O cristão deve ser um pensador,
deve ter a capacidade de perscrutar os ditames do mundo, sejam estes: Da
Política, da Sociedade, do Homem em si, bem como da (s) Religião (ões).
A incapacidade do homem (mulher)
de analisar criticamente faz do ser humano uma marionete das classes dominantes,
sejam essas classes oriundas de quaisquer meios que estejam no domínio.
O Cristo não se fez de fantoche,
antes, contra tudo e todos que dominavam de forma incongruente, inconsequente,
ilegalmente (“ainda que legalizados”), Ele se fez de revolucionário, de alguém
que a despeito do desgoverno político e moral, propagou com intrepidez a
moralidade, a renúncia ao egocentrismo, a VERDADE contra o desvario de homens
que se diziam representantes de Deus com suas lisonjas e falseamentos do que
era a Verdade.
Ser cristão não é conceber “verdades enlatadas”,
é avaliar como os bereanos, buscar na Fonte (na Palavra de Deus), averiguar
pelo exemplo dos que falam, se suas praticas condizem com seus dizeres.
Ser de Cristo é seguir Seu
Paradigma, viver o que fala e falar o que vive.
A capacidade de pensar, de
refletir, de analisar, de penetrar no profundo, de ter criticidade lógica, de
não ser levado por ventos de doutrinas
que não está implícito e nem explicito nos ensinamentos de Jesus, não o deixa
cético, não o deixa leviano, nem o deixa desprezível, antes o deixa inteligível
quanto ao verdadeiro cristianismo (do amor ao próximo, do amar até quem se faz
inimigo), quanto a verdadeira função do ser pertencente a Cristo, do não
acordar com legalismos e nem radicalismos teológicos (para não dizer de usos e
costumes), e nem tão pouco para ver o mundo como algo wonderful, sem ter a capacidade critica de pensar no bem-estar de
todos e lutar por isso.
Portanto, que sejamos cristãos
bereanos, capazes de analisar logoi
(palavras) e práxis (práticas),
sejam de ordens políticas e eclesiásticas, e seguir na direção de Cristo, seguir na direção do AMOR.
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