quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Autenticidade, viver o "ser" no "SER".



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Autenticidade é a “Qualidade de autêntico”. “Que é do autor a quem se atribui.”  “A que se pode dar fé; fidedigno: Que faz fé; Legalizado, autenticado;  Verdadeiro, real Genuíno, legítimo, lídimo.” (Dic. ABH).
Desde Aristóteles aprendemos que “...o homem é um animal político...”. Por isso vive em sociedade, necessita dela para viver politicamente.
Charles Taylor, nos leva a pensar num homem em sociedade, mas que tenha autenticidade, que possua um self, ou seja, um tipo de “retorno a si mesmo.” Talvez daqui e de outros estudos possamos verificar a ideia do individualismo, no entanto, é possível viver de forma autentica dentro do coletivo, em sociedade.
A idéia marxista (Juntamente com outros teóricos) de que “o homem é produto do meio”, produto de varias construções sociais, pode levar-nos a acreditar como  Jean-Paul Sartre, verificou, que ‘a essência do homem é não ter essência, a essência do homem é algo que ele próprio constrói, ou seja, a História.” Essa historia implicaria na existência e que todos os homens (e mulheres, é claro), na essência, foi na realidade construída a partir da existência de outros.
No entanto, se verificarmos cada ser, poderemos entender que cada um têm sua própria digital, sua própria pupila, sua própria originalidade, sua autenticidade.
Heidegger  vai nos trazer que o homem tem “algo”, “a este “algo” único e singular de cada homem, dá o nome de “ser” do homem”. Esse ser implica categoricamente que cada individuo possui seu self, cada ser humano é único em autenticidade, ou pelo menos deveria ser.
Deveria ser porque muitos vivem o “outrem”, em cada outro que se ver ele deseja ser, alguns não conseguem se identificar a si mesmos. Outros vivem uma inautenticidade, porque ainda não se descobriram no mundo, não se aperceberam de que são eles mesmos.
Aqui não se trata de uma idéia de egocentrismo, não é o “eu” como centro, mas o entendimento de que é um ser único, individual, capaz de ser simplesmente um “ser”. Não se trata de substituições de hábitos, de maneiras de agir... os hábitos advieram sim da cultura de cada um, no entanto, é preciso reconhecer-se a si mesmo.
Não acho interessante viver à sombra de outrem, viver na ilusória ideologia de que se deva repetir o que outros repetem, fazer porque outros fazem, dizer porque outros dizem.
Há que se voltar a si, mergulhar em si mesmo, descobrir o “eu” no próprio “ser”, e entender que é capaz de ir mais além.
Se há alguém para imitar, se há um paradigma a seguir, e há, é Jesus Cristo de Nazaré. Tendo em vista que Ele é o modelo para seguir, mesmo porque, como homem Ele viveu intensamente a humanidade, de maneira que a síntese para viver bem consigo mesmo e com o Divino, segundo Jesus, é “Amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.” Entretanto, mesmo aqui, o “eu” de cada “ser” não será removido, no sentido ontológico, mas cada um viverá sua própria autenticidade e essa vida autentica não minimiza em nada o seguir a Jesus, mesmo porque, você estará sendo você, escolhendo o seguir, fazendo sua própria devoção, entregando o seu “ser” ao Grande Ser do Universo.

Portanto, que tenhamos vida autentica. Que queiramos ser que o somos, e que saibamos o que somos, quem somos. Vivendo "sem máscaras", com "nosso próprio rosto". Quando descobrimos quem somos e quem ELE É, vivemos a plenitude do “ser”, no SER.


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Imagem do Google

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