Crise “(...) Manifestação violenta e repentina de ruptura do equilíbrio: Manifestação violenta de um sentimento: Estado de dúvidas e incertezas: Fase difícil, grave, na evolução das coisas, dos fatos, das idéias: Momento perigoso ou decisivo: Lance embaraçoso; (...) Tensão, conflito: (...)” (Aurélio).
A crise é sem dúvidas o momento de olharmos ao redor e verificarmos quem de fato esteve sempre ao nosso lado.
Na crise sabemos quem nos ama pelo que somos, e aqueles que estavam conosco porque estamos sem crise.
Na crise descobrimos o verdadeiro amor ou ausência dele...
Na crise, mesmo violenta e repentina quebrando o equilíbrio, vemos coisas que jamais perceberíamos se não estivéssemos em conflito.
Na crise vemos as sombras que acompanham os nossos passos,
Vemos o passado presente,
O futuro como algo impossível...
Na crise não adianta suplício e o adiamento de decisões,
Na crise ou morremos ou sobrevivemos,
Quando sobrevivemos somos verdadeiras “palmeiras do deserto”,
Vindo as tempestades de areia,
Tentam nos quebrar,
Nos arrancar,
Mas dobramos até ao chão,
E ao fim da tempestade voltamos a nos reerguer.
Mesmo no deserto ela ainda produz frutos...
A crise nos tira da zona de conforto,
Nos leva ao meio da guerra,
Da batalha...
E por vezes saímos feridos,
Transtornados...
Mas há uma Mão Amiga que nos segura,
Há uma Voz no interior que nos tranquiliza,
Há novidades...
Há projetos...
Há decisões...
Há revelações do que estava cortinado,
Abstruso,
Conseguimos enxergar o que os olhos naturais não viam...
Na crise uns choram e outros jubilam e endurecem,
Mas no final de tudo,
Sempre saímos vencedores,
De cabeça erguida...
Porque os furacões passam,
As nuvens negras se vão,
Os jubilosos e fortalecidos serão sempre quem esteve no centro da vontade de Deus.
E a crise aprofunda ainda mais nossas raízes no Divino,
Porque Ele já estabeleceu o Futuro antes que o início aconteça,
E o que acontecer na crise,
Foi projeto de Deus para nos dá o voo da liberdade,
Da vitória,
Da (shalom) completude em Deus.
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