domingo, 11 de junho de 2017

Voar

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Voar,
Imaginar o mundo todo vivendo em Paz...
Só a mente é capaz,
Ela vai além, ela é transcendente,
Consegue voar para além do nosso físico.
Voar,
Para além das dores,
Para além dos horrores,
Para além do presente,
Para além do passado,
Ir adentrando o futuro,
Podendo enxergar novas cores,
Novos ares,
Novo amanhecer.
Voar,
Para além do que causa tristeza,
Apenas a beleza de ser feliz...
Voar,
Além das nuvens,
Muito além do visível,
Alcançar o inalcançável,
Tocar no inatingível.
Ah! Voar para onde não cicatrizes,
Nem lembrança de mágoas,
De terrores.
Ir para o além...
Aqui no mundo só dores,
Dissabores,
Inverdades...
“Passarinhos
Belas flores
Querem me encantar
São vãos terrestres esplendores
Mas contemplo meu lar”.

Voar...

quinta-feira, 13 de abril de 2017

A Primavera vem chegando

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Observar a paisagem...
O infinito do Universo...
Tentar olhar para o fim das águas quando no mar...
Ver os ventos balançarem as árvores...
Tentar esquecer passados...
Lembrá-los de vez em quando às vezes faz bem...
Esquecer as dores,
Horrores,
Pesadelos...
Músicas,
Cantores,
Canções...
Lembrar sorrisos,
Lágrimas,
Olhares distanciando-se,
Como oceanos que se separam...
Águas frias, gélidas,
Por vezes quentes, ferventes...
Chuvas de ontem,
Lembranças no hoje...
Um verdadeiro devaneio do tempo...
São reticências...
Melancolia de um coração poético,
Frenético...
Querendo costurar rasgões in-costuráveis...
É uma penetração no museu do ser.
São portas fechadas que abrimos,
Cadeados que soltamos,
Como uma “pluma” voamos...
Num vai-e-vem das curvas...
Apenas nostalgia...
Um cheiro incrível de ruralismo,
Numa mescla de urbanidade,
Inocência,
Infantilidade....
Maturidade para o agora...
Embasamento para o amanhã...
São plantações que ainda vão germinar...
Sementes depositadas com a fé...
Certeza que o calor do verão se vai...
Que a penúria do outono também...
Que os trovões e relâmpagos que riscam os céus,
Farão brotar os germes que foram plantados com suor,
Com calor,
Com labor,
Com certezas...
Vou olhar o além...
Andar em frente,
Apenas mirar pelo retrovisor do tempo,
E ver que tudo valeu à pena.
Que as dores fazem parte do crescimento,
Que as cicatrizes são feridas saradas,
E que é possível vencer,
Mesmo quando a noite é duradoura,
Mesmo que as nuvens prometam invernar,
Em fé,
A primavera chegará.
Os cantos dos pássaros,
As cores embelezando a natureza,
O cheiro mavioso das flores,
Das águas dos rios...
E o infinito azul do céu...
Espera minh’alma em Deus,
A primavera está chegando.




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segunda-feira, 3 de abril de 2017

Ler - Hábito ou Vício?



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Ler,
Um exercício para a mente,
Sim, para o cérebro,
Claro para o coração.
A leitura é como um exercício para o corpo físico,
Se o ser humano não tem práticas de exercícios físicos tende, a viver com dores,
Músculos frágeis,
Nervos fragilizados,
Juntas “enferrujadas”,
Sem esquecer os problemas de triglicérides, colesterol ruim em alta, glicemia com problemas, veias e artérias com péssimas circulações, fígado com gorduras e etc, etc, etc.
A leitura faz essa limpeza também na mente,
No coração,
No espírito,
Na alma,
E porque não dizer que também beneficia o corpo.
A leitura nos leva aos céus,
Nos faz voar,
Nos remete ao passado,
Cria novidades para o presente,
E expectativas para o futuro.
Quem ler sabe o que responder,
Seus ouvidos são aguçados para ouvir,
Sua boca se abre dominando conteúdos.
A leitura de livros,
De artigos,
De “escritas”...
Fazem-nos crescer no saber,
Nos liberta da limitação,
E nos joga para dentro de conhecimentos cada vez mais interessantes...
Leio de tudo,
Gosto de ler livros, revistas, placas, outdoors,
Gosto de ler Sócrates, Platão, Aristóteles...
Os filósofos, pré-socráticos e os pós-socráticos,
A cultura dos sumérios,
Dos egípcios,
Dos hicsos,
Dos cananeus,
Dos babilônicos,
Dos medos,
Dos persas,
Dos gregos,
Dos romanos,
Dos hebreus,
Dos judeus (de Judá, antes e depois do cativeiro),
Da história dos Maias,
Dos Incas,
Dos Astecas,
Da Ásia,
Da África,
Das Américas,
Da Oceania...
Gosto de ler Biologia,,
Geografia,
Sociologia,
Antropologia,
Política,
Direito,
Ambiente (Meio),
Gosto de Astronomia,
Bula de remédio,
Blogs,
Anúncios nos blogs,
Biografias,
Acima de tudo,
Minha leitura predileta: A Bíblia.
Mesmo juntando todos os lidos e ainda os que estão para ser lido,
Sinto uma necessidade incrível de ler.
Quando lemos,
Temos percepção das coisas,
Conseguimos fazer leituras das causas, conseqüências,
Preferimos não julgar de forma inquisitória, tão pouco condenatória.
Preciso ler mais.
Será um hábito ou um vício?
Vício é aquilo que poderá destruir,
Enquanto o hábito possibilita o viver bem.
Preciso ler mais.
Acima de tudo: A Bíblia. Minha leitura preferida.
Quando a leio, sei QUEM ESTÁ FALANDO.
SEI COMO ESTÁ FALANDO,
SEI O QUE ESTÁ ME DIZENDO.





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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

A SÍNDROME DE LÚCIFER

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Outro dia vi um livro com o título: “A síndrome de Lúcifer”.
Confesso que ainda não tive oportunidade de ler, mas, dado a análise do título, e a evidencia do que seja a síndrome do Lúcifer, tenho por certeza que envolverá: orgulho, soberba, inveja, desejo de ser igual a Deus... no caso humano, desejo de ser igual a outrem.
Pensemos que este estado doentio não está apenas entre os “filhos dos homens”, mas daqueles que se dizem “filhos de Deus”.
A epidemia de Lúcifer passou por Caim, e terminou por executar a Abel, diante dos Olhos do Altíssimo... Pasmem!!! Diante dos Olhos do Ser Divino que tudo vê.
Está moléstia começa muito camufladamente. Basta um olhar e um desejo de estar no lugar do outro, que se desenvolve a amarga sensação de poder estar lá.
Ora, mas porque não eu, e sim ele? O veneno da Antiga Serpente começa a se alastrar dentro do ser humano e a Imago Dei começa-se a ser trincada, dando lugar a imagem do doente querubim caído.
A autenticidade do ser, diz respeito exatamente ao individuo entender que é o que é, e que nesse lance ontológico, ele tem sua própria identidade, sem querer imitar, sem querer ser o outro, sem querer estar onde não deve estar.
Paulo foi tão coerente sobre isso que disse: “...Pela graça de Deus, sou o que sou...” (I Co 15.10). Ainda que se considerasse o principal dos pecadores (I Tm 1.15), sabia ser autentico. Conhecia a Deus e a si mesmo, ele era Paulo, o velho (Fl 1.9). O prisioneiro de Cristo (Fl 1.9), mas nunca quis ser João, o apostolo amado. Nem tão pouco Pedro, o que deveria apascentar as ovelhas de Jesus. Ele era Paulo, simples assim. “...Pela graça de Deus, sou o que sou...” (ICo 15.10). Aqui não há síndrome, nem espaço algum para "febre alta" e, ou "nem baixa".
Se desejava parecer com alguém (diga-se de passagem, parecer não é quer ser o outro, tomar o espaço do outro), queria que fosse parecido com quem O amou, e A Quem devotou-se: JESUS.
Louvo ao meu Criador, por ser quem sou, ainda que eu tenha certeza de que nada sou. Mas gosto de ser eu, eu mesmo. Na mesma Graça de Paulo, me deleito nela, e louvo a Cristo Jesus por me ter feito como sou, da maneira que sou... Sinto a Graça do Pai fluir em mim, e sinto o fruir da Graça no meu ser, sabendo que de nada sou merecedor. Não pela minha justiça, mas por pura misericórdia, pela lavagem da regeneração e renovação do Espírito Santo que foi derramado em nós (Tt 3.5,6).
Penso que, se algum pupilo que passar por mim, tenha sentido o exalar da síndrome de Lúcifer no ar, ainda não fui capaz de arrancar o diabo que perturba a mente do noviço, ou mesmo do idoso.
Tenho que exercitar-me ainda mais na piedade para que em Nome da Graça, a síndrome do Lúcifer saia dos corações confusos.
Quanto a mim, sei em quem tenho crido, sei quem sou, sei de quem sou e sei para onde estou indo... Sigo na direção da Graça, sem me embaraçar com as coisas desta vida e desta epidemia, basta ser o escravo que sou. Basta para nós sermos servos do Grande Rei.
Ao servo de Deus, convêm saber que a síndrome de Lúcifer pode levar o professo em Cristo ao abismo de Satanás.

Amemo-nos uns aos outros. Sirvamo-nos uns aos outros. Sejamos menores do que os demais, basta para cada um ser como o Seu MESTRE JESUS.








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A síndrome de Lúcifer é um livro de Caio Fábio, acabei de adquirir.
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quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Autenticidade, viver o "ser" no "SER".



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Autenticidade é a “Qualidade de autêntico”. “Que é do autor a quem se atribui.”  “A que se pode dar fé; fidedigno: Que faz fé; Legalizado, autenticado;  Verdadeiro, real Genuíno, legítimo, lídimo.” (Dic. ABH).
Desde Aristóteles aprendemos que “...o homem é um animal político...”. Por isso vive em sociedade, necessita dela para viver politicamente.
Charles Taylor, nos leva a pensar num homem em sociedade, mas que tenha autenticidade, que possua um self, ou seja, um tipo de “retorno a si mesmo.” Talvez daqui e de outros estudos possamos verificar a ideia do individualismo, no entanto, é possível viver de forma autentica dentro do coletivo, em sociedade.
A idéia marxista (Juntamente com outros teóricos) de que “o homem é produto do meio”, produto de varias construções sociais, pode levar-nos a acreditar como  Jean-Paul Sartre, verificou, que ‘a essência do homem é não ter essência, a essência do homem é algo que ele próprio constrói, ou seja, a História.” Essa historia implicaria na existência e que todos os homens (e mulheres, é claro), na essência, foi na realidade construída a partir da existência de outros.
No entanto, se verificarmos cada ser, poderemos entender que cada um têm sua própria digital, sua própria pupila, sua própria originalidade, sua autenticidade.
Heidegger  vai nos trazer que o homem tem “algo”, “a este “algo” único e singular de cada homem, dá o nome de “ser” do homem”. Esse ser implica categoricamente que cada individuo possui seu self, cada ser humano é único em autenticidade, ou pelo menos deveria ser.
Deveria ser porque muitos vivem o “outrem”, em cada outro que se ver ele deseja ser, alguns não conseguem se identificar a si mesmos. Outros vivem uma inautenticidade, porque ainda não se descobriram no mundo, não se aperceberam de que são eles mesmos.
Aqui não se trata de uma idéia de egocentrismo, não é o “eu” como centro, mas o entendimento de que é um ser único, individual, capaz de ser simplesmente um “ser”. Não se trata de substituições de hábitos, de maneiras de agir... os hábitos advieram sim da cultura de cada um, no entanto, é preciso reconhecer-se a si mesmo.
Não acho interessante viver à sombra de outrem, viver na ilusória ideologia de que se deva repetir o que outros repetem, fazer porque outros fazem, dizer porque outros dizem.
Há que se voltar a si, mergulhar em si mesmo, descobrir o “eu” no próprio “ser”, e entender que é capaz de ir mais além.
Se há alguém para imitar, se há um paradigma a seguir, e há, é Jesus Cristo de Nazaré. Tendo em vista que Ele é o modelo para seguir, mesmo porque, como homem Ele viveu intensamente a humanidade, de maneira que a síntese para viver bem consigo mesmo e com o Divino, segundo Jesus, é “Amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.” Entretanto, mesmo aqui, o “eu” de cada “ser” não será removido, no sentido ontológico, mas cada um viverá sua própria autenticidade e essa vida autentica não minimiza em nada o seguir a Jesus, mesmo porque, você estará sendo você, escolhendo o seguir, fazendo sua própria devoção, entregando o seu “ser” ao Grande Ser do Universo.

Portanto, que tenhamos vida autentica. Que queiramos ser que o somos, e que saibamos o que somos, quem somos. Vivendo "sem máscaras", com "nosso próprio rosto". Quando descobrimos quem somos e quem ELE É, vivemos a plenitude do “ser”, no SER.


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quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Desafios


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Gosto de desafios,
Gosto de ser desafiado.
Quando as inquietações me chegam,
Me chamam,
Me empurram para o desafio.
Gosto de ir escalando os montes,
Não me importo com a altura,
Ver o deslumbre da paisagem me dá prazer.
Gosto de ver a luz,
O sol,
A penumbra da tarde,
E o escurecer misterioso da noite.
Gosto de ouvir o silêncio,
Gosto de silenciar,
Ouvir os dizeres,
Sentir os prazeres de vencer cada desafio.
Gosto do frio,
Do gelo da noite,
Gosto do sussurrar do vento,
É o alento do lutador.
É o amor,
O viver o prazer de lutar,
O seguir a direção,
O ir além daquilo que pensamos...

Quando nos embates da vida vou à lona,
Levanto, sacudo a poeira e sigo lutando.
Gosto de seguir a direção do Altíssimo,
Sei que Ele já programou tudo,
Vou indo na direção,
Sem pressa,
Estou indo na direção,
Ele vai guiando...
Os desafios são partes do Programa.





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quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Sarados

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Precisamos sarar as feridas que sangram
Perdoar,
Viver sem pesar,
Cantar com liberalidade.
Quando tropeçamos e caímos,
Jamais esquecemos o local e as condições que nos fizeram cair.
A primeira coisa depois da queda é olhar para os lados para verificar quem viu.
No trânsito quando sofremos acidentes,
Poderemos passar milhares de vezes no local,
E tantas quantas vezes passarmos nos relembraremos.
A injuria,
A difamação,
A calunia...
Seguem o mesmo percurso do acidente.
Quando sofremos uma traição, seja qual for,
Não conseguimos esquecer...
Um amigo que falseou a amizade,
É como uma punhalada no peito.
Os segredos espalhados,
É como se subissem em cima de um monte e jogasse de lá plumas,
Impossível juntá-las novamente.
É como um dente que dói,
Lateja e não deixa vir o sono.
O ser humano é tão limitado que não sabe esquecer as intempéries da vida.
Parece que esse é apenas um Atributo da Divindade,
Que ao nos aceitar,
Apaga os nossos delitos e esquece os nossos pecados,
Não levando em conta o tempo da ignorância,
E ainda quando sabemos,
Ele cuida de perdoar,
De esquecer.
Há sim cicatrizes que não se apagam,
Há sim lágrimas ocultas quando relembramos as feridas.
Precisamos urgentemente entender o que Jesus quis dizer com:
“...Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores...” (Jo 6.12).
Sim, temos feridas nos corações,
São palavras “mal-ditas”,
Que continuam amaldiçoando os nossos corações.
São ações pérfidas,
Menções espúrias sobre nós,
Que a mente faz questão de relembrar.
Como nos locais dos acidentes.
Uma práxis deliberadamente voluntária e consciente contra o nosso ser,
É algo profundamente danoso para se esquecer.
Li outro dia um judeu sobrevivente do holocausto afirmar: “Só os mortos podem perdoar, nós os vivos somos proibidos de esquecer.”
O tamanho da dor de um judeu não pode ser medida,
E jamais podem esquecer os danos causados em suas vidas por toda a vida.
Mas, e nós, seres professos seguidores de Jesus Cristo?
“Aprendei de mim...”, disse o Nazareno.
Na cruz pregado, vendo os insultos e a difamação,
Ainda assim olhou para o Pai e disse: “Perdoa-os...”.
Num brado forçoso devido a posição da crucificação,
Ainda teve forças para dizer: “Está Consumado ...”
‘Está concluído!’
‘Está tudo pago!’
‘Eu os torno livres!’
E que fizeram com Ele,
“Pai, Eu vim pra isso, morrer pelos pecadores... Perdoa-os...”
Ah! Quantas cicatrizes ainda "sangram" em nós,
Ah! Quantos “mal-dizeres”, ainda nos abalam...
Podemos nos libertar e viver feliz.
Podemos ser sarados.
“...Pelas Suas pisaduras, fomos sarados” (Is 53.5).
Mas, e se ainda sentirmos o sangue descer???
Se ainda sentimos dores,
Se ainda nos lembramos dos acidentes e de quem nos acidentou???
Ainda não estamos vivendo Cristo,
Se vivermos a vida de Jesus, seremos SARADOS.
“APRENDEI DE MIM...”
E, quando estiverdes orando,PERDOAI, se tendes alguma coisa contra alguém, para que vosso Pai, que está nos céus, vos perdoe as vossas ofensas.” (Mt 11.25).
Quer cura?
“E dizia Jesus: PAI,  perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.” (Lc 23.34).
Se não estamos aptos para perdoar,
Não somos aptos para seguir Jesus.
Se estamos ainda com “feridas”,
É porque Jesus Cristo não se tornou PLENO no nosso ser.
Se ELE se tornar, seremos sarados.




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