Sempre valerá a pena

Sempre valerá a pena

Vale a pena sentir a dor,

Vale a pena chorar,

Vale a pena a tristeza,

Vale a pena as dificuldades,

Vale a pena os desprezos,

Vale a pena as incompreensões,

Vale a pena os arranhões,

Vale a pena as quedas,

Vale a pena as derrotas,

Vale a pena quando não entendemos mais...

É sempre um processo de aprendizado,

De maturação,

De construção,

De enlevo.

“A vida não se resume a festivais”. (G.V)

A dor produz resistência,

O choro produz a sensatez,

A tristeza produz a experiência,

As dificuldades produzem a resiliência,

Os desprezos produzem a sensibilidade,

As incompreensões produzem a reflexão,

Os arranhões produzem mais atenção,

As quedas produzem o cuidado,

As derrotas produzem o recomeço.

É difícil derrotar um resistente,

É difícil enganar um sensato,

É difícil encantar um experiente,

É difícil fazer desistir um resiliente,

É difícil passar desapercebido um sensível,

É difícil se apressar quem reflete,

É difícil o atencioso não ver os detalhes,

É difícil o cuidadoso não conhecer os perigos,

É difícil quem sempre recomeça não alcançar os alvos desejados.

Por isso vale muito a pena sofrer os impactos,

Sempre há aprendizado,

Sempre há resistência,

Sempre há sensatez,

Sempre há experiência,

Sempre há resiliência,

Sempre há sensibilidade,

Sempre há reflexão,

Sempre há atenção,

Sempre há cuidado,

Sempre há recomeço.

Depois da dor o prazer,

Depois da lagrima o sorriso,

Depois da tristeza a alegria,

Depois das dificuldades as resoluções,

Depois dos desprezos o abraço,

Depois das incompreensões o entendimento,

Depois dos arranhões as cicatrizes,

Depois das quedas o sacudir a poeira e o dar o volta por cima,

Depois das derrotas as vitórias.

Tudo é questão de tempo,

Deus sempre trabalha para aquele que nEle espera (Is 64.4).

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Apenas amor

Apenas amor

Inexplicavelmente o Ser Magnânimo amou (Jo 3.16). Não há como tentar dizer por palavras o quanto é indizível a intensidade, a largura e a profundidade desse amor.

Os gregos utilizam algumas palavras para amor, entre elas: Eros (ἔρως érōs) que implica no amor entre o homem e a mulher com a conotação sexual; Philia (φιλία philía) que é o amor fraterno, de amigos; Storge (στοργή storgē) que é o amor de família; e o Ágape (ἀγάπη agápē) que é o amor incondicional, o amor do sacrifício.

O Ser Divino observou (mesmo antes do tudo acontecer) o Mundo inteiro, e ELE mesmo verificou que todos os seres humanos na sua imperfeita condição de pecador afastou-se de Deus. Poderia o Ser Perfeito ter de uma vez por todas destruído a humanidade, mas não, ELE procurou a Reconciliação através do Seu Único Filho.

Em todos os amores, verificaremos condições, mesmo no amor Storge, que é o amor entre os familiares, há condicionantes, mas no amor Agape não há condições, é algo incondicional. Simplesmente uma atitude unilateral de Deus. ELE amou por quis amar. Amou porque Sua Essência é amar.

Quando verificou desde ab aeterno a degeneração do homem, seu estado miserável e condenável, ELE simplesmente AMOU. Claro que a depravação do homem causa separação entre este e DEUS, causa a ira de Deus, mas Sua Essência de AMAR é mais profunda do que qualquer situação, aliás, o AMOR perdoa, o AMOR apaga os piores pecados, o AMOR é capaz de sarar as chagas mais infames da vida do homem.

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira...”, não nada que possa ser comparável. Apenas AMOR.

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A CERTEZA DA FÉ

A CERTEZA DA FÉ

É muito comum ouvirmos a respeito da fé. E muito mais comum ainda afirmar que se tem fé. Mas, o que seria de fato a fé e a certeza da fé?

O mais clássico conceito e definição de fé está em Hebreus, quando o autor taxativamente declara: “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem.” Hb 11.1. O autor de Hebreus segue afirmando em relação a fé.

Fé é certeza na esperança, ainda que a esperança não esteja palpável, visível. Aliás, o próprio autor vai deixar claro que a fé é ver o invisível.

É preciso, porém, entendermos que a fé não depende da mera expectação humana. É preciso mais do que a mera expectativa humana para que a fé se configure. É preciso que haja a ação do Espirito Santo como doador da verdadeira fé para que vejamos o invisível e digamos o indizível.

Paulo, o apóstolo, vai falar da fé como elemento necessário e de relevância singular da vida daqueles que professam o Senhor Jesus. Vai trazer a reminiscência de que “O justo viverá da fé”. O combustível, o alimento, o que produz vida no justo é a fé. Mas o próprio Paulo vai nos instruir que a fé é dom de Deus (Rm 1.17; Ef 2.8).

Em Efésios 2, Paulo inicia falando da ressurreição (vivificou) que Deus em Jesus operou em nós, já que estávamos mortos em ofensas e pecados. Logo temos que, morto não tem fé. É necessário a ação do Espírito para que tenhamos vida, e vivamos pela fé.

Viver em fé e pela fé ou através da fé, implica numa vida de certeza em relação as PROMESSAS maravilhosas de Deus contidas em Sua Palavra.

A Palavra de Deus é vida, é viva e produz vida.

Não há como não se cumprir o que Deus disse, pois, já afirmou o sacro escritor neotestamentário: Seja Deus Verdadeiro (Rm 3.4) e é impossível que Deus minta (Hb 6.18).

Logo, se é impossível Deus mentir (e é impossível), logo todas as Suas Promessas são verdades. Por Jesus Cristo o sim e o amém (2 Co 1.20) está em ação pelo Espírito da Verdade. E se o Espírito da Verdade testifica dentro de nós de que Deus é Fiel para cumprir todas as Suas Promessas, é só aguardarmos, termos a certeza absoluta de que Fiel é o que Prometeu.

Portanto, a fé pelo Espírito testifica no nosso espírito que somos filhos de Deus e herdeiros dEle e co-herdeiros de Seu Filho. Se a herança de Deus está em nós, e se é verdade que o Espírito de Deus está operando em nós, é impossível que Suas Promessas não se cumpram.




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O Santo de Israel tem interesse pelo mais vil pecador

O Santo de Israel tem interesse pelo mais vil pecador

Is 1.18 “...ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a lã.”

            A Nação estava completamente submersa em pecados. A liderança havia se corrompido, eram os dias de Acaz, o rei que fez passar seu próprio filho pelo fogo, sacrificando-o a Moloque no vale de Hinom (II Cr 16.3,4; II Re 16.3). Deixou Judá contaminada, suas ruas tinham pecados, seus sacerdotes (não todos) desviados, os profetas (não todos) sem proferirem as verdades de Deus e o povo aprofundou-se numa crise espiritual.

            As vestes de Judá estavam imundas, sujas, vermelhas como sangue. Trapos de imundície eram a justiça praticada por eles, e Deus resolve julgar a Judá pelas abominações, pelos pecados, pelo desrespeito a Deus. O povo estava andando sob o comando de deuses pagãos, era abominação para o SENHOR DOS EXÉRCITOS.

            No entanto, como sempre, Deus sai através de Isaías em busca do povo. Venham, conversem comigo, sejam sinceros, “...ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata...” (vermelho muito vivo), mesmo que estejam como o carmesim (muito vermelho), “...eles se tornarão brancos como a neve, como a branca lã.

            No mais Alto Lugar de Sua Habitação, ELE procura quem de fato queira receber Seu Amor, Seu Perdão. Não, não interessa a cor do seu pecado, a sua infração, o seu delito, o seu crime, Ele é Advogado. A Essência do Deus Santo, é santificar o imundo, o pecador, o mais vil de todos.

      “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” Jo 3.16

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Quem está me dominando?

Quem está me dominando?

A quem dermos direitos sobre nossa vida,

Ele será o nosso senhor,

Se o Espírito estiver nos dominando,

ELE é o Nosso SENHOR.

A quem obedecermos às ordens,

À esse devemos lealdade,

À esse servimos.

Se estivermos sendo leais aos nossos desejos carnais,

Estamos servindo ao pecado que está nos dominando,

Mas se lutarmos contra a nossa natureza,

Com a ajuda do Espírito Santo,

Venceremos a batalha e a guerra,

E então o Espírito Maravilho de Cristo dominará todo o nosso ser.

Há uma luta profunda e interna,

Invisível aos olhos,

Que nos bombardeia constantemente,

E seu desejo maior é a nossa queda.

É uma luta de “nós” contra a nossa natureza pecaminosa,

É o nosso espírito que rejeita a natureza carnal, depravada,

Porque o Espírito nos informa que somos de Deus,

E se somos de Deus,

Não podemos deixar-nos ser dominados pelo pecado.

Não há opções,

Ou servimos a um ou ao outro,

Ou ao pecado,

Ou ao Espírito de Deus.

Se formos dominados pelo pecado,

A nossa recompensa será a morte,

Mas se servimos ao Espírito de Jesus,

Receberemos aqui e agora Vida em Abundância, Vida Eterna.

Se, por algum instante formos alvejados pelo pecado,

Caídos não devemos ficar e nem jamais deixarmos ser dominados por ele,

Afinal, o pecado está a serviço de Satanás que quer que o sirvamos,

Mas, se formos atingidos pelo pecado,

O Sangue de Jesus Cristo nos purifica de todo o pecado,

E Jesus é o Nosso Advogado.

Portanto, precisamos deixar que o Espírito Santo nos domine,

E se estamos nos domínios do Espirito,

A Vida de Deus está em nossas vidas,

E por fim triunfaremos em vitórias e na Vitória.

É preciso... até a conquista

 

É preciso convicção,

Quando o sol causticante queima nosso corpo,

E nos faz ver o caminho quase como o infinito para se alcançar.

É preciso certeza,

Em meio as “correntezas marítimas”,

Em que as ondas tendem a nos impelir para o profundo do oceano.

É preciso controle,

Temperança,

Para seguir a jornada,

Quando em meio aos pedregulhos sentimos vontade de parar.

É preciso longanimidade,

Paciência com o tempo,

Porque sua velocidade é incrível e não podemos nos assustar com quem apressadamente ultrapassa nossos limites,

E depois de ultrapassar,

Lançam de si palavras e gestos mesquinhos,

Tentando nos fazer parar,

Apenas manter a longanimidade.

É preciso esperança,

Porque para “tudo há um propósito”,

Ainda que sejamos incapazes de compreender no momento,

Mas certamente entenderemos quando chegarmos no liame da nossa conquista.

É preciso confiança,

Porque nem sempre a bonança chega quando precisamos,

Alias geralmente chega a escassez,

Mas a segurança na Providência nos faz ir mais além.

É preciso convicção...