A
LEI DO RETORNO
A Lei do retorno é algo que está explicitado para
todos e em todas as épocas. As religiões, sejam quais forem, acreditam na Lei
do Retorno. A própria ciência não vai de encontro a esse pensamento, que não
podemos chamar de “pensamento comum”, tendo em vistas que é comprovadamente um
fato, e “contra fatos, não há argumentos”.
Pelo experimento de Isaac Newton, em sua publicação
de 1687, na obra Philosophiæ Naturalis
Principia Mathematica (Princípios Matemáticos
da Filosofia Natural), ele explicita a sua teoria das Três Leis da Física, na
sua Terceira Lei, ele afirma: “A toda
ação há sempre uma reação oposta e de igual intensidade: as ações mútuas de
dois corpos um sobre o outro são sempre iguais e dirigidas em sentidos opostos”.
Para Newton, e com base no empírico, no científico, para toda ação há
sempre uma reação de igual intensidade.
Se
dermos uma breve olhada na história, verificaremos que a Lei do Retorno está
presente. Se usarmos a história com um viés Teológico isso será muito
verdadeiro, ou absolutamente verdadeiro.
A desobediência
de Adão lhe trouxe a morte. A ação de desobedecer provocou uma reação drástica –
a morte. A intensidade do pecado, provocou a sentença intensa da morte.
A obediência
de Abrão (depois Abraão) em sair de sua terra (Ur dos Caldeus) resultou-lhe no
firmamento da Promessa de Deus com o mesmo. O entregar-lhe Isaque para o sacrifício,
foi algo tão forte que a reação foi Deus jurar por Si mesmo que cumpriria a
Promessa a Abraão, que o abençoaria, que faria multiplicar a sua descendência como
as estrelas do céu e como a areia na praia do mar e que em sua descendência seria
benditas todas as famílias da Terra.
A disposição
de Abraão em crer na Promessa de Deus, fez-lhe acreditar que Deus era Poderoso
para ressuscitar a Isaque das cinzas, sabia que Isaque era Promessa de Deus e
que Deus não é confuso quanto ao que Promete. De tal forma foi sua obediência e
crença, que Deus reage com a firmeza da Promessa e de seu cumprimento.
Se olharmos
para Jacó (o enganador), verificaremos que, da maneira que usou da astúcia com
seu irmão, com seu pai, também teve o retorno disso através de Labão, seu
sogro, e com a astúcia de seus filhos em enganá-lo em relação a José.
Se verificarmos
Davi, veremos que, a intensidade do amor de Deus em relação a ele, foi tão intenso
quanto o seu juízo quando o rei transgrediu com Bate-seba. O rei violou os
Mandamentos, deitou-se com a mulher de seu próximo e ainda cometeu o homicídio do
seu marido pelas mãos do inimigo (os amonitas). O retorno deu-se de forma dramática,
seu filho violentou sua irmã, o outro vingou a sua irmã, depois violou as
mulheres do rei e ainda morreu pelas mãos do general de Davi. Mesmo o rei tendo
reconhecido seu pecado e pedido perdão a Deus (e Deus o perdoou), ainda assim a
Justiça do Deus que ama não faltou para com o pecado de Davi.
Pela devoção
de Davi, pelo arrependimento, pelo amor que devotou a Deus, resultou-lhe num
Pacto de Deus com Davi, e num Pacto perpétuo.
Poderíamos
discorrer sobre vários episódios históricos, mas, ainda mencionaremos a
Babilônia e o Império Babilônico que através de seu rei destruiu a Cidade de
Jerusalém e o Templo (tudo dentro da permissão de Deus) que habitava o Nome do
Deus de Israel nele. Não precisa explorar muito, o Império da Babilônia caiu e
foi completamente excluído da terra, mas Israel ainda existe e na mesma Terra
que Deus Prometeu a Abraão e aos seus descendentes.
O que
falar de Pilatos que lavou as mãos em relação a entrega de Jesus a morte? Veja na
história que ele suicidou-se.
Seria um
sentimento de vingança? Não, é a Lei do Retorno.
Aonde está
Nero?
Domiciano?
Diocleciano?
Décio?
Hitler?
Veja a
história, e verificará que todos tiveram exatamente uma ação e uma reação contrária
na proporção de sua ação.
Paulo nos
advertiu: “Não vos
enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também
ceifará.”
O que
quer dizer isso se não a Lei do Retorno. Se preferir por Lei da Semeadura, vai
ser a mesma coisa. Se plantarmos abacate não colheremos abacaxi, colheremos abacate.
Se semearmos pecado, colheremos morte. Se vivermos Jesus e semearmos amor (o
cumprimento da Lei é o Amor), fé, justiça, bondade, benignidade, obediência aos
Mandamentos e Preceitos Divinos, receberemos aqui e agora a Vida Eterna, a Vida
de Deus, a Vida com Abundância. Mas se semearmos o pecado, ele dominará nossas
vidas e seremos recompensados com a morte (espiritual, física, eterna).
Acredite!
A Lei da Semeadura ou do Retorno de tudo o que fizermos ou plantarmos,
acontecerá impreterivelmente, independente de querermos ou não. Isso não
depende de nossa vontade, depende de nossas ações, plantações.
Quero Semear
a Vida (Jesus), o Amor, a Fé, a Esperança... Vou Semear a Paz, a Verdade, a
Justiça, o Evangelho e, de absoluta certeza, serei recompensado pelo que
estiver fazendo ou semeando, ou colherei exatamente o que plantei.