A Fênix mitológica e a analogia com a realidade da vida
A Fénix é uma ave da
mitologia egípcia e grega, na mitologia egípcia recebe o nome de Bennu (parecida
com uma garça, e de significado talvez do verbo “brilhar, erguer”). Também conhecida
entre os gregos, e daí o nome ϕοῖνιξ (de onde utilizamos o nome Fênix), essa, parecida com uma águia, de
plumagem brilhante, dourada, e com vermelho arroxeado. Também conhecida pelos
chineses, indianos e outros povos antigos, dentro da mitologia tinha algo em
comum.
A Fénix, quando percebia que estava chegando o seu tempo de mortalidade,
ela preparava o seu ninho composto de uma pira (do gr. fogo) deixava entrar-se
em combustão, sim, ela preparava o seu funeral, porque sabia que depois de
virar cinzas, ela ressurgiria exuberante, radiante, brilhante e pronta para
voos ainda mais ousados.
Segundo a mitologia, a Fénix tinha a força de carregar elefantes em seus
voos, eles não eram páreos para ela.
A cristandade do primeiro século adotou a ideia da Fênix numa alusão a
ressurreição. E têm alguma coisa alusiva.
No entanto, para a reflexão atual, precisamos pensar na possibilidade de
fazer nossa “pira”, deixar queimar as coisas que nos levam ao sofrimento, as
decepções, as traições, as faltas de compreensões, o menear das cabeças, as
acusações... e começar a nos deixar ser queimados pela “pira”, sem se importar
com o que pensam ou deixem de pensar, e mesmo sem querer sentir a dor que as
vezes nos sufoca, afinal, vamos ressurgir, mais fortes, mais capazes, com
maiores experiências e daremos o voo da vitória.
Claro, há o Deus dos Céus que sempre nos levanta do pó e da cinza (I Sm 2.8; Sl 113.7). Não precisamos
ter medo da “pira”, devemos ter certeza de que quem é filho de Deus, sempre
sairá vitorioso, sempre será levantado do pó e do monturo.
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