segunda-feira, 24 de junho de 2019

A LEI DO RETORNO

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A LEI DO RETORNO

A Lei do retorno é algo que está explicitado para todos e em todas as épocas. As religiões, sejam quais forem, acreditam na Lei do Retorno. A própria ciência não vai de encontro a esse pensamento, que não podemos chamar de “pensamento comum”, tendo em vistas que é comprovadamente um fato, e “contra fatos, não há argumentos”.
Pelo experimento de Isaac Newton, em sua publicação de 1687, na obra  Philosophiæ Naturalis Principia Mathematica (Princípios Matemáticos da Filosofia Natural), ele explicita a sua teoria das Três Leis da Física, na sua Terceira Lei, ele afirma: “A toda ação há sempre uma reação oposta e de igual intensidade: as ações mútuas de dois corpos um sobre o outro são sempre iguais e dirigidas em sentidos opostos”. Para Newton, e com base no empírico, no científico, para toda ação há sempre uma reação de igual intensidade.   
Se dermos uma breve olhada na história, verificaremos que a Lei do Retorno está presente. Se usarmos a história com um viés Teológico isso será muito verdadeiro, ou absolutamente verdadeiro.
A desobediência de Adão lhe trouxe a morte. A ação de desobedecer provocou uma reação drástica – a morte. A intensidade do pecado, provocou a sentença intensa da morte.
A obediência de Abrão (depois Abraão) em sair de sua terra (Ur dos Caldeus) resultou-lhe no firmamento da Promessa de Deus com o mesmo. O entregar-lhe Isaque para o sacrifício, foi algo tão forte que a reação foi Deus jurar por Si mesmo que cumpriria a Promessa a Abraão, que o abençoaria, que faria multiplicar a sua descendência como as estrelas do céu e como a areia na praia do mar e que em sua descendência seria benditas todas as famílias da Terra.
A disposição de Abraão em crer na Promessa de Deus, fez-lhe acreditar que Deus era Poderoso para ressuscitar a Isaque das cinzas, sabia que Isaque era Promessa de Deus e que Deus não é confuso quanto ao que Promete. De tal forma foi sua obediência e crença, que Deus reage com a firmeza da Promessa e de seu cumprimento.
Se olharmos para Jacó (o enganador), verificaremos que, da maneira que usou da astúcia com seu irmão, com seu pai, também teve o retorno disso através de Labão, seu sogro, e com a astúcia de seus filhos em enganá-lo em relação a José.
Se verificarmos Davi, veremos que, a intensidade do amor de Deus em relação a ele, foi tão intenso quanto o seu juízo quando o rei transgrediu com Bate-seba. O rei violou os Mandamentos, deitou-se com a mulher de seu próximo e ainda cometeu o homicídio do seu marido pelas mãos do inimigo (os amonitas). O retorno deu-se de forma dramática, seu filho violentou sua irmã, o outro vingou a sua irmã, depois violou as mulheres do rei e ainda morreu pelas mãos do general de Davi. Mesmo o rei tendo reconhecido seu pecado e pedido perdão a Deus (e Deus o perdoou), ainda assim a Justiça do Deus que ama não faltou para com o pecado de Davi.
Pela devoção de Davi, pelo arrependimento, pelo amor que devotou a Deus, resultou-lhe num Pacto de Deus com Davi, e num Pacto perpétuo.
Poderíamos discorrer sobre vários episódios históricos, mas, ainda mencionaremos a Babilônia e o Império Babilônico que através de seu rei destruiu a Cidade de Jerusalém e o Templo (tudo dentro da permissão de Deus) que habitava o Nome do Deus de Israel nele. Não precisa explorar muito, o Império da Babilônia caiu e foi completamente excluído da terra, mas Israel ainda existe e na mesma Terra que Deus Prometeu a Abraão e aos seus descendentes.
O que falar de Pilatos que lavou as mãos em relação a entrega de Jesus a morte? Veja na história que ele suicidou-se.
Seria um sentimento de vingança? Não, é a Lei do Retorno.
Aonde está Nero?
Domiciano?
Diocleciano?
Décio?
Hitler?
Veja a história, e verificará que todos tiveram exatamente uma ação e uma reação contrária na proporção de sua ação.
Paulo nos advertiu: Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará.”
O que quer dizer isso se não a Lei do Retorno. Se preferir por Lei da Semeadura, vai ser a mesma coisa. Se plantarmos abacate não colheremos abacaxi, colheremos abacate. Se semearmos pecado, colheremos morte. Se vivermos Jesus e semearmos amor (o cumprimento da Lei é o Amor), fé, justiça, bondade, benignidade, obediência aos Mandamentos e Preceitos Divinos, receberemos aqui e agora a Vida Eterna, a Vida de Deus, a Vida com Abundância. Mas se semearmos o pecado, ele dominará nossas vidas e seremos recompensados com a morte (espiritual, física, eterna).
Acredite! A Lei da Semeadura ou do Retorno de tudo o que fizermos ou plantarmos, acontecerá impreterivelmente, independente de querermos ou não. Isso não depende de nossa vontade, depende de nossas ações, plantações.
Quero Semear a Vida (Jesus), o Amor, a Fé, a Esperança... Vou Semear a Paz, a Verdade, a Justiça, o Evangelho e, de absoluta certeza, serei recompensado pelo que estiver fazendo ou semeando, ou colherei exatamente o que plantei.

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3 comentários:

  1. A ilha dos sentimentos
    Era uma vez uma ilha, onde moravam todos os sentimentos: a Alegria, a Tristeza, a Sabedoria e todos os outros sentimentos. Por fim o amor. Mas, um dia, foi avisado aos moradores que aquela ilha iria afundar. Todos os sentimentos apressaram-se para sair da ilha.
    Pegaram seus barcos e partiram. Mas o amor ficou, pois queria ficar mais um pouco com a ilha, antes que ela afundasse. Quando, por fim, estava quase se afogando, o Amor começou a pedir ajuda. Nesse momento estava passando a Riqueza, em um lindo barco. O Amor disse:
    - Riqueza, leve-me com você.
    - Não posso. Há muito ouro e prata no meu barco. Não há lugar para você.
    Ele pediu ajuda a Vaidade, que também vinha passando.
    - Vaidade, por favor, me ajude.
    - Não posso te ajudar, Amor, você esta todo molhado e poderia estragar meu barco novo.
    Então, o amor pediu ajuda a Tristeza.
    - Tristeza, leve-me com você.
    - Ah! Amor, estou tão triste, que prefiro ir sozinha.
    Também passou a Alegria, mas ela estava tão alegre que nem ouviu o amor chamá-la.
    Já desesperado, o Amor começou a chorar. Foi quando ouviu uma voz chamar:
    - Vem Amor, eu levo você!
    Era um velhinho. O Amor ficou tão feliz que esqueceu-se de perguntar o nome do velhinho. Chegando do outro lado da praia, ele perguntou a Sabedoria.
    - Sabedoria, quem era aquele velhinho que me trouxe aqui?
    A Sabedoria respondeu:
    - Era o TEMPO.
    - O Tempo? Mas porque só o Tempo me trouxe?
    - Porque só o Tempo é capaz de entender o AMOR.

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    1. Muito bom! O tempo é o melhor amigo e justo em seus julgamentos.

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  2. A Paz do Senhor Pastor ! foi o que Paulo falou a respeito de considerar os irmãos ou os outroos superior a nós...o que está difícil entre nós, mas que o Senhor Jesus nos ensine o que é realmente a lei do retorno, Deus te abençoe sempre Pastor, ¡Buena reflexión!

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