quarta-feira, 30 de novembro de 2016

"Ontem" já vivemos mais o Sagrado

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Algum dia já vimos o céu mais azul,
Ouvimos cânticos mais belos,
Presenciamos mais amores...
Em algum tempo já testemunhamos mais pureza,
Sentimos mais santidade,
E fomos mais devotos...
Na aurora já tivemos mais fé,
Sentimos mais o poder do Onipotente,
E já fomos mais presentes...
Hoje em dia o céu parece mais distante,
Os cânticos não têm a mesma melodia,
E o gélido sentimento petrifica os corações...
Nos dias hodiernos o testemunho é mais do “ego”,
Em muitos casos viramos profanos,
E já não vivemos mais em contemplação...
Na contemporaneidade racionalizamos o místico,
Vivemos mais “vazios”,
E estamos mais ausentes...
O que fazer?
Voltar ao primeiro amor.

Ontem vivemos mais o Sagrado,
Mais consagrados,
Mais reflexivos,
Com o Céu mais sintonizados.
Hoje mais dispersão,
Mais preocupação,
Mais ativismo,
Mais apartados do Infinito.
Ontem mais santos,
Mais puros,
Mais dependentes do Altíssimo.
Hoje mais individuais,
Com orações casuais,
Cada um querendo seguir sua própria direção.
O que fazer?
Voltar ao primeiro amor.

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Epopeias sendo Escritas por Deus

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Às vezes queria dizer coisas,
Falar palavras,
Interpretar os dizeres,
Externar vocábulos que estão no recôndito.

Às vezes um verso,
Uma poesia, poema...
Transferir as epopéias que me passam na mente,
Um soneto,
Uma canção,
Uma voz,
Uma palavra.

Às vezes uma perfuração,
Um aperto no coração,
Uma lágrima,
Um rosto com sentimentos vazios.

Às vezes as flores,
O vento,
As aves,
O cheiro do mar.

Às vezes as nuvens,
A luz do dia,
O clarão esplendoroso do sol,
O canto dos pássaros,
Emolduram horizontes.

Às vezes o escuro misterioso da noite,
O silêncio,
As estrelas,
Os “ruídos estranhos”,
E o grito da alma.

Às vezes sem explicações,
O finito se finda,
O Infinito fica distante,
Emoções,
Solidão,
Palavras que não saem.

Às vezes é o teste,
A prova,
O Arquiteto do Universo construindo seus fundamentos,
Os alicerces,
As paredes,
Tudo aquilo que Ele já previu antes que o inicio acontecesse.

Às vezes o Oleiro,
Amassando o barro,
Tirando as impurezas,
Passando no torno,
No forno,
No fogo.

Às vezes é apenas parte do último cálice.

Depois a alegria,
Poesia...
Poemas...

Epopéias construídas pelo Dono da História.




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quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Nostalgia


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Nostalgia...
Um sentimento sem explicações,
Não apenas nos exilados da pátria,
Mas “exilados” por algumas situações.
Algumas vezes sente-se em estado nostálgico,
Quando pensamos em alguns momentos do passado.
É uma coisa entre a saudade e aquilo que deixamos de fazer.
É o que fizemos e não podemos mais retornar a fazer.
Nas fotos antigas,
Nas lembranças passadas,
Nos lugares que já se esteve,
Numa música cantada,
Numa brincadeira,
Numa lágrima...
Da escola,
Dos amigos,
Dos que passaram pela nossa vida,
Levando algo nosso,
E deixando deles em nós.
São sorrisos,
Pulos na chuva,
Numa tentativa de passar debaixo do arco-íris,
De amados (as) que já se foram,
E das mudanças de alguns que ainda estão...
Saudade,
De sonhos de olhos abertos,
De futuro incerto,
De bobagens que eram tão sérias,
São momentos inconclusos do aoristo.
Certezas do infante,
Decepções delirantes,
Amargas cicatrizes do “ontem”.
Nostalgia,
É um sentimento de vazio,
Um assombroso e metafórico frio.
É um aperto no peito,
Uma sensação de passamento,
Uma triste lembrança,
São palavras silenciosas no recôndito da alma,
Que começam a gritar,
Uma incongruência entre o ideal e o real,
Entre as sombras e a claridade,
São momentos surreais da humanidade.
Nostalgia,
Um rápido tosquenejar para o pretérito,
Ou uma ansiedade pelo futuro,
Uma vontade deliberativa de ver concluso os alvos,
Particularidade do ser humano.
“Aquietai-vos e sabei que Eu Sou Deus”, nos conforta O Soberano.


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domingo, 16 de outubro de 2016

Um ponto fraco

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Todo o ser humano dotado do inteligível, tem seus pontos ininteligíveis.
É quase impossível a um avarento não adoecer quando não conseguir gerir lucros para si. Mesmo conseguindo o máximo, ele sempre vai querer mais... é o insaciável desejo de ter mais.
Ao glutão, é capaz de vomitar o que está dentro, para poder comer mais.
Aquele que tem o vício do furto (ou a cleptomania), é capaz de, colocar um objeto seu em determinado lugar, e depois passar e”furtar”, só para suprir seu desejo de furto.
É possível verificar numa pessoa que não segura segredos, estarem com uma compulsão terrivelmente danosa para passar pra frente a conversa.
Há aqueles doentes por aquilo que é do outro (inveja), ele sonha ser o outro, gostaria de ter seu físico, seu nome, seu trabalho, enfim, ele não suporta o outro, porque deseja ser o outro.
Há aqueles que não conseguem olhar para alguém sem fazer pré-julgamentos, mesmo que seja a melhor pessoa do mundo, ele sempre olhara desconfiando, buscando alguma falta, alguma falha.
Há outros que não se dominam com a inverdade, é perito em mentiras, não conseguem passar uma conversa sem criar uma estória mentirosa.
Há outros que não conseguem deixar de olhar com desejos para o sexo oposto, mesmo que tenha a melhor companhia ao seu lado, não consegue se dominar.
Há ainda outros que não dormem se não ouvirem uma boa música, ainda que isso incomode outrem.
Outros dormem com a TV ligada,
Outros se sentem inferiores,
Outros se sentem superiores,
Uns são mordazes quando falam,
Outros falam de forma demasiadamente rebaixada,
Uns dizem não a tudo,
Outros não sabem dizer não,
Outros são sistemáticos, fleumáticos,
Outros bagunçados.
Outros não dizem uma frase sem dizer um palavrão,
Outros gostam de humilhar,
Ouros são especialistas em bajular,
Outros tem tendência de ver porneia,
Outros são amantes de si,
Outros são legalistas,
Outros tão liberais que chegam a serem libertinos,
Ainda outros dormem cedo demais,
Outros quase não dormem....
São falhas da nossa natureza caída...
São pontos fracos que não conseguimos dominar...
Se num desses ou noutros muitos ainda estivermos fragilizados,
É a falta de andar em Espírito,
Quem anda em Espírito tem os pontos fracos sarados, sanados, curados...
Quem é de Cristo crucifica sua carne e suas paixões,
Vive crucificado para o mundo,
Marcado com as marcas da Cruz (do Evangelho),
E o maligno não o domina.

Vivamos em Espírito e não satisfaremos os pontos fragilizados da carne.


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