Dor, Segundo o Dic. Aurélio:
[Do lat. dolore.] S. f.
1.Med. Sensação
desagradável, variável em intensidade e em extensão de localização, produzida
pela estimulação de terminações nervosas especiais.
2.Sofrimento
moral; mágoa, pesar, aflição: 2
3. Dó,
compaixão, condolência:
Dor cansada.
1.Dor surda.
Dor ciática. Med.
1.A
que se manifesta ao longo do trajeto do nervo ciático.
Dor fulgurante.
1.Designação
comum a certas dores intensas e rápidas.
Dor referida. Med.
1.A
que é percebida em local outro que não o em que se situa a sua causa;
telalgia.
Dor
surda.
1.Dor
que nem é forte nem aguda; dor cansada.
Dor terebrante. Med.
1.Designação
comum a certas dores que dão a impressão de que se está produzindo uma
perfuração.
Pela medicina, segundo
supracitado, é uma “sensação desagradável, variável em intensidade e em extensão
de localização, produzida pela estimulação de terminações nervosas especiais”. Poderá
ser aguda ou crônica, de tempo curto ou de longa duração. Ela pode estar
presente em qualquer parte do corpo afetado por algo estranho: Doenças;
Pancadas; Perfurações; Contusões... O cérebro indica através de terminações
nervosas onde está a dor.
A dor pode ser um
sofrimento moral, uma mágoa... pode ser sentida através da partida de um ente
querido, através da saudade...
A dor, sempre presente na
vida humana. Seja física ou psíquica, seja no corpo ou na alma, é presente na
vida dos seres humanos (animais irracionais também sofrem de dores).
A dor, algo devastador. Produzida
por tensões ou distensões. Através do visível ou invisível, é experimentada por
todos os humanos. Não há possibilidades de nascer e morrer sem dor.
Ao nascer o ser humano
chora a dor da separação do corpo materno, do abrigo que o protegeu pelos meses
em que esteja lá. Chora pelas novas sensibilidades, a diferença entre o está
dentro e passar a inspirar e respirar o oxigênio da mundo em separado da bolsa
que o protegeu durante o seu período de desenvolvimento físico até o momento de
nascer.
Ah! A dor... no
desenvolvimento da vida, impossível livrar-se dela. Dói quando os dentes estão
nascendo, dói quando se cai no aprendizado do andar, dói na mudança dos dentes,
dói com as naturalidades da vida humana.
A dor é real... Uns a
sentem mais do outros... Alguns morrem sentindo dor... há os que sentem menos,
mas todos a provam de alguma maneira.
No entanto, há dores que
apenas alguns poucos sentem...
Há dores para além do físico,
do psíquico, da explicação.
Há a dor da alma... Essa
traspassa qualquer dor... é algo que está para dentro, causado por algo
externo, mas internalizado de tal forma, que é possível sentir como que uma
espada perfurar. Ela é silenciosa, mas gritante dentro do ser, ela é intensa, aguda,
crônica... ela é mordaz, mortal, um capataz que chibateia o ser, debilita o
corpo, fere o coração, atinge a mente, e através de estimulações de terminações
não nervosas, mas de terminações da própria alma, ecoa o grito silencioso de
dor.
Ah! A dor da alma... É um
processo de morte ou renascimento não natural, de atrofia ou crescimento não físico,
de regressão do intelecto ou aprendizado da experiência da existência humana.
Jesus, no momento de dor,
no Getsêmani, sofreu-a de tal forma que gotas de sangue saíram do seu corpo.
Ah! A dor da alma... não é
todo o ser humano que a sente, essa é para aqueles seres que viveram
intensamente a vida humana... sentiram intensamente o sentimento...
Jesus a sofreu por amor.
Alguns a sofrem por
tristeza,
Alguns a sofrem por
desprezo,
Outros por saudade,
Outros por decepções...
Mas não são todos os seres
humanos que a sofrem.
É possível que alguém
passe por essa vida sem sentir essa dor.
Ela é avassaladora, capaz
de destruir, de matar, de sufocar o ser humano a ponto de perder o desejo de
viver.
A dor da alma apenas
lutadores centrados em Deus podem vencê-la, superá-la e “das cinzas renascer”,
crescer com o aprendizado e tornar-se um ser humana capaz de entender a
completude da vida humana, descobrindo que a existência aqui é apenas de “sombras”,
mas que a Vida de Deus pode ser vivida em abundancia quando se estende a mão
para o Divino, e ELE então começa a fazer entender o Seu Secreto Conselho.
A dor da alma não se vence
com forças naturais, se vence com a Força do Espírito Eterno que é capaz de
arrancá-la da alma e jogá-la para além do dizível.
A dor da alma têm cura.
Jesus a sentiu.
Jesus a venceu.
Jesus pode fazer de uma
alma com dores intensas, agudas, crônicas, cantar alegremente, jubilar e fazer
olhar para o ferimento sarado, lembrar da dor, mas não mais senti-la.
Alma descansa em Deus. Tua
dor sarará.
Alma canta um novo cântico,
tua dor te faz crescer... Amanhã é um novo dia.
Entrega-te ao Senhorio de
Jesus, ELE têm saúde para o teu ser.
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Imagem do Google
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