A história se inicia com um casal adotando uma criança (ou seja, duas). Catharine é a mais velha, ela tem sete anos de idade. A principio ela parece ser uma criança normal, mas a anormalidade fazia parte do seu dia-a-dia.
Ela aparece a principio como dominadora, mas na verdade é como se ela se protegesse de alguma coisa. Quando o pai adotivo chegou a noite para beija-la, durante a noite na hora de dormir, ela via como se fosse uma cena antiga que estava impregnada em sua mente e estava sendo aflorada naquele momento e assustada não quis ser beijada.
Na janela ela desenha com o dedo um homem enforcado. Durante a refeição não deixa o irmão comer, e quando recebe a reclamação, sai quebrando tudo dentro do quarto. A priori pensa-se na possibilidade de ser o período de adaptação. Mas os problemas vão se proliferando e durante a noite Catharine começa a ter pesadelos de um homem vindo e adentrando a porta do quarto e se aproximando dela.
Os problemas não pararão de crescer, ela furou o cachorro, matou os filhotes de passarinho, fez insinuações de sexo no “avô”. Empurra da escada o irmãozinho e quase o mata de bater com a cabeça dele no chão. No boneco que ela guardava sempre em seus braços ela guardava uma faca.
E como não podia descobrir o que acontecera com aquela garota, foram em busca de ajuda de onde receberam a criança para adoção, de inicio a senhora que era a líder do lugar não quis falar, mas numa outra oportunidade abriu o leque dos problemas daquela criança. E a mesma senhora levou a mãe adotiva no lugar onde se encontrara a tia do bebê. Ela se encontrava num prostíbulo e confessou que era violentada pelo irmão (pai do bebê) e como resistiu muito para não ser mais violentada, ele fora em direção ao bebê que era de um ano e oito meses, ele a estuprou e continuou a violenta-la por vezes.
Levaram a criança para uma clinica psiquiátrica e a médica dissera, depois que avaliara a criança que ela era uma espécie de “seriel killer” inconsciente. Agora se tornara difícil para o pai adotivo ama-la.
A médica disse que precisavam provocar a dor para que ela tivesse acesso ao mal. Fez trazer a reminiscência de Catharine o bebê de um ano e oito meses, e daí por diante começou o processo de cura.
Este caso é uma verdade que acontece nos dias hodiernos. Existem milhares de crianças que vivem nesse dilema devido a verdadeiros monstros que cometem tais delitos.
E é difícil amar pessoas com esses problemas, porque na maioria das vezes só trazem problemas e pensa-se que é impossível tratar e recuperar. Mas são pessoas que precisam amar e ser amadas, são pessoas carentes e sobretudo são pessoas, não são demônios e nem tão pouco uma espécie de animais. São pessoas anormais que precisam de muito carinho, amor, dedicação para uma real recuperação.
A Igreja, nós como Igreja, precisamos despertarmos para essas realidades e fazer a nossa parte: Amando, sendo pacientes, e acreditando na possibilidade da recuperação.
A Igreja é também uma entidade terapêutica, onde a partir de poder de Deus, do Amor, da Graça, da Misericórdia, pessoas são recuperadas dos seus traumas, libertadas dos seus traumas, das suas dores internas. A Igreja é um pronto socorro espiritual. Claro que jamais devemos preterir os profissionais, antes deve-se trabalhar em conjunto para a sanidade psicológica e espiritual de muitos casos semelhantes a esses.
Portanto, devemos ter um olhar "clinico" para as pessoas que apresentam comportamentos anormais, alí, na nossa frente, pode se esconder verdadeiros hecatombes psicológicos e espirituais, e a hora da Missão Integral da Igreja deve ser no momento exato, para os cuidados psíquicos e espirituais. Precisamos da sensibilidade espiritual, com uma cosmovisão sem preconceitos para a sanidade desses necessitados.
A Igreja é também uma entidade terapêutica, onde a partir de poder de Deus, do Amor, da Graça, da Misericórdia, pessoas são recuperadas dos seus traumas, libertadas dos seus traumas, das suas dores internas. A Igreja é um pronto socorro espiritual. Claro que jamais devemos preterir os profissionais, antes deve-se trabalhar em conjunto para a sanidade psicológica e espiritual de muitos casos semelhantes a esses.
Portanto, devemos ter um olhar "clinico" para as pessoas que apresentam comportamentos anormais, alí, na nossa frente, pode se esconder verdadeiros hecatombes psicológicos e espirituais, e a hora da Missão Integral da Igreja deve ser no momento exato, para os cuidados psíquicos e espirituais. Precisamos da sensibilidade espiritual, com uma cosmovisão sem preconceitos para a sanidade desses necessitados.
PS: Fiz esse resumo do filme assim que o assisti. Resolvi então publicar, pois considerei importante.
O filme é da direção de Larry Peerce.
Título original em Inglês: Child of Rage.
Título no Brasil: A ira de um anjo
Ano de lançamento: 1992