quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Nem sempre o vencedor é o vitorioso: o tempo é quem dirá


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As guerras são vencidas com grandes batalhas travadas,
Mas, nem sempre o vencedor é o vitorioso.
Na realidade, a depender das guerras e das batalhas,
Apenas o futuro imprimirá o verdadeiro vencedor.
Se olharmos para a linha do tempo,
Verificaremos que muitos sofreram a derrota, mas venceram.
Quem pode esquecer Sócrates? (469-399 a.C)
Acusado de corromper jovens,
Pelo saber,
Como conhecimento,
Pela ética,
Pela justiça,
Pela verdade,
Por ter prazer em transferir a ciência sem a mesma prática dos sofistas,
Ele não cobrava para instruir,
E, diante do dilema de escolher entre não poder ensinar ou o morrer,
Preferiu o desconhecido do mundo pós-morte, do que parar de transferir saberes.
Foi vencido?
Não, sua morte o fez conhecido no mundo.
Seus dizeres,
Seus ensinos,
Seus conhecimentos...
Sócrates perpetuou-se nas academias.
E seus algozes?
Quais os seus nomes?
Perderam-se como uma pluma solta no ar.
Ah! Poderíamos falar de outros “grandes”...
Nelson Mandela (1918-2013),
Preso político,
Vinte e sete longos anos apartado do mundo,
Defensor da igualdade social,
Defensor da igualdade e dignidade humana,
Combalido pelos inimigos,
Incompreendido pela sua própria mulher,
Pela sua família,
E por fim preso.
Seria sua derrota?
Depois de vinte e sete anos preso,
Torna-se o prisioneiro político mais famoso do mundo,
Premio Nobel da Paz (1993)
Madiba  (nome do seu clã) e assim era chamado,
Ou Tata (pai) como também o chamavam,
Passou a ser considerado o pai de uma nova África do Sul.
No primeiro momento derrotado,
Mas por fim venceu a guerra.
Sem covardia,
Sem jogo sujo,
Unindo as divisões.
E os opositores?
Onde estão na história?
Não seria uma derrota para o Nazareno a Cruz,
Caifás e Anás o sentenciaram com o sinédrio,
Seria seu fim,
Sua derrota.
Mas o Sangue vertido,
E o “Está Consumado”,
Fez dEle o maior Vencedor,
E através do Seu Nome todos os que crêem também são vencedores.
“Na Sexta-Feira a morte matou Jesus”, mas no Domingo Jesus venceu a morte e ressuscitou.
Nem sempre "derrotas" configuram o fim,
Muitas delas são estruturas feitas para grandes projetos,
Para grandes guerras.
O sinédrio, Caifás, Anás... perderam-se no tempo,
Jesus continua Vivo.
Não importa se hoje abatido,
No chão,
Na lama,
Traído,
Esquecido,
Preterido,
Apagado,
Debaixo das cinzas...
O vento do Espírito vai assoprar,
As cinzas vão sumir,
E de novo ressurgira o tição tirado do fogo para aquecer outros carvões,
Outros tições,
Brasas de fogo se acendem.






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