sexta-feira, 20 de setembro de 2019

Somos por natureza miseráveis depravados



Resultado de imagem para depravação total
Miserável homem que sou

Para quem é teísta como eu, e crer na verdade da criação com suas implicações em relação ao ser humano,
Quem crer da mesma forma que eu, que o homem foi feito perfeito, mas caiu da perfeição e através dele entrou o pecado no mundo, com isso crer na hamartiologia.
Acredita como Paulo, como Agostinho, como Lutero... e como tantos outros que não podem se orgulhar pelo fato de ser considerado “perfeito”. Aliás, essa consideração já implica em imperfeição.
É atribuída a Martinho Lutero a frase: “Não somos pecadores porque pecamos; pecamos porque somos pecadores”. Ainda que nos colocassem num quarto fechado a cadeados e correntes, escuro, sem contato com nada e nem ninguém, ainda ali estaríamos nós, pobres pecadores.
Não é o fato de pecarmos que nos torna pecadores, pecamos porque é a nossa natureza. Fomos afetados pelo maldito vírus, ele passa de ser humano para ser humano.
“Em mim, isto é, na minha carne não habita bem algum, miserável homem que sou...” (Paulo)
“A depravação total” (Agostinho) está no ser humano. Independente de ele ser pastor, padre, papa, ancião, patriarca, monge, abade... o homem é um ser depravado.
“Porque do coração é que procedem os maus intentos, homicídios, adultérios, imoralidades, roubos, falsos testemunhos, calúnias, blasfêmias.” (Disse Jesus). Não podemos nos iludir que somos melhores, perfeitos, que somos uma categoria de gente acima das demais por nossos próprios méritos. Não somos! Somos malditos pecadores depravados, degenerados.
Somos tão molestos que “...todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades, como o vento, nos arrebatam.” Is 64.6.
Somos seres tão putrefatos que se nos arrogarmos de dizer que somos santos por nossos méritos, enganamos a nós mesmos e somos mais um mentiroso (I Jo 1.8).
O que fazer se o mais justo que façamos é um trapo de sangue impuro?
Dentro de nosso ser só existe malignidade, miséria, engano.
O que fazer?
Passar pelo novo nascimento em Jesus Cristo pelo Espírito Santo (Jo 3).
Ser nascido não da carne, mas do Espírito e deixarmos ser guiados pelo mesmo Espírito (Gl 5).
Quando o Espírito de Deus tiver liberdade plena de nos transformar no novo ser, de nos recriar (espiritualmente), entenderemos que o mundo precisa de Deus e que Deus conta com cada um de nós.  



____________________
Imagem do Google

Translate

Arquivo do blog