O Nazareno ensinou-nos a viver a Vida do Reino, e o exemplo maior é a Sua Própria Vida.
"Amai-vos uns aos outros, assim como Eu vos amei".
É o amor sacrificial, o amor que não busca os próprios interesses.
Nos primeiros dias da era cristã, os discipulos entregaram-se ao Reino de Deus. Não tiveram suas vidas por preciosa e lutaram em busca de um alvo único: A Glórificação do Nome de Jesus Cristo.
Se com muito ou com pouco, o objetivo maior era a Glória de Deus.
Se bem queridos ou preteridos, o propósito era a Glória de Deus.
Mesmo quando foram perseguidos pelos de dentro (os de sua própria nação), mesmo quando sofreram o ódio do Império Romano (os de fora), mesmo quando lançados nas arenas e tragados pelos leões, mesmo quando destituidos dos seus bens, o que os norteava era a Glória de Jesus Cristo.
Como o Cristianismo sofreu nos primeiros séculos!!!!
Desprezado,
Injuriados,
Amordaçado,
Caluniado,
Mal compreendido,
Mas fora isso o que Cristo vaticinara: "No mundo tereis aflições...".
O alvo deveria está em primeiro plano: A Propagação do Reino de Deus.
E essa propagação era o prazer dos cristãos, era a Glória de Cristo.
O Reino dos Céus deveria ser ensinado, professado, proclamado, desejado, anelado... O mundo deveria atentar que há um Reino em que os convida para que sejam súditos deste Reino.
Por esse Cristianismo os apóstolos e outros discípulos não tiveram suas vidas por preciosas, mas seguindo o exemplo do Rei, doaram suas vidas em prol de outras vidas:
Estevão fora martirizado, morto a pedradas,
Pedro fora crucificado de cabeça para baixo,
Paulo decapitado em Roma,
Mateus sofrera martírio na Etiópia,
Marcos fora arrastado por um animal nas ruas de Alexandria,
Lucas fora enforcado numa árvore na Grécia,
João fora lançado num caldeirão de oléo fervente e tendo recebido livramento de morte por Deus, fora lançado como marginal para Ilha de Patmos para ser devorado pelas feras (mas lá Deus lhe conservou a vida e lhe deu o Apocalipse),
Tiago, irmão de João, fora assassinado por Herodes,
Tomé fora amarrado numa cruz, mas pregou o Evangelho até o último suspiro de sua vida,
Matias fora apedrejado e decapitado,
Tiago, o menor, fora lançado de cima do Templo de cabeça para baixo e tendo ficado vivo, acabaram com sua vida a pedradas,
Bartolomeu fora arrancada a sua pele,
Judas (não o traidor) fora traspassado por flecha,
Felipe sofreu enforcamento em Hiérapolis.
Muitos outros sofreram danos mortais nas arenas,
Outros foram pendurados em postes e queimados,
Mas um era o alvo de todos: A Propagação da Completude do Evangelho de Jesus Cristo, Sua Glória.
O que dizer dos homicidas Nero, Domiciano, Decio, Diocleciano (Imperadores Romanos) e outros que tentaram acabar com o Cristianismo, levando multidões a sofrimentos e mortes.
Como sofreu o Cristianismo de Cristo.
Já com os acordos políticos entre o Estado Romano e a Igreja Cristã por intermédio de Constantino e mais tarde com a oficialização do Cristianismo como religião oficial do Império por Teodósio, começa-se então a haver uma verdadeira transferência do Cristianismo de Cristo, para o Cristianimo dos homens.
Quem não lembra que a presidência do Concílio de Nicéia fora de Constantino e não dos servos de Cristo.
Por que esquecermos que a Igreja Cristã que detinha o poder do Reino, começa a preterir esse poder em substituição pelo poder temporal, político?
Por que esquecermos da famosa necessidade de João Jejuador (Patriarca de Alexandria) de ser declarado Bispo Universal em oposição ao Bispo de Roma, Gregorio I, que acaba por ficar com o título de papa universal.
Precisamos nos lembrar dos servos do Cristianismo como John Wiclyff, John Huss, Savanarola, Martinho Lutero, John Calvino, Zwinglio, Zinzendoff, William Carey, Jorge Muller, John Wesley, Charles Finney, Spurgeon, Robert Kalley, Ashbel Green Simonton, Daniel Berg, Gunnar Vingren e muitos milhares de outros que jamais conseguiria enumerar. Precisamos nos espelhar neles, homens que tiveram como alvo a propagação do Nome de Jesus. E que sofreram em prol do Evangelho de Cristo, que sofreram pelo Cristianimo de Cristo.
Como é reconfortante nos lembrarmos do príncipe dos pregadores de seu tempo, Charles Spurgeon, como predicou o Evangelho do Reino e como recepcionou esse título que lhe deram: "Pereça o meu nome, mas seja para sempre o NOME DE CRISTO, JESUS, JESUS, JESUS, COROADO SENHOR DE TODOS".
Oh! Como precisamos nos referenciar por Cristo e pelos grandes homens que ele usou na Sua Igreja, no Cristianismo.
Ah! O Cristinismo de Cristo é o Cristianismo que prega, que proclama, que anuncia, que ensina, o Evangelho de Jesus, a Glória de Jesus.
Ah! Como sentimos falta dos Paulos, dos Pedros, dos Joãos, dos Mateus, dos Marcos, dos Lucas, dos Tiagos, dos Bartolomeus, dos Tomés, dos Matias, dos Estevãos... como sentimos falta de Cristo no Cristianismo dos Constantinos, dos Joãos Jejuadores, dos Gregorios, dos Bispos, dos Papas, e por que não dizermos de alguns Pastores.
O Cristianismo dos homens pregam seus próprios nomes, seus próprios reinos.
O Cristianismo de Cristo salva, o dos homens esquecem da salvação,
O Cristianismo de Cristo salva, o dos homens esquecem da salvação,
O Cristianismo de Cristo cura, o dos homens adoeçe,
O Cristianismo de Cristo liberta, o dos homens prende,
O Cristianismo de Cristo transforma, o dos homens deforma,
O Cristianismo de Cristo ama, o dos homens tratam com interesse,
O Cristianismo de Cristo aponta para o Reino dos Céus, o dos homens aponta para terra,
O Cristianismo de Cristo é Celestial, o dos homens é terrenal,
O Cristianismo de Cristo ensina ser servo, o cristianismo dos homens domina,
O Cristianismo de Cristo ensina a união, a unidade, a comunhão, o cristianismo dos homens ensina o individualismo,
O Cristianismo de Cristo ensina ser servo, o cristianismo dos homens domina,
O Cristianismo de Cristo ensina a união, a unidade, a comunhão, o cristianismo dos homens ensina o individualismo,
O Cristianismo de Cristo terá sempre "os sete mil" que jamais vai se dobrar diante do mundo, do consumismo, do poder estatal.
O Cristianismo de Cristo está hoje, firme e forte, pregando o Evangelho de Jesus, Sua Glória, Seu Advento num futuro muito próximo. E pode ser hoje!
Como cristão preciso responder se sou de Cristo, se vivo o Cristianismo de Cristo, ou se já me adaptei ao Cristianismo dos homens.
O Cristianismo de Cristo aguarda a Vinda do Rei Jesus.
O Cristianismo dos homens teme o retorno de Jesus.
O Cristianismo de Cristo diz: Maranata, Ora vem Senhor Jesus.