domingo, 24 de maio de 2020

Quando o nosso “eu” se mistura


Como usar a multidão para gerar riqueza - ÉPOCA | Vida
Quando o nosso “eu” se mistura

Cada ser humano tem seu próprio “eu”,
Somos seres diferentes uns dos outros,
O ID, o EGO, e o Superego faz parte da nossa singularidade, são as três estruturas do aparelho psíquico, segundo Freud.
Para Freud o nosso Id implica no conjunto de conteúdos de natureza pulsional e de ordem inconsciente e que constitui o pólo psicobiológico da personalidade e que reserva o inconsciente dos desejos e impulsos da origem da nossa genética. É o que nós herdamos.
O Id procura a realização de desejos por estímulos instintivos, e que não consideram as circunstancias da realidade. Seria o reservatório da energia do individuo e que dá animus para o operandi dos ego e superego. Sempre buscando o prazer. Desprovido de racionalização, de juízo, apenas a busca pelo prazer. Seria o inconsciente, desconhecendo valores, moral, ética, lógica, é o irracional, mas que está no ser, que está em nós, que herdamos, é inato.
O ego, já consegue fazer a diferença entre o que é irracional do que é consciente, ainda que é um tipo pré-consciente. Mas, ao que parece, consegue perceber a realidade. Quando sente os impulsos do Id, calcula se deve ou não satisfazer os desejos, é a capacidade de frear os impulsos do Id com a realidade exterior, mesmo que o ego faça parte do interior.
O superego vai ser desenvolvido a partir do segundo elemento estrutural do aparelho psíquico, do ego. O superego é desenvolvido entre a infancia e a adolescência, e aqui é formada a personalidade moral e social de cada ser. Aqui a atuação é de um tipo de censor, de juízo relativo ao ego. É a modelação da personalidade a partir dos movimentos externos, da capacidade de discernir entre o certo e o errado, claro, tendo observado o contexto da cosmovisão em que se constituiu. O superego é capaz de fazer o juízo de valor entre o que a sociedade, as normas, a cultura, enfim, o que está posto no exterior, e a decisão por si, de ser consciente do que se deve ou não satisfazer pelos impulsos do Id.
O grande problema é quando tudo isso se mistura a partir da identidade de outrem. Quando se anula seu Id, seu Ego e seu Superego com a vislumbração do outro. De modo que o seu Id começa a ser confundido com o Id do outro e o seu Ego é confundido com o Ego do outro e o seu Superego é confundível com o do outro.
Quando isso acontece seu juízo de valor está desvalorizado. Quando isso acontece sua consciência está impura, não é sua consciência, é a do outro. O seu animus, já não é seu, mas do outro e essa é uma infeliz situação de falta de perspectiva, de personalidade, de capacidade de frear o Id, de conter o Ego e de agir através do Superego.
A autenticidade de cada ser humano deve ser preservada, acima de tudo, porque o SER DIVINO deu-nos, a cada um, nossa singularidade, e portanto, como seres particulares, devemos avaliar a partir da visão de mundo do “todo” e também das “partes”, porque senão seremos apenas mais um ser “papagaio” que repete “mantras” de seres tresloucados.
Precisamos ser cautelosos, ajuizados, com a consciência livre de que estamos agindo de conformidade com o que aprendemos de certo e errado, a partir da VERDADE maior, porque ela jamais se equivoca.
Portanto, que tenhamos a autenticidade de conhecer-nos a nós mesmos, com nossas ansiedades, com nossos impulsos irrequietos e sermos guiados pelo SER IMUTÁVEL, que jamais se equivoca. E não se deixar misturar com teorias medíocres que não levam a nada e nem constroem, apenas destrói. Lembrando que a VERDADE sempre constrói.Quando o nosso ser se mistura nessas perspectivas de idiocracias, perdemos de vista a VERDADE e autenticamos a mentira, o ódio, a injustiça, a falta de amor e de Paz. Isso não vem da VERDADE. 



Misael Gomes
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Imagem do Google

3 comentários:

  1. Pura realidade, deveríamos nos amar mas o próximo.

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  2. E disse Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida.
    Sigamos na verdade.

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  3. Filipenses 2: 4. Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros.
    É isso que temos que olhar...precisamos viver um evangelho sem egoísmo, sem arrogância etc...

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