domingo, 28 de outubro de 2018

I'll think... Eu vou pensar...




Sempre percebi anseios,
Não há quem diga que não os busquei.
Cada dia,
Cada momento um desafio.
Não copiei pensares de outrem,
Insisti em pensar.
Pensei,
Sonhei,
Lutei,
E os pratiquei.
Arrependi-me apenas daquilo que me fez pecar,
De todas as demais ações não há arrependimento,
Porque dentro de mim há um consenso de racionalidade,
De cálculo,
De suor.
Sei o que é sair no sol,
Na chuva,
No escuro...
Andando a pé,
De ônibus,
Andando acompanhado,
Solitário.
Compreendido,
Incompreendido.
Sei o que é um dizer falseado,
Conheço um punhal que perfura a alma.
Mas jamais,
Em hipótese alguma deixei de pensar,
De lutar,
De me levantar das quedas,
De limpar-me depois dos caimentos,
E de olhar pra frente.
Nunca abandonei os pensamentos,
Eles são sonhos que se concretizam quando avançamos,
Quando lutamos,
Quando insistimos.
Há “saber” e “saberes”,
Gosto da mistura de ambos,
Gosto de pensar “saberes”,
Construir saberes,
Gosto de lutar pelos anseios.
Admiro o pensar dos outros,
Gosto de ouvi-los,
Gosto de refletir,
Respeitar os pensares,
Mas gosto de juntar pensamentos,
E num momento,
Construir com autenticidade,
Sem falsidade,
Gosto de pensar.
Há um sem número de pensamentos,
De anseios,
De pensar,
Não posso parar,
Vou avançar,
Mesmo que as dores perfurem minha alma,
Sei que o “pensamento” de Deus está fitado em mim.
Nunca pensei em bajular,
Pensar pelos outros,
Pensar o inalcançável,
Basta um pensar no pensar de Deus,
E Fiat Lux,
Tudo se constrói,
Tudo se torna luz.
Não vou ter medo do escuro,
Do desconhecido.
Sem ansiedade,
Eu sei pensar,
Pensamentos abstratos que se tornam realidades,
Vou pensar a Verdade,
Não vou temer o hoje,
Vou pensar o futuro,
E o futuro é agora.
Vou pensar o amanhã,
Pensando o hoje,
Vou pensar,
Construir saberes com os pensamentos,
Vou lutar,
Vamos vencer,
Deus já viu no Seu Pensar,
Todos os meus pensamentos.








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Foto do Google, imagem adaptada

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

O projeto de Deus jamais poderá ser frustrado


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Oh! Deus,
Tu és acima de tudo e de todos.
Tua Grandeza não têm fim
“Que é o homem, para que tanto o estimes, e ponhas sobre ele o teu coração,
e cada manhã o visites, e cada momento o proves?”  Jó 7.17-18.
A Tua Mão me sustentou,
Quando o mundo girou em 360º,
Sei que foi Tua Presença em mim,
Aos Teus anjos destes ordens,
E o mundo parou.
Deus,
Dúvidas se dissiparam,
A fé aumentou,
Quando tudo girou,
Quando tudo parou.
Quem sou eu?
Mas eu quem sou?
Apenas uma folha soprada pelo vento,
Uma poeira,
O pó.
Mesmo assim Teu coração me amou,
Tua Presença me visitou,
Ao inferno e a morte ordenaste a Vida,
E a Vida se manifestou.
O vento não podia,
A barranca não podia,
Mas a Tua Mão entrou no tempo,
A Tua Promessa me fez vencedor.
Se eu olhar a gravidade e a sua força,
Foge as tentativas de explicação,
Só o Teu coração,
Só a Tua Mão,
Num gravíssimo risco de um giro no ar,
Nada pode explicar,
Apenas a Tua Mão.
Não perdes de vista os instrumentos que escolhes,
Mesmo quando andamos distante do centro,
Tua Mão me atraiu,
Meu ser no Teu colo caiu,
E me levas ao exato ponto da Tua Soberana Vontade.
Ao SENHOR gratidão,
Pela Tua Mão,
Pela Tua Bondade.
SENHOR,
Gratidão,
Pela Misericórdia,
Pelo Teu Amor,
Pelo Teu coração.

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Nem sempre o vencedor é o vitorioso: o tempo é quem dirá


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As guerras são vencidas com grandes batalhas travadas,
Mas, nem sempre o vencedor é o vitorioso.
Na realidade, a depender das guerras e das batalhas,
Apenas o futuro imprimirá o verdadeiro vencedor.
Se olharmos para a linha do tempo,
Verificaremos que muitos sofreram a derrota, mas venceram.
Quem pode esquecer Sócrates? (469-399 a.C)
Acusado de corromper jovens,
Pelo saber,
Como conhecimento,
Pela ética,
Pela justiça,
Pela verdade,
Por ter prazer em transferir a ciência sem a mesma prática dos sofistas,
Ele não cobrava para instruir,
E, diante do dilema de escolher entre não poder ensinar ou o morrer,
Preferiu o desconhecido do mundo pós-morte, do que parar de transferir saberes.
Foi vencido?
Não, sua morte o fez conhecido no mundo.
Seus dizeres,
Seus ensinos,
Seus conhecimentos...
Sócrates perpetuou-se nas academias.
E seus algozes?
Quais os seus nomes?
Perderam-se como uma pluma solta no ar.
Ah! Poderíamos falar de outros “grandes”...
Nelson Mandela (1918-2013),
Preso político,
Vinte e sete longos anos apartado do mundo,
Defensor da igualdade social,
Defensor da igualdade e dignidade humana,
Combalido pelos inimigos,
Incompreendido pela sua própria mulher,
Pela sua família,
E por fim preso.
Seria sua derrota?
Depois de vinte e sete anos preso,
Torna-se o prisioneiro político mais famoso do mundo,
Premio Nobel da Paz (1993)
Madiba  (nome do seu clã) e assim era chamado,
Ou Tata (pai) como também o chamavam,
Passou a ser considerado o pai de uma nova África do Sul.
No primeiro momento derrotado,
Mas por fim venceu a guerra.
Sem covardia,
Sem jogo sujo,
Unindo as divisões.
E os opositores?
Onde estão na história?
Não seria uma derrota para o Nazareno a Cruz,
Caifás e Anás o sentenciaram com o sinédrio,
Seria seu fim,
Sua derrota.
Mas o Sangue vertido,
E o “Está Consumado”,
Fez dEle o maior Vencedor,
E através do Seu Nome todos os que crêem também são vencedores.
“Na Sexta-Feira a morte matou Jesus”, mas no Domingo Jesus venceu a morte e ressuscitou.
Nem sempre "derrotas" configuram o fim,
Muitas delas são estruturas feitas para grandes projetos,
Para grandes guerras.
O sinédrio, Caifás, Anás... perderam-se no tempo,
Jesus continua Vivo.
Não importa se hoje abatido,
No chão,
Na lama,
Traído,
Esquecido,
Preterido,
Apagado,
Debaixo das cinzas...
O vento do Espírito vai assoprar,
As cinzas vão sumir,
E de novo ressurgira o tição tirado do fogo para aquecer outros carvões,
Outros tições,
Brasas de fogo se acendem.






terça-feira, 16 de outubro de 2018

O ontem, o hoje e o amanhã


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O ontem passou, deixou dores,
São cores cinzas,
Reflexo de guerras,
Um caos...
O hoje é reconstrução,
Paredes sendo fortalecidas,
Estruturadas...
As dores se vão,
As cores diversificarão,
Tão belas como o arco-celeste,
Indicando que os dias continuarão,
Que as feridas cicatrizarão,
E que as lágrimas se tornarão em festejos de alegria.
Escuto músicas,
Pássaros cantam,
Uma melodia...
É o “amanhã” chegando,
A Fé é a Esperança de que o “amanhã” será um “novo dia”.

domingo, 14 de outubro de 2018

O que me incomoda


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O que me incomoda

Há coisas que me incomoda:
Por trás do sorriso uma careta,
Por trás de um abraço uma punhalada,
Por trás do amor o ódio,
Por trás do bem o mal.
Há coisas que me amofina:
Ao invés da fidelidade a falsidade,
Ao invés do companheirismo a segregação,
Ao invés de pensar o futuro voltar ao passado.
Há coisas que me comprime:
Cruzar a via vendo um cego precisando de olhos que o guiem,
Menosprezar o mendigo que sucumbe de fome,
Empurrar para baixo alguém que está a beira do abismo.
Há coisas que me fatiga:
Dizer a mentira em lugar da verdade,
Apoiar a injustiça contra a justiça,
Ser subserviente por pura bajulação.
Há coisas que me deprime:
Valorar o desvalor para benefício próprio,
Amar a ambição,
Fazer de outrem degraus,
A autopromoção.
Há coisas que me enfada:
Dizer que o certo é errado,
Falar do que não se conhece,
Menosprezar a opinião do outro,
Pensar que sempre se está correto.
Há coisas que me azucrina:
Achar que deixou-se de ser humano,
Pensar que nunca pode tropeçar,
Medir outros com a régua que não se mede a si mesmo.




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Imagem do Google

sábado, 6 de outubro de 2018

Decisões


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Decisões

Em dado momento decidi nascer,
Numa disputa em querer ficar no ventre ou sair,
Impulsionado pelo Divino nasci.
Decidi viver,
Numa luta constante entre o não viver e o permanecer vivo,
O Divino me manteve vivo.
Decidi falar,
Entre o falar e o silêncio minha natureza não quis silenciar,
Assim sendo, falei, dádiva do Criador.
Decidi que não deveria ficar apenas no colo,
Em tropeços e quedas,
Decidi andar, e andei, corri, pulei...
Decidi que deveria aprender,
Outros me instigaram?
Sim, me coagiram a estudar,
Mas decidi aprender, e aprendi e estou aprendendo.
Decidi que quanto mais aprendo, mais devo aprender,
O aprendizado é uma constante da vida,
Nós jamais saberemos de tudo.
Decidi amar,
Entre prazeres e dores,
O amor é uma dádiva Divina,
Apenas quem abre o coração têm o prazer de amar.
Decidi não odiar,
O ódio é uma mácula na alma,
Algo corrosivo no ser,
Não se pode crescer com um sentimento que estagna, paralisa, imobiliza.
Decidi perdoar,
Só quem ama é capaz de perdoar,
O perdão abre caminhos,
Espaços,
Amplia o ser,
Só os fracos não perdoam,
Os fortalecidos pelo amor perdoam,
E os extra-ordinários esquecem a dor causada pela ferida do insulto,
Da difamação,
Da calunia,
Da incompreensão,
Da deslealdade...
Apenas os extra-ordinários são capazes.
Será que sou?
Quando somos filhos de Deus,
Sua Vida em nós nos habilita a não sentir as dores depois das cicatrizes.
Decidi perdoar...
Decidi avançar,
Parasitar no passado é apenas um retrocesso infeliz de quem não acredita na vida.
Decidi conhecer o mundo,
Não há nada lá,
Apenas prazeres supérfluos.
Decidi conhecer o Divino,
Quanto mais o busco,
Mais decido ir além, muito além...
Decidi não ser mais eu, mas ELE em mim.
Decidi viver o que o Divino Preordenou no Seu Decreto pra mim.



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