terça-feira, 30 de agosto de 2011

A crise na Liderança Cristã


Líder é aquele que guia, por isso liderar implica em dirigir outros num determinado caminho para determinado propósito.
Assim, liderar em Cristo é conduzir outros a Cristo.
Liderar é também treinar e treinar com o exemplo.
Liderar não é simplesmente ser chefe, mandar, comandar, exigir, dar ordens, ser o "mais" e ter outros como o "menos".
Liderar é conquistar com o exemplo.
Liderar é inspirar confiança. Jamais deixar no "ar" interrogações, antes responder as perguntas.
A Liderança Cristã implica na condução, na orientação que o líder empreende em levar outrem para seguir a Cristo. E isso ele fará como paradigma de sua própria conduta, de sua própria vida. O apóstolo Paulo disse: "Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo" (I Co 11.1). Ou seja, o meu exemplo para vocês seguirem é o exemplo que eu sigo de Cristo. Se vocês me imitarem, estarão imitando a Cristo.
Afinal, como era a liderança de Jesus?
O exemplo-mor de liderança cristã deve ser Cristo.
Cristo como líder abaixou-se, e no cenáculo, na última ceia, deu-nos um exemplo a seguir: Tomou uma toalha   e com uma bacia de água lavou os pés dos discípulos. Lembrando que esse era o trabalho feito pelo menor serviçal de uma casa. Os viajantes quando chegavam de viajem, os donos de casa ofereciam água para lavar os pés devido a poeira do caminho nos pés, assim, os servos, os menores servos da casa deveriam lavar os pés dos viandantes. Cristo e os discípulos ao chegarem em Jerusalém, não tendo o menor dos serviçais, Ele mesmo serviu como servo, rebaixou-se, e abaixou-se como servo, como o menor dos servos e lavou os pés dos discípulos (cf Jo 13).
Na liderança cristã dos dias hodiernos vemos as coisas gigantescamente diferentes (com pouquíssimas exceções). Os líderes acham que são os maiores, os melhores, e que devem ser servidos. Pessoas devem se "abaixar e lavar os seus pés". Se acham verdadeiros representantes de Deus na terra, mas não seguem o exemplo maior de simplicidade, de humildade a que Cristo deu-nos o exemplo.
Vejamos que o Rei dos reis Jesus, veio ao mundo como servo. Se tivesse de seguir o exemplo dos reis, de Herodes, de Pilatos, de Cesar (como o imperador principal dos reis) deveria viver nos palácios, com roupas suntuosas, com escravos aos seus pés, com carruagens de cavalos e cavaleiros, mas não foi esse o exemplo de Cristo.
Ele veio servindo, seu transporte quando precisou foi um simples filho de jumenta, um jumentinho.
Viveu com o povão, como um dos do povo, sem orgulho, sem prepotência, sem querer ser mais que um servo.
O interesse de sua vida? Foi dar a sua própria vida pela vida dos que queria que fossem salvos.
Cristo como líder, entendeu as fraquezas dos liderados.
Cristo como líder, deu novas oportunidades.
Cristo como líder, não quis riquezas,
Não se importou com palácios.
Cristo como líder amou os seus discípulos e os amou até o fim (Jo 13.1).
A liderança cristã atual (com exceções) são os verdadeiros dominadores,
E Pedro já nos advertira: “...nem como dominadores...” (I Pe 5.3). Os que lideram o povo de Deus devem liderar não como dominadores.
Ao invés de servos, senhores do rebanho.
A liderança cristã está preterindo o ministério pelas posições elevadas da sociedade,
Em busca do “poder” de status, buscam a gnose secular,
Querem a proclamação dos seus nomes, não do Nome de Cristo.
Precisamos urgentemente despertarmos para seguir o exemplo de Cristo na liderança cristã,
Porque senão, seremos reprovados por Cristo.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

O Povo Brasileiro

O povo brasileiro é na verdade um povo complexo desde o seu nascedouro, isto porque ao descrever o povo brasileiro precisamos buscar sua origem, que não está apenas nos índios (os primeiros habitantes), nem nos portugueses (os colonos) e nem nos negros (os africanos trazidos como escravos da África), mas sim, no conjunto, no somatório desses povos.
O que impressiona ao olharmos pelo "retrovisor" do tempo, é que o povo brasileiro, desde sempre, busca sua identidade. O que somos de fato?
Os índios, com a chegada dos portugueses, ao tentarem se relacionar, entregaram suas filhas, suas terras, sua vida. Deixaram de viver o nativo para viver o novo, com suas ínfimas novidades, preferindo seus espelhos, suas facas... e entregando seus trópicos, seus costumes, sua liberdade.
Os negros, aqui chegando, foram obrigados a abraçar um "modus vivend" diferente do seu, pela sobrevivência precisaram se "brasileirar", absorvendo assim, uma nova conduta, uma "nova vida".
Desse conjunto de povos surge o nosso povo, que a princípio não é português (mas com influência portuguesa), não é índio (mas com influência indígena) e nem é negro (com influências africanas). 
Dessa forma não são ninguém, nem português, nem índio, nem negro. O que são na verdade? O que somos? Somos o Brasil, somos o povo brasileiro. E como desde "o ontem", continuamos vivendo para o outro, sem vivermos para nós mesmos.
Assim como nos dias de seu nascimento, onde se deixou de viver sua própria vida ( não em absoluto é claro, tendo em vista que a diversidade de nossa cultura, nos dá ou deixou traços fortes dos nossos primatas), mas tomou formas plurais de diversas outras culturas, da mesma forma continuamos hoje, tomando formas dos outros, se deixando levar pelos usos e costumes de outros, deixando de existir para viver o outro: Por quê se ouve tanto música em inglês e se canta, quando a maioria não entende nada? Por quê se assiste tanto cinema americano e se valoriza, quando temos bons e mestres-atores? Por quê vivemos o outro, se bem podemos viver nós mesmos? Por quê se valoriza tanto os de fora, quando aqui dentro e agora temos "matéria-prima" muitas vezes, e por vezes melhor.
O vício "dos nossos primeiros" se perpetua, vemos no "outro" o melhor e isso nos inferioriza, precisamos despertar e viver o nosso povo brasileiro.
Portanto, como somos, entre os povos, um povo diverso, complexo, multi-cultural, sejamos nós mesmos, o povo forte e capaz, sejamos simplesmente o povo brasileiro.





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PS: Esse texto fora um comentário feito partindo da afirmativa de Darcy Ribeiro, em seu livor: O Povo Brasileiro: "Ao contrário do que ocorre nas sociedades autônomas, aqui o povo não existe para si e sim para os outros", para uma prova de História Sociológica e Política do Brasil.
É claro que estamos evoluindo, estamos mais nacionalistas, apesar de que brasileiros ainda preferem deixar de visitar o Brasil, que diga-se de passagem é um país continente e que é um paraíso, onde não existe guerras e nem atentados e as pessoas, apesar das diferenças ainda podem sentar-se um ao lado do outro, seja branco ou negro, índio ou mulato, caboclo, mameluco, seja lá qual for sua etnia e cor, para visitar outros paises que são considerados primeiros mundos, mas que são preconceituosos e que não tem o mesmo calor humano em que existe no Brasil.
Aqui, onde temos uma nação de mais de 190 milhões de brasileiros, que fala a mesma língua e que estão ao redor da mesma bandeira, uma nação que luta, que cresce e que floresce como uma potencia mundial para as próximas décadas, devemos ter prazer de sermos brasileiros e de estarmos avançando cada dia e cada vez mais.
No entanto, o mais importante é sabermos que temos uma cidadania celestial e que pertencemos a um Reino que não é desse mundo, mas um Reino Eterno, o Reino de Deus. E que somos o "...seu povo", o povo de Deus.


João Pessoa - Brasil
Rio de Janeiro - Brasil


João Pessoa - Brasil





terça-feira, 9 de agosto de 2011

I Have a Dream - Eu tenho um sonho



Sonhar é preciso,
A vida humana precisa de sonhos,
Todos os grandes personagens que já passaram por esta vida tiveram sonhos.
O sonho é parte da vida real.
Em 1963, no seu grande discurso em Washington, Martin Luther King, Jr, expondo a respeito das divergências existentes entre os seus concidadãos americanos, mais precisamente em relação a segregação racial, em busca da igualdade pelos direitos civis, ele disse por várias vezes: I have a dream... (Eu tenho um sonho...).
Era um sonho de dias melhores entre os concidadãos,
Um sonho de vida igual entre brancos e negros.
Ele lutou por esse sonho,
Ele sofreu por esse sonho,
Ele morreu por esse sonho.
Verdade é que o Pr. King viu ainda em vida muito dos seus sonhos em andamento de realização, e, se hoje estivesse vivo, veria com prazer um negro no poder da maior potência mundial.
É importante sonharmos.
Já dizia certo sonhador: "É melhor sonhar a vida do que vivê-la, ainda que vivê-la seja ainda sonha-la" (Marcel Proust - Escritor Francês - 1871- 1922).
Outro sonhador expressou-se: "Sonho, logo existo" (Mário da Silva Brito).
Um sonhador da MPB nos deixou que: "Sonho que se sonha só é só um sonho que se sonha só, sonho que se sonha junto é realidade" (Raul Seixas).
É imprescindível sonhar.
O ser humano precisa de sonhos.
Quem não sonha não vive.
No entanto é preciso que entendamos que para a concretização dos sonhos não podemos ficar sentados, acomodados, esperando o sonho acontecer. Porque o sonho só se realiza quando lutamos, quando insistimos, quando planejamos, quando calculamos bem.
Os sonhos são projetos,
Os sonhos são alvos,
Os sonhos são desejos, anseios.
O sonho é a maquete da realidade.
Precisamos sonhar em sintonia com os sonhos de Deus (entenda-se aqui sonho como projeto de Deus).
Os alvos do Céu serão realizados.
Os objetivos de Deus sempre prevalecerão.
Porém é preciso que entendamos isso: Os sonhos de Deus serão sempre acima dos meus sonhos, assim sendo, preciso sintonizar os meus sonhos com os sonhos de Deus.
É preciso também estarmos atento para as oportunidades que a Providência nos dá utilizando de meios, de pessoas para a realização dos nossos sonhos.
Se quisermos sonhar uma utopia, jamais veremos a concretização desses sonhos.
Muitos já viveram utopicamente numa quimera jamais realizável,
E por isso viveram o surrealismo da vida,
Mas todos aqueles que queiram viver sonhando (projetando) que projete dentro dos sonhos (projetos) de Deus. Porque os projetos de Deus não podem ser frustrados (Jó 42.2).
Precisamos sonhar.
Precisamos ter sonhos.
I have a dream too.




quinta-feira, 4 de agosto de 2011

O ESTERCO DA MÍDIA

É claro que o conceito de Mídia é extenso, mas sumariamente poderemos dizer que Mídia são os meios de comunicação de massa, especialmente a TV e o rádio, podemos inserir aqui também os periódicos, bem como não deixar de lado a Internet.
O rádio é um meio de comunicação de massa bem mais antigo, chegou ao Brasil no final da primeira década do século XX, a Televisão por sua vez chegou ao Brasil nos anos 50 do século XX, e claro, esse meio de comunicação logo se estendeu para todo o Brasil.
Para falar a verdade, anos atrás era comum termos programas que falassem de cultura, da nossa cultura.
Mesmo as Telenovelas nos apresentavam histórias bem elaboradas a respeito do nosso recente passado. E aqui poderíamos incluir novelas como Escrava Isaura, Sinhá Moça, outras com o mesmo perfil histórico. Mesmo os programas de auditórios eram interessantes, os de comédia eram verdadeiras comédias. Havia o programa Caso Verdade que o interesse era demonstrar os acontecimentos que aconteciam no Brasil, baseados em fatos reais. Se parassem para ouvir um programa de rádio, poderia ouvir músicas com sentidos despertadores do intelectualismo, e daí poderíamos citar cantores de músicas popular brasileira que se poderia ouvir como Milton Nascimento, Chico Buarque de Holanda, Zé Ramalho, Caetano Veloso, Roberto Carlos e outros que cantavam suas vidas, suas histórias, suas dificuldades e a dos seus semelhantes, e que conclamavam por melhorias, por políticas de liberdade, por solidariedade entre os semelhantes, enfim eram verdadeiras músicas que transmitiam conhecimentos.
No entanto, hoje há uma verdadeira torrente de disenteria na Mídia brasileira, com poucas exceções, pois hoje, quando nos sentamos defronte de uma televisão para assistirmos quaisquer programas (com exceções), parece que estamos de frente de um verdadeiro randevu, onde a população é obrigada a receber uma verdadeira lavagem cerebral, com triângulos amorosos, filhos que batem nos pais, filhas que desobedecem pais e mães, onde a pornéia encontrou seu lugar para reinar, e o pior, regendo suas estratégias diretamente dentro dos lares brasileiros.
Se nos voltarmos para as músicas, atualmente a mente dos compositores está estagnada (com exceções), é: "vai descendo na boquinha da garrafa...", "lapada na rachada...", entre outras mediocridades que se toca ao ar livre, nas ruas, nas praças, nos programas, nos shows, é uma verdadeira imbecilidade sendo tocada para produzir mais estupidez mental.
Quem depende da Mídia aberta, está sofrendo esses excrementos dentro de suas lares. O esterco da Mídia quer moldar e está moldando o comportamento dos brasileiros, mas precisamos de cérebros pensantes que façam a diferença, que produzam intelectuais capazes de instruir o intelecto do povo, que façam o povo pensar, que produzam pessoas que não estejam sob o ópio dessa Mídia degenerada, e que sejam capazes de produzir mudanças, e produzir uma modelagem que faça o Brasil ser grande em academicismo cultural, moral e ético.  
É claro que temos que advertir a nós mesmos e a todos, que a Palavra de Deus é verdadeira e que, já nos advertira o Salvador que os últimos dias, seria como os de Noé e como os de Sodoma e Gomorra, e, será mesmo que já não estamos em dias em que a pornéia se especializou de forma mais alarmente do que aqueles?
Maranata, vem logo Senhor Jesus.     

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