quarta-feira, 21 de maio de 2014

Os Sonhos e o Amor

Sonhar,
É praxe da gente.
Projetar para o futuro,
E o futuro está próximo,
O futuro é agora.
E o agora deve ser vivido intensamente,
Como se não existisse o amanhã,
Porque o amanhã será o hoje,
E o hoje o ontem.
O amanhã é construído exatamente em cima dos alicerces do hoje,
Do agora,
Por isso não devemos deixar de viver o agora,
Adiando as emoções,
As paixões,
O desejo de viver intensamente.
Porque perdemos tempo demais com o ontem,
E adiamos muitos dias para o amanhã,
O amanhã que poderia ser construído no hoje,
Por vezes demora “eternidade” para acontecer,
Porque nossa responsabilidade no hoje,
Deve ser plantada,
Cultivada,
Regada,
Com os projetos para o amanhã.
E o amanhã dependerá muito das escolhas que fazemos no hoje,
Das ações que praticamos no agora,
Das palavras que se materializam,
Dos passos que damos,
Das reflexões que paramos para pensar.
E o pensar pode ser o “ponto de partida”,
Ou o “abandono do ponto”.
Da “partida” na direção para o alvo,
Para os planos,
Para os projetos,
Para o ser feliz.
E a felicidade não está longe,
A felicidade está em nós,
E por nós...
A felicidade depende de seguirmos no caminho que dantes fora decretado (pelo Ab aeterno),
Projetado,
Estabelecido,
Como o alvo,
E o alvo,
O alicerce da construção do alvo,
É o amor.
“O amor que tudo sofre,
Tudo crê,
Tudo suporta” (I Co).
“Permanecem a fé,
A esperança,
E o amor,
O maior destes é o AMOR” (I Co).
Seja o hoje,
O amanhã,
O futuro,
A base será sempre o AMOR.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Karl Marx e a Religião



Karl Marx (1818 - 1883), alemão, filho de judeus, converte-se ao cristianismo (luterano), escreve alguns artigos na defesa da fé, mas, depois de estudar Filosofia, termina por revoltar-se contra Deus. Afirmou que se vingaria de Deus.
Marx foi um dos homens mais intelectuais que o mundo já teve.
Filósofo, Jornalista, Economista, Sociólogo, Politicólogo... um homem que influenciaria toda uma geração e outras após ele.
Intelectual e ativista, revolucionário. Contrario ao modus vivend dos burgueses, contrário a ordem capitalista estabelecida com a queda do feudalismo (contrário a esta também).
Revoltado com a maneira humilhante, escravizável com que viviam os operários, os trabalhadores... ele tende a revoltar-se contra Deus e a Religião.
Começa sua escrita afirmando que "A crítica a religião é a premissa de toda crítica" (Crítica a Filosofia do Direito de Hegel, 1843), e continua afirmando que "...não é a religião que faz o homem, mas o homem que faz a religião..." E que a religião "É o ópio do povo".
No cenário em que estava incluso é possível entender o que ele estava dizendo. Estava na Alemanha Reformada (Protestante), cheia de pessoas com certeza do céu, mas sem se importar com o seu semelhante.
Foi então expulso da Alemanha. Na França ele continua seus protestos, fundando partidos, mas por fim, expulso também da França. Migra Bélgica e lá escreve com Engels (O Manifesto do Partido Comunista, 1848), e aqui declara: "Tudo o que era estável e sólido desmancha no ar; tudo que era sagrado é profano...” “O comunismo abole as verdades eternas, abole a religião e a moral, em vez de lhe conferir nova formula...” 
Marx era um ateu confesso, no entanto, a parte certas verdades em relação a religião, é preciso que se diga: Deus não está em nenhuma gaiola preso, Deus não está preso a nenhuma instituição humana, Deus não está preso a nenhuma religião. Deus não pode ser sintetizado apenas ao conceito de religião.
O Ser Divino está num lugar alto e santo (Is 57.15), o Ser Eterno está acima de tudo e de todos, Ele conhece o mais profundo do coração humano.
Ele sabe das divergências de classes, conhece o pobre e o oprimido, vê de longe os pensamentos do coração do ser humano.
A religião (do latim religare) é a forma de religar o homem ao Ser Divino.
Se anomias existem nalgumas religiões, fazem parte da humanidade, não de Deus.
O Ser Imutável  permanece para sempre, independente de quem crer ou não. E aliás, não necessita do homem para existir, Ele simplesmente existe.
Há uma certeza convicta de quem empiricamente prova a Deus.
Quem O conhece, quem O experimenta sabe que Ele vai além daquilo que pedimos ou pensamos (Ef 3.20).
    







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quarta-feira, 14 de maio de 2014

Lúcifer ou Satanás

 

Desde os dias primevos,
Na primeira criação do Criador,
Quando Ele decide criar o mundo celestial,
Cria a Lúcifer...
Do hb. heilel ben-shachar Brilho filho da manhã.
Como ele era belo,
O querubim ungido,
O mais requintado dentre os demais.
Quanta glória estava sobre ele (Ez 28)...
Os demais seres angelicais o admiravam,
Seguiam sua aferição (Ez 28),
Jubilavam pelo seu brilho,
Anelavam vê-lo brilhar...
Até que subiu ao seu coração o desejo de ser semelhante ao EL ELYON.
Desde então foi lançado de alto a baixo,
E caindo levou consigo seus admiradores,
Que se tornaram seus súditos,
E seu exército.
Lúcifer (Lt "portador de luz) transforma-se em Satanás...
Formando ao redor de si um exército de anjos caídos,
Organizados em Principados, Potestades, Príncipes das trevas e Hostes espirituais da maldade (Ef 6.12),
Ele continua trabalhando,
Agindo contra a criação do criador.
Ao mundo se apresenta como àquele que faz "brilhar luz",
Produzindo sorrisos,
Promovendo prazeres,
Indo até o mais íntimo do desejo humano,
E confundindo assim a humanidade.
Ele é o pai da mentira (Jo 8.44),
Ele é períto em engano,
Ele é o mais perigoso adversário (Satanás quer dizer exatamente isso) da humanidade.
Lúcifer ou Satanás é o mesmo mordaz que continua destruindo vidas,
Famíllias,
Sonhos,
Realizações.



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Imagem do Google

sábado, 3 de maio de 2014

O Sagrado e o Profano

 
Entre o sagrado e o profano,
O santo e o pervertido,
O puro e o impuro,
O separado e o misturado...
Vivemos na dialética maldita.
O querer e o poder ser,
O não querer e o ser...
A insistência relutante de não profanar o sagrado.
O sacrossanto teontológico,
Que busca na imanência a permanência do imaculado,
Mas a mácula do homo sapiens,
Existe desde que comeu do profanado.
E a luta incessante do arbítrio,
Continua na decisão de escolher entre o sacro e o conspurco,
Entre o consagrado e o espúrio.
O sagrado é metafísico, é transcendente, mas também imanente.
O profano é presente,
É latente,
Aflora com um simples olhar,
E aprofunda,
E separa do que é “Separado”,
Do que é Puro,
Do que é Sagrado.
O Sagrado advém de uma busca perene,
De uma resolução para o não-mundano,
E o mundano é profano, é adúltero,
É corrompido.
O Sagrado está imanente,
Mas requer perseverança e decisão,
Uma opção,
Em busca da Imanência Transcendental,
Que é o Sagrado dentro de nós.

domingo, 20 de abril de 2014

Limitações e o Ilimitável







Fico imaginando como corremos...
Como pensamos...
Como projetamos...
É praxe de nós, seres humanos, tentar ir mais além...





E por vezes escalamos montanhas que são quase que intransponíveis,
E no topo olhamos quanto foi difícil termos enfrentado tudo...
E queremos atingir outros picos, noutras montanhas,
E o caminho se torna íngreme demais,
Mas o alpinista inveterado não sossega enquanto não chegar ao zênite,
E a sua fome é apenas vislumbrar a paisagem,
Sua orexia é apenas subir ao cimo desejado.
No entanto, há limitações no caminho,
Há limitações no corpo,
Há limitações no clima,
Há limitações impostas pela Transcendência,
Há limitações...
Quando o Transcendente está Imanente com os Seus Projetos,
Pré-ordenado desde o “Decreto” ab aeterno,
Somos levados a “montanhas” para além do visível,
Escalamos o improvável e impossível,
Para “lá” ao longe das limitações,
Onde o impercebível é percebível,
Onde o Metafísico se utiliza do frágil físico,
E a Graça do Ser Imutável-Ilimitável,
Alcança o ser ínfimo,
Para o Louvor de Sua Própria Glória




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Imagem: Google

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