segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

A SÍNDROME DE LÚCIFER

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Outro dia vi um livro com o título: “A síndrome de Lúcifer”.
Confesso que ainda não tive oportunidade de ler, mas, dado a análise do título, e a evidencia do que seja a síndrome do Lúcifer, tenho por certeza que envolverá: orgulho, soberba, inveja, desejo de ser igual a Deus... no caso humano, desejo de ser igual a outrem.
Pensemos que este estado doentio não está apenas entre os “filhos dos homens”, mas daqueles que se dizem “filhos de Deus”.
A epidemia de Lúcifer passou por Caim, e terminou por executar a Abel, diante dos Olhos do Altíssimo... Pasmem!!! Diante dos Olhos do Ser Divino que tudo vê.
Está moléstia começa muito camufladamente. Basta um olhar e um desejo de estar no lugar do outro, que se desenvolve a amarga sensação de poder estar lá.
Ora, mas porque não eu, e sim ele? O veneno da Antiga Serpente começa a se alastrar dentro do ser humano e a Imago Dei começa-se a ser trincada, dando lugar a imagem do doente querubim caído.
A autenticidade do ser, diz respeito exatamente ao individuo entender que é o que é, e que nesse lance ontológico, ele tem sua própria identidade, sem querer imitar, sem querer ser o outro, sem querer estar onde não deve estar.
Paulo foi tão coerente sobre isso que disse: “...Pela graça de Deus, sou o que sou...” (I Co 15.10). Ainda que se considerasse o principal dos pecadores (I Tm 1.15), sabia ser autentico. Conhecia a Deus e a si mesmo, ele era Paulo, o velho (Fl 1.9). O prisioneiro de Cristo (Fl 1.9), mas nunca quis ser João, o apostolo amado. Nem tão pouco Pedro, o que deveria apascentar as ovelhas de Jesus. Ele era Paulo, simples assim. “...Pela graça de Deus, sou o que sou...” (ICo 15.10). Aqui não há síndrome, nem espaço algum para "febre alta" e, ou "nem baixa".
Se desejava parecer com alguém (diga-se de passagem, parecer não é quer ser o outro, tomar o espaço do outro), queria que fosse parecido com quem O amou, e A Quem devotou-se: JESUS.
Louvo ao meu Criador, por ser quem sou, ainda que eu tenha certeza de que nada sou. Mas gosto de ser eu, eu mesmo. Na mesma Graça de Paulo, me deleito nela, e louvo a Cristo Jesus por me ter feito como sou, da maneira que sou... Sinto a Graça do Pai fluir em mim, e sinto o fruir da Graça no meu ser, sabendo que de nada sou merecedor. Não pela minha justiça, mas por pura misericórdia, pela lavagem da regeneração e renovação do Espírito Santo que foi derramado em nós (Tt 3.5,6).
Penso que, se algum pupilo que passar por mim, tenha sentido o exalar da síndrome de Lúcifer no ar, ainda não fui capaz de arrancar o diabo que perturba a mente do noviço, ou mesmo do idoso.
Tenho que exercitar-me ainda mais na piedade para que em Nome da Graça, a síndrome do Lúcifer saia dos corações confusos.
Quanto a mim, sei em quem tenho crido, sei quem sou, sei de quem sou e sei para onde estou indo... Sigo na direção da Graça, sem me embaraçar com as coisas desta vida e desta epidemia, basta ser o escravo que sou. Basta para nós sermos servos do Grande Rei.
Ao servo de Deus, convêm saber que a síndrome de Lúcifer pode levar o professo em Cristo ao abismo de Satanás.

Amemo-nos uns aos outros. Sirvamo-nos uns aos outros. Sejamos menores do que os demais, basta para cada um ser como o Seu MESTRE JESUS.








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A síndrome de Lúcifer é um livro de Caio Fábio, acabei de adquirir.
Imagem do Google

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