O Crepúsculo e a Aurora
O ocaso se vem,
Qual a luminosidade vai-se indo,
São momentos de reflexos,
Numa sombra que vem surgindo.
O crepúsculo do fim do dia,
Anuncia o entardecer,
O anoitecer,
A escuridão que se aproxima.
O horizonte fica cinza,
Os raios solares vão-se indo,
Apenas os momentos das últimas luzes,
É a negritude da noite surgindo.
Ah! À noite...
Misteriosa,
São segredos,
Numa quietude impetuosa,
Frente as introspectivas do pensante.
Na noite as dores,
Temores,
Sussurros inexistentes,
Ruídos do silêncio
Quando o crepúsculo chega,
Parece que tudo acabou,
E que a noite silencia os sonhos,
E que os sonhos parecem ilusões.
Mas vem a aurora,
Sempre depois da noite escura,
Os raios solares ferem a escuridão,
Clareiam as sombras,
Dá vida as flores,
Pássaros voam e cantam,
É possível enxergar as colinas,
É possível enxergar horizontes,
É possível mirar os sonhos,
É possível concretizar desejos.
O crepúsculo do dia,
Jamais ofusca a aurora de outro dia.
A aurora brilha,
O astro rei dá o seu sorriso,
Queima as trevas,
E faz brilhar a luz.
Quando Deus decide que o tempo da aurora chegou,
Não há medo de crepúsculos do dia,
Pois o amanhã vem,
Vem com as surpresas dos novos dias.
Espera minh’alma em Deus,
A aurora chegou,
O dia novo raiou,
Os sonhos se transformam em realidades.
Valeu a pena toda a noite,
A melancolia do crepúsculo,
A nostalgia do escuro,
Porque o dia raiou,
E raiou a Majestade Divina,
Os Seus Projetos são inalteráveis.
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