A vida é cheia de
desafios,
De lutas,
De batalhas,
De guerras renhidas.
Desde o nascimento
que lutamos,
Lutamos com a vida,
Lutamos pela vida,
Lutamos para a vida.
Nesses conflitos
pequenos ou grandiosos,
Há sempre um desejo
perene de vencer.
No campo de batalhas
por vezes os soldados são alvejados de tal maneira, que é possível perder órgãos
do corpo.
Alguns saem surdos,
Outros cegos,
Outros sem um braço,
sem uma perna...
Outros sofrem
torturas tão terríveis que perdem a noção do tempo e do espaço,
Ainda outros ficam
completamente loucos.
Quando em meio as
batalhas sofremos algumas derrotas,
Pensamos que a guerra
está perdida.
E é preciso que
façamos a diferença entre batalhas e guerras:
A batalha é um “Ato essencial da guerra, constituído por um conjunto de combates
simultâneos ou sucessivos travados pelas diversas armas, e em que toma
parte a totalidade ou a maioria das forças que atuam em...” (AURÉLIO) campos de
combates.
A guerra é uma “Luta
armada entre nações ou partidos; conflito. Expedição militar; campanha. Combate,
peleja, luta, conflito.” (AURELIO), em que há inicio, meio e fim.
Assim sendo, é
possível que em uma guerra tenha um conjunto
de combates sucessivos até que se dê o desfecho final da guerra.
Nesses combates
muitos soldados entram e não voltam mais,
Muitos sofrem traumas
por toda a vida.
Existem cicatrizes
que não há como escondê-las,
“Existem marcas que
só a eternidade apagará” (Pr. Chagas).
Essas são as
cicatrizes que não podem ser apagadas com cirurgias plásticas, mesmo com as mais
avançadas tecnologias.
Estamos em constantes
batalhas espirituais,
O nosso adversário
estuda os nossos pontos fracos,
Mira suas armas e
atira.
Atinge,
Destroça tudo,
Fere a alma.
Como pugilistas na
arena sofremos o golpe e caímos,
Começa-se a
contagem...
A platéia espera que
desistamos e os inimigos acreditam que jamais subsistiremos para contar as
histórias, eles acreditam que de fato os dardos inflamados conseguiram nos
abater em definitivo.
Os projetos,
Os sonhos,
Os planos,
Estão todos lá, no
chão.
Quando lutamos
sozinhos com nossas próprias forças e armas, jamais conseguiremos levantar ao
certo.
Mas quando o Espírito
Eterno está habitando nosso ser,
A Mão Divina do
Onipotente nos coloca outra vez no campo de batalhas, nos ergue novamente na arena.
Os adversários acreditam
que não é possível, mas O Ser Divino já houvera previsto tudo, e Ele mesmo já
projetara a definição e a finalização dos combates.
É possível sofrermos
quedas nas batalhas,
Mas O Espírito Santo
nos dá resiliência para suportarmos a dor, o desprezo, os caimentos e por fim
nos levanta e, como a uma águia, nos leva para o rochedo alto, nos renova (e
nesse renovo nos dá novo bico, novas penas...) e nos leva aos Seus Projetos
mais que perfeitos.
Portanto, é possível sofremos
os impactos dos choques, das bombas, das armas altamente desenvolvidas para nos
destruir, mas com Jesus jamais sairemos perdendo a guerra.
Mesmo os cristãos primitivos, aqueles que seus algozes jogaram nas arenas para serem devorados pelas feras,
mesmo esses, venceram a Guerra, porque conseguiram atravessar o “além do rio
azul.”
E hoje, aqui e agora,
o Espírito do Pai me instiga a prosseguir. A continuar.
Aqueles que creêm nunca
são derrotados.
Em Jesus Cristo,
mesmo com todas as armas inflamadas do maligno, podemos sofrer alguns danos,
mas nossos órgãos vão permanecer intactos, porque em Nome de Jesus – Derrotados
Nunca.
O Espírito do Pai
projetou toda a nossa história.
Jamais seremos
envergonhados – Derrotados Nunca. A vitória está a um passo e Deus dará por
nós.
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