terça-feira, 1 de setembro de 2015

Ser cristão hoje e ontem


Fico imaginando a respeito do "ser cristão"...
Tento realmente fazer uma analogia dos cristão primitivos, daqueles que estiveram com Cristo, dos que andaram com Ele e também daqueles que fizeram parte do cristianismo dos primeiros séculos.
Fico pensando na dificuldade que se tem de comparar o amor de Cristo, por Cristo, para Cristo e em Nome de Cristo dos primeiros cristãos, da Igreja Primitiva, dos crentes primitivos e da atual "igreja"...
Preciso tentar fazer-me entendido, e explicar que Igreja implica no Corpo de Cristo, formado pelo organismo vivo, através de seus membros... E fazer a distinção entre essa Igreja e as "igrejas organizações".
A Igreja Organismo permanece intacta, pura, verdadeira, sem mácula... aguardando o Dia da Redenção.
Enquanto a "igreja organização" parece estática, mórbida, cheia de mundanismo dos membros e líderes... cada um olhando para o seu próprio umbigo.
Hoje ser cristão é ter status,
É politicamente correto,
É mídia,
É conforto,
E é também terapêutico para o "eu".
O cristianismo de Cristo dividi o pão com o carente,
O cristianismo dos homens é egocêntrico,
É Deus por todos e cada um por si.
O cristianismo de Cristo procura a ovelhinha ferida, maltratada, que se perdeu no caminho... embora tenha-se noventa e nove no redil, o cuidador vai em busca da perdida, da maltratada, da ferida...
O cristianismo vivido, ensinado por Cristo e pelos seus primeiros seguidores é um cristianismo de prática, sobretudo de amor a Deus e ao próximo.
A "igreja organização" é de amor privado, do "eu", do benefício próprio em detrimento ao verdadeiro cristianismo.
Os "cristãos" dessa era, diga-se claramente: Muitos cristãos dessa era (para ter a exceção de alguns) estão enganando-se a si mesmo.
Falam de forma pérfida,
Vivem na ignomínia de vituperar Cristo e o Seu cristianismo,
Falseando a verdadeira "imago dei" em suas vidas.
De maneira tal que vivem acompanhando a Igreja, mas não são Igreja.
Muito presto o SENHOR da Igreja começara a apresentar os que são e os que não são Igreja.
Maranata!!! Vem SENHOR JESUS.








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sexta-feira, 29 de maio de 2015

O tempo vai passando



O tempo passa...
Os anos...
Os meses...
As semanas...
Os dias...
As horas se vão...
Minutos...
Segundos...
Há um sentimento interessante em mim...
De perdas e ganhos...
Não se trata de valores monetários...
São valores para além do econômico...
Vejo pessoas que passam em minha mente,
Mas que não podem materializar-se...
Se foram para além do físico...
Vejo espaços geográficos que foram transformados...
Até mesmo antigas arvores se foram,
Construções ocupam seus lugares...
O tempo... “O tempo não pára...”
Já vi estrelas luminosas...
Como pedrinhas brilhantes, milhares de milhares, já às vi ocupando o espaço escuro do céu...
Já vi temporais que faziam a chuva cair como em redemunho...
Vi trovões que abalaram estruturas...
Vi raios e relâmpagos que clareavam a noite...
Vi o certo virar errado,
E vi o errado tornar-se certo...
O tempo, o tempo corre...
A vida humana é tão limitada...
O tempo se foi,
E vai-se indo...
O tempo, o tempo continua...
Já vi o céu totalmente azul,
Sem nenhuma nuvem....
E já o vi completamente coberto com nuvens...
Elas conseguem cobrir o céu?
Depois dessas que vemos a olho nu, ainda existem outras,
Depois destas outras, somem as nuvens...
E há um azul infinito...
Já senti frio como se tivesse em pé numa barra gigante de gelo...
Já senti calor tão extremado, para além dos 50º C...
Já flutuei com meu peso em cima das águas...
Já afundei nas águas...
Já mergulhei até encontrar o solo úmido e gelado...
E depois voltei...
Já entendi que sou um peixe fora d’água...
Não sou um peixe aquático...
Sou um peixe das avenidas
Das ruas,
Das vielas,
Das praças,
Das veredas,
Dos vales,
Dos montes,
Do deserto,
Do campo,
Sou um peixe terreno...caminhando para o eternal...
Sigo nadando nesse oceano terrenal...
Caí para aprender a andar,
E levantei,
E aprendi...
Quem não cai novamente quando inventa de pedalar?
Já caí e aprendi, e pedalei...
Já saltei muros...
Pulei riachos...
Já corri na chuva...
Tem como correr da chuva?
Molhei-me e me sequei...
O tempo... o tempo se vai...
Já aprendi coisas que não deveria ter aprendido,
E já ensinei o que não aprendi,
Mas mesmo o que não deveria ter aprendido,
Me ensinou a aprender...
A vida... a vida é um grande espetáculo...
Fico imaginando...
O tempo passa tão rápido e nem notamos,
Sei que há um caminho longo a seguir...
Haverá pedras,
Tranqueiras,
Barreiras,
Vales,
Montanhas,
Desertos,
Avenidas,
Ruas,
Becos,
Vielas,
Praças...
Lugares...
O tempo vai chegando...
Vai nos ensinando...
E há tanta coisa para aprender...
“Só sei que nada sei...”
E há tanta coisa para ensinar...
Preciso aprender...
E o tempo segue...
Sei que vou saber...
Nesse ativismo do tempo,
Vou aprender com o tempo.














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