terça-feira, 23 de agosto de 2016

Dá-me Senhor




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Dá-me Senhor que eu seja como Tu,
Que o mundo não tenha poder de sedução sobre a minh’alma,
Que os desejos pérfidos do meu “eu” sejam aniquilados pela Tua Vontade,  
Que eu tenha a Tua Face e as Tuas Palavras.

Dá-me Senhor,
Que a ambição não seja minha companheira,
Que a disputa não seja minha irmã,
E que a inveja não seja minha amiga.

Dá-me Senhor,
Que ao invés da suntuosidade,
A simplicidade,
Em lugar de ser servido,
Que eu seja um serviçal.

Dá-me Senhor,
Que eu reconheça minha pequenez,
Que a soberba não domine meu ser,
Que o desejo desenfreado da carne e dos olhos não me domine.

Dá-me Senhor,
Que a minha vida seja como a tua,
Que eu entenda minhas limitações,
E que meus sonhos não sejam desilusões.

Dá-me Senhor,
Que eu seja “debaixo” um remador,
Que eu seja mais um a remar,
Mesmo que dejetos sejam lançados sobre mim.

Dá-me Senhor,
Que os aplausos não me influenciem,
E que as vaias não me façam desanimar,
Mas que me façam rever meus conceitos,
E que me capacite para sempre avançar.

Dá-me Senhor,
Que o brilho do ouro não me fascine,
Que a prata não me desvie,
E que os “poderes” terrenais não me arranquem da Tua direção.

Dá-me Senhor,
Que eu entenda o que é o partir do pão,
Que eu saiba o que é estender a mão,
Numa vivencia plena de comunhão.

Dá-me Senhor,
Que eu chore com a dor do meu amigo,
Que não me sinta feliz com a tristeza de quem se declara meu algoz,
Mas que me compadeça de quem não se compadece.

Dá-me Senhor,
Que eu seja como Tu,
Cheio do Teu Amor,
Que não haja em mim rancor,
Nenhuma raiz de amargor,
Que eu veja o outro como em um espelho,
E que antes de julgar o alheio,
Eu seja julgado pela Tua Palavra.

Dá-me Senhor Jesus,
Que em mim não haja trevas,
Nenhuma escuridade no meu ser,
Mas que a Luz prossiga em meu viver.

Dá-me Senhor,
Que eu jamais faça alguém de escadaria,
Mas que me contente como batente,
E que outros tenham honraria.

Dá-me Senhor,
Que eu viva o Teu Amor,
Sem fazer das pessoas acepção,
E que funcione em mim o Teu coração.

Dá-me Senhor,
Que não haja em mim hipocrisia,
Sombra alguma de mentira,
Nem palavras com duplicidade de sentidos.

Dá-me Senhor,
Que eu seja olhos para os cegos,
Saúde para o enfermo,
Meio de salvação para o perdido,
Que a Tua Vida viva em mim.

Dá-me Senhor Jesus,                                  
Que eu não viva apenas o hoje,
Mas que amanhã eu leve também a minha cruz,
Até por uma coroa trocar.

Dá-me, ò Cristo a Tua mente,
E que O Teu Espírito me deixe sempre contente,
Com o fruto que dEle provém,
Até que me chegue o dia,
De ser arrebatado para o além.

Dá-me Senhor...











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sexta-feira, 19 de agosto de 2016

A Fidelidade de Deus




Entre os Adjetivos para Deus,
Temos que ELE é Fiel,
Sua Fidelidade é para sempre.
Deus cumpre aquilo que ELE mesmo Decretou,
ELE honra Sua Palavra,
ELE não falha,
ELE não muda aquilo que já dantes preordenou.
Deus é,
Sua Fidelidade é Eterna,
Seu Decreto é Imutável,
Nada o surpreende,
ELE vê o fim ainda antes que o início aconteça.
Ainda que sejamos infiéis,
ELE permanece Fiel,
Não nega-se a Si mesmo.
Quando tombamos e caímos,
Com Sua Mão Eterna nos levanta.
Quando a dúvida quer bater a nossa porta,
A certeza de Sua Fidelidade,
Faz com que a dúvida seja eliminada,
E um canto surge,
A fé exalta a Fidelidade de Deus.
Portanto, fé na Fidelidade do Pai Celestial,
ELE sempre nos atende e cumpre com Sua Determinação.

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Os dias da Infância e a duração da vida



Ah! Os dias da infância se foram...
Tudo é tão sério agora...
Nos dias infantes,
Dormi tarde,
Acordei tarde,
Pensei em tudo,
E não pensei em nada...
Pulei no colo da minha mãe,
No do meu pai,
Da minha avó...
Sorri demais,
Gargalhei...
Também chorei...
Quis crescer,
E o tempo me fez crescer...
Não muito,
Mas o suficiente para saber que os dias da infância se foram.
Ah! Já brinquei de esconde-esconde,
Já me escondi,
Já encontrei,
Me encontrei,
Desencontrei...
Já me perdi,
Já me acharam,
E me achei.
Já pulei corda,
Já tropecei,
Já cai,
Me levantaram,
E me levantei.
Já pulei o muro do proibido para colher frutos,
Já corri com medo do vigia,
Tropecei e cai...
Subi em mangueira,
Goiabeira,
Abacateiro,
Laranjeira?
Carambola,
Oliveira...
Tantas fruteiras...
Uma aventura no infante da vida...
Já tive sentimentos platônicos,
Já sonhei acordado,
E ainda sonho...
Brinquei na chuva,
Me molhei,
Corri como um pássaro de tanta leveza...
Viajei,
Fiquei,
Fui,
Voltei...
Já peguei borboletas,
Já as vi no casulo,
Observei a metamorfose...
Já vi a beleza das flores,
Senti seu cheiro,
Já as vi abrir...
Já vi animais nascer...
Já senti medo de estar sozinho,
O escuro já me assombrou...
Já fui pra cama dos meus pais,
Dormi em segurança...
Estava ladeado pelos meus protetores...
Já passei noites sem dormir,
Por vezes vi o dia nascer,
O cantar dos pássaros...
O mistério da noite se ir,
E o brilho luminoso do dia chegar...
Aprendi a ler,
Já li,
Escrevi,
E escrevo.
Achava os anos passarem tão lentos...
Vi estrelas mudando de lugar,
Elas se mudam?
Vi constelações...
Já fui aos rios,
Açudes,
Poços,
Piscinas,
Mar...
Já mergulhei...
Já fui ao fundo,
Já afundei...
Já sorri com anedotas,
Já fiz rir,
Já me fizeram chorar,
Também fiz chorar...
Já vi nascer...
Também vi morrer...
Não há nada engraçado na morte,
Já a senti,
Já morri,
Já vivi...
E estou vivo,
E viverei...
Sinto que os dias da infância se foram...
E que a vida adulta não é nada fácil...
Há milhares de coisas que fiz...
E sinto que ainda não fiz nada...
Sei que muitos dias virão,
E terei a lembrança da criança,
A cautela do adulto,
A experiência do sorriso e das lágrimas...
Sei que a duração da nossa vida é de setenta anos,
E se alguns pela sua robustez chegam a oitenta,
O melhor deles é canseira e enfado (Sl 90.10)...
Passa tão rápido que vai voando...
No entanto,
Tudo aquilo que Deus preparou para cada um de nós,
Vai acontecer exatamente como Ele planejou...
E tudo o que já passou,
De ruim ou de bom,
Apenas e tão somente,
Serve para a nossa vivência com Deus e para Deus,
E para tudo o que Ele já projetou para cada um de nós.










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domingo, 6 de março de 2016

Refletindo a vida humana



Alguém já disse que todo homem (ser humano), para ser completo, ao passar por essa vida, deve "plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro".
Tenho um filho.
Mas,
Plantei duas árvores e depois arranquei,
Escrevi um livro e não publiquei.
E ainda outro,
Mas sem intenções de publicar.
Penso que a completude de um ser humano ao passar por essa vida,
Vai muito além do que ter um filho (os),
Plantar um (as) árvore (s),
E escrever um (uns) livro (s).
A completude de ser,
Vem a partir do conhecer,
Conhecer a si mesmo,
Conhecer de onde veio,
Porque está aqui, 
Quem nos trouxe (para além dos nossos genitores),
E para onde iremos.
Qualquer pessoa pode fazer um filho (ainda que eu saiba que nem todos),
Qualquer um pode escrever um livro (mesmo sabendo que nem todos),
Todos podem plantar uma árvore.
Mas conhecer-se a si mesmo é um paradoxo.
Saber de onde veio,
Porque está aqui,
Quem nos trouxe,
E para onde iremos,
É um dilema mesmo dos maiores filósofos.
O mundo físico,
É limitado demais para explicar o metafísico.
O terrenal não alcança o eternal.
O filósofo francês, Descartes, disse: "...penso, logo existo...".
Nos pensamentos do filósofo, ele declarou: "Cogito, ergo sum" ("penso, logo sou"), e, "Dubito, ergo cogito, ergo sum" ("Eu duvido, logo penso, logo existo").
Mas afinal,
Quem era ele?
Por quê dúvidas?
E a dúvida que o fazia pensar,
Era a razão do seu existir?
Mas,
O que é o existir?
Não há dúvidas de que a dúvida do filósofo não fechou o raciocínio da razão do existir.
Afinal,
Por quê existir?
Para quê existir?
O simples fato de pensar não responde aos questionamentos divagantes da mente:
Que sou eu?
Por quê estou aqui?
De onde vim?
Para onde vou?
O fato de fazer um filho,
Plantar uma árvore,
Escrever um livro,
Não resume ou completa a passagem do ser humano na vida física.
Algo além mais deve fazer parte...
Mesmo os maiores sábios,
Sabem que não sabem (Sócrates).
No entanto,
Conhecer ao Divino,
Ter com Ele um relacionamento pessoal,
Não apenas "um fazer de conta",
Mas um falar e ouvir,
Um ouvir e um falar,
Numa amizade entre a Divindade,
E a humanidade do ser.
Sintetiza os questionamentos,
Realiza a âmago da alma.
Responde do "por quê" que estamos aqui,
E para onde iremos.
O que somos...
Sei que livros virão (certamente),
Sei que árvores serão plantadas (certamente),
A geração de filhos espirituais está mui prestes a parição,
Mas não há inquietação (as vezes alguma),
O Divino tem o controle de tudo nas Suas Mãos.








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sexta-feira, 23 de outubro de 2015

O silêncio é uma pedagogia de Deus


O silêncio é uma didática da pedagogia Divina.
Quando Ele silencia nada mais importa,
Nem conselhos de reis,
Nem testemunhos de fiéis.
O ser necessita ouvir a Voz melodiosa.
O silêncio elimina as saídas,
Tranca com cadeias inquebráveis as portas.
Até mesmo o murmúrio mais intrigante,
Deixa fastiosa sua existência.
O silêncio corrói a fé,
Deixa-nos em corda bamba.
Por vezes se vê o abismo e sente vontade de pular,
Mas sabe que a Mão Soberana não vai permitir a queda.
Mesmo assim continua em silêncio,
E falta-nos palavras para explicar,
Aos que nos circunvizinham...
Eles nos acusam e nos empurram para o hoje,
Como se o amanhã já tivesse chegado
Então somos estigmatizados,
Zombados,
Como meros vagabundos noturnos que esperam o dia passar para se embriagar na noite.
E a noite também chegou,
Com seu silêncio,
Com suas dores,
Seus mistérios,
Seus pesados minutos...
Carregado da mesma rotina,
E você, até quando?
E Deus, até quando?
Há um tempo para tudo,
Deus nos ensina em sua pedagogia,
Coisas em que jamais poderíamos aprender em nenhuma faculdade.
Mas que na verdade nos formam para toda a vida.






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terça-feira, 1 de setembro de 2015

O olhar e o tempo



Depois de alguns longos dias,
É possível conhecer “olhares” sem se confundir.
Olhar bondoso,
Olhar amigo,
Olhar caridoso,
Olhar de abrigo...
Depois de alguns “olhares”,
É possível conhecer o que está por “detrás” dos olhares.
Olhar fiel,
Olhar solidário,
Olhar de fel,
Olhar pretensioso...
Depois de algum tempo,
Conseguimos ver no profundo,
Um olhar inquieto,
Um olhar discreto,
Olhar atraente,
Olhar doente...
Depois de fixar o olhar,
Terminamos por interpretar os olhos,
Fixos ou instáveis,
Verdadeiros ou falseados,
Prováveis ou improváveis,
Silenciosos ou tagarelados...
Depois de experimentarmos “olhares”,
É difícil nos enganarmos,
Compenetramos nos olhos,
Que pisquem ou petrifiquem,
E o empírico entra em ação,
E terminamos descobrindo as reais intenções dos corações.
A percepção espiritual num olhar,
Não nos engana,
Mesmo que as pálpebras queiram nos enganar,
E os sorrisos queiram nos confundir,
Fixamente no olhar,
Podemos entender o que se diz,
Mesmo quando a boca tenta disfarçar com diálogos treinados,
É impossível esconder o que a alma diz no olhar.







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Ser cristão hoje e ontem


Fico imaginando a respeito do "ser cristão"...
Tento realmente fazer uma analogia dos cristão primitivos, daqueles que estiveram com Cristo, dos que andaram com Ele e também daqueles que fizeram parte do cristianismo dos primeiros séculos.
Fico pensando na dificuldade que se tem de comparar o amor de Cristo, por Cristo, para Cristo e em Nome de Cristo dos primeiros cristãos, da Igreja Primitiva, dos crentes primitivos e da atual "igreja"...
Preciso tentar fazer-me entendido, e explicar que Igreja implica no Corpo de Cristo, formado pelo organismo vivo, através de seus membros... E fazer a distinção entre essa Igreja e as "igrejas organizações".
A Igreja Organismo permanece intacta, pura, verdadeira, sem mácula... aguardando o Dia da Redenção.
Enquanto a "igreja organização" parece estática, mórbida, cheia de mundanismo dos membros e líderes... cada um olhando para o seu próprio umbigo.
Hoje ser cristão é ter status,
É politicamente correto,
É mídia,
É conforto,
E é também terapêutico para o "eu".
O cristianismo de Cristo dividi o pão com o carente,
O cristianismo dos homens é egocêntrico,
É Deus por todos e cada um por si.
O cristianismo de Cristo procura a ovelhinha ferida, maltratada, que se perdeu no caminho... embora tenha-se noventa e nove no redil, o cuidador vai em busca da perdida, da maltratada, da ferida...
O cristianismo vivido, ensinado por Cristo e pelos seus primeiros seguidores é um cristianismo de prática, sobretudo de amor a Deus e ao próximo.
A "igreja organização" é de amor privado, do "eu", do benefício próprio em detrimento ao verdadeiro cristianismo.
Os "cristãos" dessa era, diga-se claramente: Muitos cristãos dessa era (para ter a exceção de alguns) estão enganando-se a si mesmo.
Falam de forma pérfida,
Vivem na ignomínia de vituperar Cristo e o Seu cristianismo,
Falseando a verdadeira "imago dei" em suas vidas.
De maneira tal que vivem acompanhando a Igreja, mas não são Igreja.
Muito presto o SENHOR da Igreja começara a apresentar os que são e os que não são Igreja.
Maranata!!! Vem SENHOR JESUS.








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sexta-feira, 29 de maio de 2015

O tempo vai passando



O tempo passa...
Os anos...
Os meses...
As semanas...
Os dias...
As horas se vão...
Minutos...
Segundos...
Há um sentimento interessante em mim...
De perdas e ganhos...
Não se trata de valores monetários...
São valores para além do econômico...
Vejo pessoas que passam em minha mente,
Mas que não podem materializar-se...
Se foram para além do físico...
Vejo espaços geográficos que foram transformados...
Até mesmo antigas arvores se foram,
Construções ocupam seus lugares...
O tempo... “O tempo não pára...”
Já vi estrelas luminosas...
Como pedrinhas brilhantes, milhares de milhares, já às vi ocupando o espaço escuro do céu...
Já vi temporais que faziam a chuva cair como em redemunho...
Vi trovões que abalaram estruturas...
Vi raios e relâmpagos que clareavam a noite...
Vi o certo virar errado,
E vi o errado tornar-se certo...
O tempo, o tempo corre...
A vida humana é tão limitada...
O tempo se foi,
E vai-se indo...
O tempo, o tempo continua...
Já vi o céu totalmente azul,
Sem nenhuma nuvem....
E já o vi completamente coberto com nuvens...
Elas conseguem cobrir o céu?
Depois dessas que vemos a olho nu, ainda existem outras,
Depois destas outras, somem as nuvens...
E há um azul infinito...
Já senti frio como se tivesse em pé numa barra gigante de gelo...
Já senti calor tão extremado, para além dos 50º C...
Já flutuei com meu peso em cima das águas...
Já afundei nas águas...
Já mergulhei até encontrar o solo úmido e gelado...
E depois voltei...
Já entendi que sou um peixe fora d’água...
Não sou um peixe aquático...
Sou um peixe das avenidas
Das ruas,
Das vielas,
Das praças,
Das veredas,
Dos vales,
Dos montes,
Do deserto,
Do campo,
Sou um peixe terreno...caminhando para o eternal...
Sigo nadando nesse oceano terrenal...
Caí para aprender a andar,
E levantei,
E aprendi...
Quem não cai novamente quando inventa de pedalar?
Já caí e aprendi, e pedalei...
Já saltei muros...
Pulei riachos...
Já corri na chuva...
Tem como correr da chuva?
Molhei-me e me sequei...
O tempo... o tempo se vai...
Já aprendi coisas que não deveria ter aprendido,
E já ensinei o que não aprendi,
Mas mesmo o que não deveria ter aprendido,
Me ensinou a aprender...
A vida... a vida é um grande espetáculo...
Fico imaginando...
O tempo passa tão rápido e nem notamos,
Sei que há um caminho longo a seguir...
Haverá pedras,
Tranqueiras,
Barreiras,
Vales,
Montanhas,
Desertos,
Avenidas,
Ruas,
Becos,
Vielas,
Praças...
Lugares...
O tempo vai chegando...
Vai nos ensinando...
E há tanta coisa para aprender...
“Só sei que nada sei...”
E há tanta coisa para ensinar...
Preciso aprender...
E o tempo segue...
Sei que vou saber...
Nesse ativismo do tempo,
Vou aprender com o tempo.














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segunda-feira, 2 de março de 2015

A Lei da Semeadura e da Colheita


O apóstolo Paulo, Doutor da Lei, homem viajado e que conhecia cerca de cinco idiomas, já dissera aos Gálatas: "...Pois o que o homem semear isso também colherá..." (Gl 6.7).
O grande divulgador do cristianismo aos gentios sabia o que estava dizendo. Palavras simples, mas com um significado e significação para além do que comumente conseguimos enxergar.
Não há como semear feijão e colher milho.
Não podemos plantar uma manga esperando um abacate, mesmo que em alguns aspectos sejam parecidos, mas sua essência não é a mesma.
No aspecto análogo com as questões da vida, sejam cognoscível ou espiritual a verdade se aplica.
Isaac Newton, Inglês-judeu, astrônomo, alquimista, físico, matemático, filósofo e teólogo, em suas pesquisas cientificas criou as famosas Três Leis de Newton, onde na terceira Lei ele nos trás: "A toda ação há sempre uma reação oposta e de igual intensidade: ou as ações mútuas de dois corpos um sobre o outro são sempre iguais e dirigidas em sentidos opostos."
Sintetizando sua descoberta podemos dizer: "Toda a ação gera reação".
Jesus disse, quando estava sendo traído e Pedro lança mão de uma espada: "Mete no seu lugar a tua espada; porque todos os que lançarem mão da espada à espada morrerão" (Mt 26.52). Muitos utilizam esse texto para proverbiar: "Aquele que com o ferro fere, com o ferro será ferido".
Fico realmente imaginando e tentando ao máximo me policiar nas minhas ações...
Fico pensando sinceramente nas ações que não se escondem aos meus olhos, mesmo que sejam ações alheias, e eu poderia fechar meus olhos e não querer ver, porque nos ensina a Sabedoria que: "É bom ter olhos e não vê..." em alguns casos. No entanto, quando em diversos casos meu olhar despreza ao descaso, tenho a impressão de que sou responsável pelas reações que meu olhar rejeitou e que minha ação foi anular a vontade de ver as mudanças que são necessárias.
Sei que o Ser Divino age sempre na direção das correções e reagindo na direção oposta das ações, com severidade singular, porque afinal, ELE é Perfeito em Agir.
Reflito por exemplo nas ações putrefatas dos politiqueiros e a reação gerada por isso...: misérias, mortes, hecatombes sociais e morais. Mas também sei, que individualmente cada ação, cada plantio deles, redundará em recompensas iguais ou maiores.
Analiso o cristianismo de Cristo e o dos homens, e fico lembrando da abnegação de Jesus em suas práticas e prédicas, e fico procurando as mesmas práticas e prédicas desse cristianismo global em que estamos vivendo.
A Comunhão da primeira Igreja, e o Capitalismo desenfreado nas Igrejas e líderes atuais (com exceções é claro).
Fico imaginando nos líderes que "cavalgam" em suas "aeronaves", e os liderados que sofrem o desprezo, a exploração espiritual.
Fico verificando o farisaísmo daqueles que querem impor suas normas, não as de Cristo. Colocar fardos infames e pesados sobre os "ombros" dos seguidores da Verdade que dá Liberdade, enquanto eles mesmos vivem uma libertinagem espiritual da exploração, sem enxergar a necessidade do "...partir do pão..." com o seu irmão, o mesmo igual.
Começo por concluir que brevemente as plantações que estão plantando vão florir e produzir, suas ações terão suas reações, jamais escaparão da Mão que Julga com Justiça.
Não importa o tempo, aliás, O Ser Divino está além do tempo, mas sei que o tempo da colheita de quem planta sempre chega, por isso, quero plantar Jesus Cristo, e Seu Amor, Sua Misericórdia, Seu Perdão... Seu Ser será a minha Recompensa. 











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