma menina de 10 anos chamada Candance Newmaker. A terapia conhecida como Renascimento, culminou na asfixia de Candance. Connel foi condenada a 16 anos de prisão, cumpriu 7 anos e foi libertada em 2008. Ela foi proibida de trabalhar com crianças."

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