segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Há o Fanal para indicar o caminho



Todos os dias somos testados,
Provados pela vida,
Numa equação de eventos,
Num somatório de circuitos enigmáticos.
Todos os momentos aprendemos a apreender,
Lições inimagináveis,
Que não queríamos conhecer,
Que não deveria acontecer.
Mas a vida é feita de emaranhados de redes,
São teias que precisamos entendê-las,
São caminhos que precisamos desenrolar,
Até que alcancemos o outro lado do labirinto.
Há sempre uma Luz,
Meu Fanal nos dias escuros,
Sei que estou em Sua direção,

Para caminharmos na Sua Projeção.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Recomeçar



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Recomeçar...
É o aprender a andar depois que desaprendemos os passos,
É o seguir a partir do marco zero,
É trilhar o novo,
Mesmo sem saber quais as esquinas que nos esperam...
Mesmo sem conhecer os caminhos...
É o levantar-se depois da queda,
Olhar para os lados, desconfiados de quem está nos vendo no chão,
Mas limpar a poeira e seguir sem olhar pra trás,
Porque afinal, pra frente é que se anda...
Atrás apenas a experiência dos caimentos,
Das frustrações,
Dos desprezos,
Dos projetos inconclusos,
Dos meneares de cabeças,
Atrás apenas o cuidado com as hecatombes da vida.
Recomeçar...
Depois de bicar a penha,
De sangrar o bico,
De depenar por meses,
Sem auxilio,
Sem visitas,
Só solidão...
E depois o vôo livre do renovo.
Recomeçar...
Depois de pular fora d’água,
Debater no solo quente e seco,
Procurar o oxigênio e não o encontrar...
Pular de volta ao rio,
Sentir o frio e a liberalidade da respiração,
Nadar como da primeira vez,
Mergulhar profundo,
Até encontrar a “Água Viva”,
As correntezas que nos levam além do físico e do imanente...
 Recomeçar...
Aprendendo a “linguagem...”
Pronunciando “silabas”,
Como quem por amnésia perdeu o falar...
Sentir o prazer de dizer palavras, frases...
Cantar e contar poesia...
Aprender as “cores...”
Ouvir uma melodia...
Admirar paisagens...
E se sentir parte do mundo...
Recomeçar...
Ouvir novamente a voz magnânima do Soberano,
Seguir Sua orientação,
E voltar a viver...

Viver recomeçando...





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sexta-feira, 18 de julho de 2014

Deus e o Seu Decreto

Num misterioso momento na Eternidade, O Onipotente decide criar,
A partir de um Decreto Único,
Quando nada em absoluto havia sido feito,
Ele viu o fim ainda antes que o início acontecesse (Is 46.10).
Não há como um Projeto de Deus sair do circuito pelo qual foi Planejado.
Todas as ações dos seres vivos foram vistas pelo Altíssimo ainda antes que qualquer delas viesse acontecer,
Por isso, para Deus nada é maravilhoso (Jr 32.27),
Ele não se surpreende com absolutamente nada,
Porque Projetou meios e fins para que seus Desígnios Eternos fossem executados no tempo.

"O homem pode mudar e muitas vezes muda mesmo seus planos por vários motivos. Pode acontecer que lhe faltou seriedade de propósito, não viu o que estava implícito no plano, ou podem faltar forças para realizá-lo. Mas em Deus nada disso se pode conceber. Seu conhecimento não é deficiente, nem seu poder, nem sua veracidade. Conseqüentemente, ele não precisa mudar seu decreto devido a um engano ou incapacidade de cumpri-lo. E não o mudará, visto que é fiel e verdadeiro" (A. A. Hodge).

O Ser Divino jamais se equivoca,
Não há quem possa fazer escapar alguém de Suas mãos (Is 43.13).
“Ainda antes que houvesse dia, EU SOU...” (Is 43.13),
O verbo Ser deve ser entendido como O que ERA, O que É, e O que sempre SERÁ.
A Majestade Suprema não criou marionetes,
Criou seres livres que agem dentro de Seu Projeto,
Executando aquilo que Ele Pré-ordenou desde os tempos eternos.
Os dias para Deus não são contados,
Ele é Ab Aeterno,
Não tem Princípio e nem fim...
Estou seguro nos Seus Decretos, SENHOR do Universo.

domingo, 1 de junho de 2014

A crise e a Shalom de Deus




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Crise “(...) Manifestação violenta e repentina de ruptura do equilíbrio: Manifestação violenta de um sentimento: Estado de dúvidas e incertezas: Fase difícil, grave, na evolução das coisas, dos fatos, das idéias: Momento perigoso ou decisivo: Lance embaraçoso; (...) Tensão, conflito: (...)” (Aurélio).
A crise é sem dúvidas o momento de olharmos ao redor e verificarmos quem de fato esteve sempre ao nosso lado.
Na crise sabemos quem nos ama pelo que somos, e aqueles que estavam conosco porque estamos sem crise.
Na crise descobrimos o verdadeiro amor ou ausência dele...
Na crise, mesmo violenta e repentina quebrando o equilíbrio, vemos coisas que jamais perceberíamos se não estivéssemos em conflito.
Na crise vemos as sombras que acompanham os nossos passos,
Vemos o passado presente,
O futuro como algo impossível...
Na crise não adianta suplício e o adiamento de decisões,
Na crise ou morremos ou sobrevivemos,
Quando sobrevivemos somos verdadeiras “palmeiras do deserto”,
Vindo as tempestades de areia,
Tentam nos quebrar,
Nos arrancar,
Mas dobramos até ao chão,
E ao fim da tempestade voltamos a nos reerguer.
Mesmo no deserto ela ainda produz frutos...
A crise nos tira da zona de conforto,
Nos leva ao meio da guerra,
Da batalha...
E por vezes saímos feridos,
Transtornados...
Mas há uma Mão Amiga que nos segura,
Há uma Voz no interior que nos tranquiliza,
Há novidades...
Há projetos...
Há decisões...
Há revelações do que estava cortinado,
Abstruso,
Conseguimos enxergar o que os olhos naturais não viam...
Na crise uns choram e outros jubilam e endurecem,
Mas no final de tudo,
Sempre saímos vencedores,
De cabeça erguida...
Porque os furacões passam,
As nuvens negras se vão,
Os jubilosos e fortalecidos serão sempre quem  esteve no centro da vontade de Deus.
E a crise aprofunda ainda mais nossas raízes no Divino,
Porque Ele já estabeleceu o Futuro antes que o início aconteça,
E o que acontecer na crise,
Foi projeto de Deus para nos dá o voo da liberdade,
Da vitória,
Da (shalom) completude em Deus.




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Imagem do Google

quarta-feira, 28 de maio de 2014

A prioridade da vida


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Em que consiste as prioridades da vida moderna?
No frenesi do querer ser único?
Do querer ser individualista?
Do querer ser visto e admirado?
Do querer conquistar planos e projetos “des-projetados” pelo Ser Infinito?
Do que consiste o desvairo de abandonar o “eu” interior?
E mergulhar no desconhecido de “ponta cabeça” num oceano ignorado,
Sem saber ao certo onde vai dar,
Onde se aprisionar?
De onde incide a ideia e o idealismo de que podemos ser donos da nossa própria vida, e que o Ser Divino está no além sem se importar com os desígnios de nossas decisões?
Mas que incongruência é essa de pensarmos que somos proprietários de nosso destino,
E que o Divino está de barba branca desorientado com o futuro e de óculos de graus elevadíssimos, ou quem sabe sofrendo de catarata?
De onde vem a ideia e o idealismo de um mundo moderno, onde os valores são relativizados, destroçados, adaptados ao nosso modus vivend?
Que canseira é essa de olhar pra dentro de nós e vermos que precisamos nos encontrar ao invés de querer cambiar o nosso verdadeiro “ser”?
Viveremos a ilusão de nos projetarmos na direção de “outrem”, de repetirmos suas quedas, seus deslizes, seus vazios, seus “silêncios ocultos”, suas dores infindas, suas decepções, o infeliz desejo de não ter feito o que deveria ter feito dentro do Projeto da Divindade?
Quais as prioridades da vida moderna?
Aprendermos e apreendermos conceitos, teorias, práxis...
E esquecermos o simples?
O essencial para o ser feliz?
O complexo é complicado demais para as limitações do ser humano,
E o tempo de vida é curto demais para pararmos no tempo.
A busca desenfreada por nossos “objetos” de desejo,
Nem sempre nos farão prósperos e felizes...
Que prioridades precisamos valorar para efetivar nossa real realização?
De que adianta realizarmos “tudo” e não realizarmos “o bem maior”?
E o “bem maior” é o está no centro da vontade do Ser Eterno,
E o bem maior é a vida,
É a família,
É o amor,
A cumplicidade,
A confiança depositada...
O bem maior é amar e ser amado (a),
É querer e ser querido (a),
O bem maior é a conquista e o troféu é a comunhão,
E a comunhão implica no que é meu é teu,
E o que teu é meu.
Os desejos são entrelaçados,
Os anseios são divididos,
O amor é a completude e a prioridade para quem quer viver feliz no mundo moderno.
Porque muitos já desistiram,
Porque muitos já cambiaram,
E muitos já conquistaram e se perderam nas conquistas...
Mas poucos, bem poucos ou nenhum,
Conseguiram viver a vida feliz sem o verdadeiro amor,
E o verdadeiro amor é reciprocidade,
O verdadeiro amor é cumplicidade,
O verdadeiro amor é cultivado,
Regado,
Cuidado,
Todos os dias,
Todos os momentos...
Por isso na correria do mundo mundo moderno,
Nas decisões de querer sempre mais,
Minha prioridade será sempre o amor.
E o amor nos fará conquistar o inconquistável...
Porque ELE nos faz sempre além daquilo que pedimos ou pensamos. 




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