segunda-feira, 19 de maio de 2014

Karl Marx e a Religião



Karl Marx (1818 - 1883), alemão, filho de judeus, converte-se ao cristianismo (luterano), escreve alguns artigos na defesa da fé, mas, depois de estudar Filosofia, termina por revoltar-se contra Deus. Afirmou que se vingaria de Deus.
Marx foi um dos homens mais intelectuais que o mundo já teve.
Filósofo, Jornalista, Economista, Sociólogo, Politicólogo... um homem que influenciaria toda uma geração e outras após ele.
Intelectual e ativista, revolucionário. Contrario ao modus vivend dos burgueses, contrário a ordem capitalista estabelecida com a queda do feudalismo (contrário a esta também).
Revoltado com a maneira humilhante, escravizável com que viviam os operários, os trabalhadores... ele tende a revoltar-se contra Deus e a Religião.
Começa sua escrita afirmando que "A crítica a religião é a premissa de toda crítica" (Crítica a Filosofia do Direito de Hegel, 1843), e continua afirmando que "...não é a religião que faz o homem, mas o homem que faz a religião..." E que a religião "É o ópio do povo".
No cenário em que estava incluso é possível entender o que ele estava dizendo. Estava na Alemanha Reformada (Protestante), cheia de pessoas com certeza do céu, mas sem se importar com o seu semelhante.
Foi então expulso da Alemanha. Na França ele continua seus protestos, fundando partidos, mas por fim, expulso também da França. Migra Bélgica e lá escreve com Engels (O Manifesto do Partido Comunista, 1848), e aqui declara: "Tudo o que era estável e sólido desmancha no ar; tudo que era sagrado é profano...” “O comunismo abole as verdades eternas, abole a religião e a moral, em vez de lhe conferir nova formula...” 
Marx era um ateu confesso, no entanto, a parte certas verdades em relação a religião, é preciso que se diga: Deus não está em nenhuma gaiola preso, Deus não está preso a nenhuma instituição humana, Deus não está preso a nenhuma religião. Deus não pode ser sintetizado apenas ao conceito de religião.
O Ser Divino está num lugar alto e santo (Is 57.15), o Ser Eterno está acima de tudo e de todos, Ele conhece o mais profundo do coração humano.
Ele sabe das divergências de classes, conhece o pobre e o oprimido, vê de longe os pensamentos do coração do ser humano.
A religião (do latim religare) é a forma de religar o homem ao Ser Divino.
Se anomias existem nalgumas religiões, fazem parte da humanidade, não de Deus.
O Ser Imutável  permanece para sempre, independente de quem crer ou não. E aliás, não necessita do homem para existir, Ele simplesmente existe.
Há uma certeza convicta de quem empiricamente prova a Deus.
Quem O conhece, quem O experimenta sabe que Ele vai além daquilo que pedimos ou pensamos (Ef 3.20).
    







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