quarta-feira, 6 de julho de 2011

PRECISAMOS OUVIR ANTES DE AGIR

"Dizem que se passou nas águas americanas, antes da entrada dos E.U.A  na Segunda Grande Guerra. Nelas, singrava um poderoso navio da armada americana. Aquela era uma noite de muita neblina e houve uma perigosa pane geral no equipamento de radar e sondagem.
No dito navio vinha um almirante que preocupado, pôs-se a mirar ao longe, confiando na própria vista acurada, enquanto a tripulação tratava dos reparos. Eis que ele vê, em meio a densa neblina, uma luz intermitente, muito ao longe, aparentemente vindo em direção ao navio. Assustado, toma o rádio, que funcionava, e emite a seguinte mensagem: "Por favor, desvie seu curso 10º à direita. Você está em rota de colisão". E houve a inacreditável resposta: "Por favor, desvie seu curso 10º à esquerda. Você está em rota de colisão". 
"Não ouviu minha mensagem", pensa. "Vou repeti-la".
Assim o faz e novamente a mesma resposta. Ao rádio uma vez mais, diz o almirante:"Você é uma espécie de piadista?". "Desvie imediatamente 10º à esquerda, se quiser evitar um desastre". "Que petulância", pensa o almirante! "Uma afronta de um marinheiro de segunda classe". "Desvie já, é uma ordem. Desvie ou será bombardeado. Este navio está poderosamente armado" Mais uma vez a voz do marinheiro: "Desculpe, senhor, se não soube me explicar direito. Não quis desrepeitá-lo. É que estou com pressa. Não perca tempo preparando-se para me bombardear. Sei que o navio é poderoso, mas, se não desviar agora 10º à esquerda o senhor vai afundar. Eu não posso desviar, como me ordena. Está é uma ilha e este é um farol"


Nem sempre nossas ações são desprovidas de equívocos. Muitas vezes agimos completamente equivocados, mas não queremos aceitar, as vezes porque achamos que não podemos errar, somos plenos de razão, no entanto, quando entendemos que precisamos ouvir mais para não termos que colidir com as "ilhas de pedras" que estão na nossa frente, aí então percebemos que somos ínfimos seres imperfeitos que só somos coerentes quando entendemos que precisamos do controle de Deus na nossa embarcação e que temos que ouvir àqueles que estão vendo aquilo que não conseguimos enxergar.
Portanto, que sejamos cuidadosos em decidir e prontos a ouvir, porque assim chegaremos ao destino desejado sem termos que por em risco a embarcação.







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Há algum tempo lí essa história num livro de Ricardo Brisolla Balestreri (Direitos Humanos coisa de polícia), apenas fiz uma aplicação pessoal.



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