Apenas amor
Inexplicavelmente o Ser Magnânimo amou (Jo 3.16). Não há
como tentar dizer por palavras o quanto é indizível a intensidade, a largura e
a profundidade desse amor.
Os gregos utilizam algumas palavras para amor, entre
elas: Eros (ἔρως érōs)
que implica no amor entre o homem e a mulher com a
conotação sexual; Philia (φιλία philía)
que é o amor fraterno, de amigos; Storge (στοργή
storgē)
que é o amor de família; e o Ágape (ἀγάπη agápē)
que é o amor incondicional, o amor do sacrifício.
O Ser Divino observou (mesmo antes do tudo acontecer) o
Mundo inteiro, e ELE mesmo verificou que todos os seres humanos na sua
imperfeita condição de pecador afastou-se de Deus. Poderia o Ser Perfeito ter
de uma vez por todas destruído a humanidade, mas não, ELE procurou a Reconciliação
através do Seu Único Filho.
Em todos os amores, verificaremos condições, mesmo no
amor Storge, que é o amor entre os familiares, há condicionantes, mas no amor
Agape não há condições, é algo incondicional. Simplesmente uma atitude unilateral
de Deus. ELE amou por quis amar. Amou porque Sua Essência é amar.
Quando verificou desde ab aeterno a degeneração do homem,
seu estado miserável e condenável, ELE simplesmente AMOU. Claro que a depravação
do homem causa separação entre este e DEUS, causa a ira de Deus, mas Sua Essência
de AMAR é mais profunda do que qualquer situação, aliás, o AMOR perdoa, o AMOR
apaga os piores pecados, o AMOR é capaz de sarar as chagas mais infames da vida
do homem.
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira...”, não nada
que possa ser comparável. Apenas AMOR.
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Imagem do Google
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