domingo, 29 de outubro de 2017

A dor da alma





Dor, Segundo o Dic. Aurélio:


[Do lat. dolore.] S. f. 
 1.Med. Sensação desagradável, variável em intensidade e em extensão de localização, produzida pela estimulação de terminações nervosas especiais.  
 2.Sofrimento moral; mágoa, pesar, aflição: 2   
 3. Dó, compaixão, condolência:
 Dor cansada.  
 1.Dor surda.  
Dor ciática.  Med. 
 1.A que se manifesta ao longo do trajeto do nervo ciático.  
Dor fulgurante.  
 1.Designação comum a certas dores intensas e rápidas.  
Dor referida.  Med. 
 1.A que é percebida em local outro que não o em que se situa a sua causa; telalgia.  
Dor surda.  
 1.Dor que nem é forte nem aguda; dor cansada.  
Dor terebrante.  Med. 
 1.Designação comum a certas dores que dão a impressão de que se está produzindo uma perfuração.  


Pela medicina, segundo supracitado, é uma “sensação desagradável, variável em intensidade e em extensão de localização, produzida pela estimulação de terminações nervosas especiais”. Poderá ser aguda ou crônica, de tempo curto ou de longa duração. Ela pode estar presente em qualquer parte do corpo afetado por algo estranho: Doenças; Pancadas; Perfurações; Contusões... O cérebro indica através de terminações nervosas onde está a dor.
A dor pode ser um sofrimento moral, uma mágoa... pode ser sentida através da partida de um ente querido, através da saudade...
A dor, sempre presente na vida humana. Seja física ou psíquica, seja no corpo ou na alma, é presente na vida dos seres humanos (animais irracionais também sofrem de dores).
A dor, algo devastador. Produzida por tensões ou distensões. Através do visível ou invisível, é experimentada por todos os humanos. Não há possibilidades de nascer e morrer sem dor.
Ao nascer o ser humano chora a dor da separação do corpo materno, do abrigo que o protegeu pelos meses em que esteja lá. Chora pelas novas sensibilidades, a diferença entre o está dentro e passar a inspirar e respirar o oxigênio da mundo em separado da bolsa que o protegeu durante o seu período de desenvolvimento físico até o momento de nascer.
Ah! A dor... no desenvolvimento da vida, impossível livrar-se dela. Dói quando os dentes estão nascendo, dói quando se cai no aprendizado do andar, dói na mudança dos dentes, dói com as naturalidades da vida humana.
A dor é real... Uns a sentem mais do outros... Alguns morrem sentindo dor... há os que sentem menos, mas todos a provam de alguma maneira.
No entanto, há dores que apenas alguns poucos sentem...
Há dores para além do físico, do psíquico, da explicação.
Há a dor da alma... Essa traspassa qualquer dor... é algo que está para dentro, causado por algo externo, mas internalizado de tal forma, que é possível sentir como que uma espada perfurar. Ela é silenciosa, mas gritante dentro do ser, ela é intensa, aguda, crônica... ela é mordaz, mortal, um capataz que chibateia o ser, debilita o corpo, fere o coração, atinge a mente, e através de estimulações de terminações não nervosas, mas de terminações da própria alma, ecoa o grito silencioso de dor.
Ah! A dor da alma... É um processo de morte ou renascimento não natural, de atrofia ou crescimento não físico, de regressão do intelecto ou aprendizado da experiência da existência humana.
Jesus, no momento de dor, no Getsêmani, sofreu-a de tal forma que gotas de sangue saíram do seu corpo.
Ah! A dor da alma... não é todo o ser humano que a sente, essa é para aqueles seres que viveram intensamente a vida humana... sentiram intensamente o sentimento...
Jesus a sofreu por amor.
Alguns a sofrem por tristeza,
Alguns a sofrem por desprezo,
Outros por saudade,
Outros por decepções...
Mas não são todos os seres humanos que a sofrem.
É possível que alguém passe por essa vida sem sentir essa dor.
Ela é avassaladora, capaz de destruir, de matar, de sufocar o ser humano a ponto de perder o desejo de viver.
A dor da alma apenas lutadores centrados em Deus podem vencê-la, superá-la e “das cinzas renascer”, crescer com o aprendizado e tornar-se um ser humana capaz de entender a completude da vida humana, descobrindo que a existência aqui é apenas de “sombras”, mas que a Vida de Deus pode ser vivida em abundancia quando se estende a mão para o Divino, e ELE então começa a fazer entender o Seu Secreto Conselho.
A dor da alma não se vence com forças naturais, se vence com a Força do Espírito Eterno que é capaz de arrancá-la da alma e jogá-la para além do dizível.
A dor da alma têm cura.
Jesus a sentiu.
Jesus a venceu.
Jesus pode fazer de uma alma com dores intensas, agudas, crônicas, cantar alegremente, jubilar e fazer olhar para o ferimento sarado, lembrar da dor, mas não mais senti-la.
Alma descansa em Deus. Tua dor sarará.
Alma canta um novo cântico, tua dor te faz crescer... Amanhã é um novo dia.
Entrega-te ao Senhorio de Jesus, ELE têm saúde para o teu ser.    




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