sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

O Crepúsculo e a Aurora

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O Crepúsculo e a Aurora

O ocaso se vem,
Qual a luminosidade vai-se indo,
São momentos de reflexos,
Numa sombra que vem surgindo.

O crepúsculo do fim do dia,
Anuncia o entardecer,
O anoitecer,
A escuridão que se aproxima.

O horizonte fica cinza,
Os raios solares vão-se indo,
Apenas os momentos das últimas luzes,
É a negritude da noite surgindo.

Ah! À noite...
Misteriosa,
São segredos,
Numa quietude impetuosa,
Frente as introspectivas do pensante.

Na noite as dores,
Temores,
Sussurros inexistentes,
Ruídos do silêncio

Quando o crepúsculo chega,
Parece que tudo acabou,
E que a noite silencia os sonhos,
E que os sonhos parecem ilusões.

Mas vem a aurora,
Sempre depois da noite escura,
Os raios solares ferem a escuridão,
Clareiam as sombras,
Dá vida as flores,
Pássaros voam e cantam,
É possível enxergar as colinas,
É possível enxergar horizontes,
É possível mirar os sonhos,
É possível concretizar desejos.

O crepúsculo do dia,
Jamais ofusca a aurora de outro dia.
A aurora brilha,
O astro rei dá o seu sorriso,
Queima as trevas,
E faz brilhar a luz.

Quando Deus decide que o tempo da aurora chegou,
Não há medo de crepúsculos do dia,
Pois o amanhã vem,
Vem com as surpresas dos novos dias.

Espera minh’alma em Deus,
A aurora chegou,
O dia novo raiou,
Os sonhos se transformam em realidades.

Valeu a pena toda a noite,
A melancolia do crepúsculo,
A nostalgia do escuro,
Porque o dia raiou,
E raiou a Majestade Divina,
Os Seus Projetos são inalteráveis.



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segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Cadê Deus?

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Nas horas mais difíceis da vida, e até mesmo nas horas de "intrigas" mentais, é comum perguntar: Cadê Deus?
Não importa se alguém crer ou não. Não importa se têm-se fé ou não.
Mesmo o crente, mesmo o que têm fé, alguma vez já fez essa pergunta.
Afinal, onde está Deus quando mais precisamos dEle?
É possível que alguém pergunte: Onde estava Deus que permitiu a queda do homem?
Ou, por que permitiu?
É sensato alguém querer indagar: por quê Deus não acaba com a miséria da humanidade?
É racional alguém questionar se existe ou não Deus.
Se verificarmos os personagens da Bíblia veremos que eles também fizeram tais perguntas.
É do ser humano limitado, com o conhecimento apenas daquilo que ele consegue perceber fazer tal pergunta: Por onde anda Deus?
Dizem de Diógenes (+- 412 - 323 a.C) que andava com uma lamparina a procura de um homem honesto. Seria a procura de Deus?
Quando vemos distúrbios na natureza, e que destroem cidades inteiras, alguns perguntam: Por quê Deus não evitou?
Não, não é loucura perguntar: Cadê Deus? É simplesmente da fraqueza humana. Somos seres tão finitos que não conseguimos entender o Infinito.
Algumas tristezas da vida podem nos assaltar e, como Jó, podemos querer culpar a Deus.
Podem momentos de dores fazer com que clamemos: Onde Estás?
É possível que nos embates da vida, na "lona", no "chão", na "lama", caído, pensemos: Por quê Deus? Onde Estás?
Mas o Ser Supremo viu tudo antes de tudo existir. Nada em absoluto passa sem que ELE tenha visto antes de acontecer.
Mesmo as catástrofes, os hecatombes mundiais que envolvam seres humanos, Deus viu antes que tudo acontecesse.
Ah! E por quê não os impediu?
Não! Ele não criou maquinas. São seres vivos que seguem seus instintos racionais ou não.
E tudo o que acontece de inexplicável há uma explicação.
O Divino têm Seu Programa, Seu Projeto, Seu Plano. Nada sai do "eixo" de Sua Vontade. 
Talvez Diógenes não procurasse a Deus. A relatos de um encontro seu com uma mulher que clamava aos deuses e ele havia dito: “Não achas, ó mulher, que o deus pode estar atrás de ti, pois tudo está pleno de sua presença, e que devas envergonhar-te de rogar por ele de modo indecente?”.
Tinha este uma dedução da Onipresença de Deus?
Seja como for, Deus Está, Ele É, e sempre Será.
Jesus disse que ELE está dentro de nós.
Por quê não o procuramos de forma mais intensa e profunda, como disse Davi: "...A tempo de poder encontrar (Sl 32.6).
Ele mesmo disse: "Clama a mim e responder-te-ei..." (Jr 33.3).
Deus já viu o futuro no passado, antes do presente, e está manifestando Sua Glória através de Sua Vontade Soberana.




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domingo, 25 de novembro de 2018

Quem sou eu?




Uns afirmam que sou cristão,
Outros questionam minha fé,
Alguns afirmam que um vacilão,
Ainda outros que não sou irmão.

Minha fé é testada pelas marcas da dor,
Minha devoção quando muito ou pouco tenho,
As vacilações são inaceitáveis em se tratando de ser humano.

Afinal, quem sou eu?
Que julgo aparências,
Que faço acepções,
Que vendo o necessitado recolho a mão.

Afinal quem sou?
Que prego o amor e vivo o egocentrismo,
Que fala de paz, mas estou em guerra,
Que faço apologia ao perdão, mas a vingança não sai do coração.

Quem sou eu?
Que digo: Santo sou,
Que digo: Salvo estou,
Que digo: A verdade apenas.
Mas estou em impiedade,
Vivendo a vida profana,
E ocultando a verdade na mentira.

Sim, a impiedade quando em mim não há equidade,
Vida profana quando o paradigma é Mamom,
Ocultando a verdade quando meus lábios mentem.

Quem sou?
Já não sinto a Vida Eterna,
E minha mente cauterizada,
Ainda engana meu próprio "eu",
E ainda me sinto tão puro quanto o mais puro ar,
Incontaminável como o sol...
Quem sou eu?

Sou um falso moralista,
Um falso cristão,
Um fariseu que só aparento o externo,
Mas o interno está cheio de contaminação.

Quem sou eu?
Um pobre mísero pecador,
Que desprezo o amor,
E o ódio faz morada em mim...

Quem sou eu?
Um escravo do meu "eu",
Um dormente,
Demente,
Delíro com meu próprio veneno.

Quem sou eu?
Um hipócrita,
Um perdido entre os achados,
Que espanto os mansos,
Que vivo em constante guerra comigo mesmo.
Sou um pecador depravado,
Que se a Graça se não revelar a mim,
Cuido que meu viver foi tão insignificante quanto as cigarras que se explodem de cantarolar,
Sem alterar nenhum curso da história.

Oh! Se sei quem sou,
Por que o arrependimento não vêm?
A infâmia de querer ser não me deixa ser apenas um serviçal do SENHOR.



domingo, 28 de outubro de 2018

I'll think... Eu vou pensar...




Sempre percebi anseios,
Não há quem diga que não os busquei.
Cada dia,
Cada momento um desafio.
Não copiei pensares de outrem,
Insisti em pensar.
Pensei,
Sonhei,
Lutei,
E os pratiquei.
Arrependi-me apenas daquilo que me fez pecar,
De todas as demais ações não há arrependimento,
Porque dentro de mim há um consenso de racionalidade,
De cálculo,
De suor.
Sei o que é sair no sol,
Na chuva,
No escuro...
Andando a pé,
De ônibus,
Andando acompanhado,
Solitário.
Compreendido,
Incompreendido.
Sei o que é um dizer falseado,
Conheço um punhal que perfura a alma.
Mas jamais,
Em hipótese alguma deixei de pensar,
De lutar,
De me levantar das quedas,
De limpar-me depois dos caimentos,
E de olhar pra frente.
Nunca abandonei os pensamentos,
Eles são sonhos que se concretizam quando avançamos,
Quando lutamos,
Quando insistimos.
Há “saber” e “saberes”,
Gosto da mistura de ambos,
Gosto de pensar “saberes”,
Construir saberes,
Gosto de lutar pelos anseios.
Admiro o pensar dos outros,
Gosto de ouvi-los,
Gosto de refletir,
Respeitar os pensares,
Mas gosto de juntar pensamentos,
E num momento,
Construir com autenticidade,
Sem falsidade,
Gosto de pensar.
Há um sem número de pensamentos,
De anseios,
De pensar,
Não posso parar,
Vou avançar,
Mesmo que as dores perfurem minha alma,
Sei que o “pensamento” de Deus está fitado em mim.
Nunca pensei em bajular,
Pensar pelos outros,
Pensar o inalcançável,
Basta um pensar no pensar de Deus,
E Fiat Lux,
Tudo se constrói,
Tudo se torna luz.
Não vou ter medo do escuro,
Do desconhecido.
Sem ansiedade,
Eu sei pensar,
Pensamentos abstratos que se tornam realidades,
Vou pensar a Verdade,
Não vou temer o hoje,
Vou pensar o futuro,
E o futuro é agora.
Vou pensar o amanhã,
Pensando o hoje,
Vou pensar,
Construir saberes com os pensamentos,
Vou lutar,
Vamos vencer,
Deus já viu no Seu Pensar,
Todos os meus pensamentos.








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Foto do Google, imagem adaptada

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

O projeto de Deus jamais poderá ser frustrado


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Oh! Deus,
Tu és acima de tudo e de todos.
Tua Grandeza não têm fim
“Que é o homem, para que tanto o estimes, e ponhas sobre ele o teu coração,
e cada manhã o visites, e cada momento o proves?”  Jó 7.17-18.
A Tua Mão me sustentou,
Quando o mundo girou em 360º,
Sei que foi Tua Presença em mim,
Aos Teus anjos destes ordens,
E o mundo parou.
Deus,
Dúvidas se dissiparam,
A fé aumentou,
Quando tudo girou,
Quando tudo parou.
Quem sou eu?
Mas eu quem sou?
Apenas uma folha soprada pelo vento,
Uma poeira,
O pó.
Mesmo assim Teu coração me amou,
Tua Presença me visitou,
Ao inferno e a morte ordenaste a Vida,
E a Vida se manifestou.
O vento não podia,
A barranca não podia,
Mas a Tua Mão entrou no tempo,
A Tua Promessa me fez vencedor.
Se eu olhar a gravidade e a sua força,
Foge as tentativas de explicação,
Só o Teu coração,
Só a Tua Mão,
Num gravíssimo risco de um giro no ar,
Nada pode explicar,
Apenas a Tua Mão.
Não perdes de vista os instrumentos que escolhes,
Mesmo quando andamos distante do centro,
Tua Mão me atraiu,
Meu ser no Teu colo caiu,
E me levas ao exato ponto da Tua Soberana Vontade.
Ao SENHOR gratidão,
Pela Tua Mão,
Pela Tua Bondade.
SENHOR,
Gratidão,
Pela Misericórdia,
Pelo Teu Amor,
Pelo Teu coração.

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Nem sempre o vencedor é o vitorioso: o tempo é quem dirá


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As guerras são vencidas com grandes batalhas travadas,
Mas, nem sempre o vencedor é o vitorioso.
Na realidade, a depender das guerras e das batalhas,
Apenas o futuro imprimirá o verdadeiro vencedor.
Se olharmos para a linha do tempo,
Verificaremos que muitos sofreram a derrota, mas venceram.
Quem pode esquecer Sócrates? (469-399 a.C)
Acusado de corromper jovens,
Pelo saber,
Como conhecimento,
Pela ética,
Pela justiça,
Pela verdade,
Por ter prazer em transferir a ciência sem a mesma prática dos sofistas,
Ele não cobrava para instruir,
E, diante do dilema de escolher entre não poder ensinar ou o morrer,
Preferiu o desconhecido do mundo pós-morte, do que parar de transferir saberes.
Foi vencido?
Não, sua morte o fez conhecido no mundo.
Seus dizeres,
Seus ensinos,
Seus conhecimentos...
Sócrates perpetuou-se nas academias.
E seus algozes?
Quais os seus nomes?
Perderam-se como uma pluma solta no ar.
Ah! Poderíamos falar de outros “grandes”...
Nelson Mandela (1918-2013),
Preso político,
Vinte e sete longos anos apartado do mundo,
Defensor da igualdade social,
Defensor da igualdade e dignidade humana,
Combalido pelos inimigos,
Incompreendido pela sua própria mulher,
Pela sua família,
E por fim preso.
Seria sua derrota?
Depois de vinte e sete anos preso,
Torna-se o prisioneiro político mais famoso do mundo,
Premio Nobel da Paz (1993)
Madiba  (nome do seu clã) e assim era chamado,
Ou Tata (pai) como também o chamavam,
Passou a ser considerado o pai de uma nova África do Sul.
No primeiro momento derrotado,
Mas por fim venceu a guerra.
Sem covardia,
Sem jogo sujo,
Unindo as divisões.
E os opositores?
Onde estão na história?
Não seria uma derrota para o Nazareno a Cruz,
Caifás e Anás o sentenciaram com o sinédrio,
Seria seu fim,
Sua derrota.
Mas o Sangue vertido,
E o “Está Consumado”,
Fez dEle o maior Vencedor,
E através do Seu Nome todos os que crêem também são vencedores.
“Na Sexta-Feira a morte matou Jesus”, mas no Domingo Jesus venceu a morte e ressuscitou.
Nem sempre "derrotas" configuram o fim,
Muitas delas são estruturas feitas para grandes projetos,
Para grandes guerras.
O sinédrio, Caifás, Anás... perderam-se no tempo,
Jesus continua Vivo.
Não importa se hoje abatido,
No chão,
Na lama,
Traído,
Esquecido,
Preterido,
Apagado,
Debaixo das cinzas...
O vento do Espírito vai assoprar,
As cinzas vão sumir,
E de novo ressurgira o tição tirado do fogo para aquecer outros carvões,
Outros tições,
Brasas de fogo se acendem.






terça-feira, 16 de outubro de 2018

O ontem, o hoje e o amanhã


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O ontem passou, deixou dores,
São cores cinzas,
Reflexo de guerras,
Um caos...
O hoje é reconstrução,
Paredes sendo fortalecidas,
Estruturadas...
As dores se vão,
As cores diversificarão,
Tão belas como o arco-celeste,
Indicando que os dias continuarão,
Que as feridas cicatrizarão,
E que as lágrimas se tornarão em festejos de alegria.
Escuto músicas,
Pássaros cantam,
Uma melodia...
É o “amanhã” chegando,
A Fé é a Esperança de que o “amanhã” será um “novo dia”.

domingo, 14 de outubro de 2018

O que me incomoda


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O que me incomoda

Há coisas que me incomoda:
Por trás do sorriso uma careta,
Por trás de um abraço uma punhalada,
Por trás do amor o ódio,
Por trás do bem o mal.
Há coisas que me amofina:
Ao invés da fidelidade a falsidade,
Ao invés do companheirismo a segregação,
Ao invés de pensar o futuro voltar ao passado.
Há coisas que me comprime:
Cruzar a via vendo um cego precisando de olhos que o guiem,
Menosprezar o mendigo que sucumbe de fome,
Empurrar para baixo alguém que está a beira do abismo.
Há coisas que me fatiga:
Dizer a mentira em lugar da verdade,
Apoiar a injustiça contra a justiça,
Ser subserviente por pura bajulação.
Há coisas que me deprime:
Valorar o desvalor para benefício próprio,
Amar a ambição,
Fazer de outrem degraus,
A autopromoção.
Há coisas que me enfada:
Dizer que o certo é errado,
Falar do que não se conhece,
Menosprezar a opinião do outro,
Pensar que sempre se está correto.
Há coisas que me azucrina:
Achar que deixou-se de ser humano,
Pensar que nunca pode tropeçar,
Medir outros com a régua que não se mede a si mesmo.




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sábado, 6 de outubro de 2018

Decisões


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Decisões

Em dado momento decidi nascer,
Numa disputa em querer ficar no ventre ou sair,
Impulsionado pelo Divino nasci.
Decidi viver,
Numa luta constante entre o não viver e o permanecer vivo,
O Divino me manteve vivo.
Decidi falar,
Entre o falar e o silêncio minha natureza não quis silenciar,
Assim sendo, falei, dádiva do Criador.
Decidi que não deveria ficar apenas no colo,
Em tropeços e quedas,
Decidi andar, e andei, corri, pulei...
Decidi que deveria aprender,
Outros me instigaram?
Sim, me coagiram a estudar,
Mas decidi aprender, e aprendi e estou aprendendo.
Decidi que quanto mais aprendo, mais devo aprender,
O aprendizado é uma constante da vida,
Nós jamais saberemos de tudo.
Decidi amar,
Entre prazeres e dores,
O amor é uma dádiva Divina,
Apenas quem abre o coração têm o prazer de amar.
Decidi não odiar,
O ódio é uma mácula na alma,
Algo corrosivo no ser,
Não se pode crescer com um sentimento que estagna, paralisa, imobiliza.
Decidi perdoar,
Só quem ama é capaz de perdoar,
O perdão abre caminhos,
Espaços,
Amplia o ser,
Só os fracos não perdoam,
Os fortalecidos pelo amor perdoam,
E os extra-ordinários esquecem a dor causada pela ferida do insulto,
Da difamação,
Da calunia,
Da incompreensão,
Da deslealdade...
Apenas os extra-ordinários são capazes.
Será que sou?
Quando somos filhos de Deus,
Sua Vida em nós nos habilita a não sentir as dores depois das cicatrizes.
Decidi perdoar...
Decidi avançar,
Parasitar no passado é apenas um retrocesso infeliz de quem não acredita na vida.
Decidi conhecer o mundo,
Não há nada lá,
Apenas prazeres supérfluos.
Decidi conhecer o Divino,
Quanto mais o busco,
Mais decido ir além, muito além...
Decidi não ser mais eu, mas ELE em mim.
Decidi viver o que o Divino Preordenou no Seu Decreto pra mim.



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terça-feira, 18 de setembro de 2018

A intolerância ao pensamento do outro


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Os grandes mestres da educação nos ensinaram que mesmo o pensamento do "senso comum" deve ser considerado. Mesmo porque, o pensamento comum têm muito de científico, depois de passado pelo crivo do empírico e da ciência.
Ora, quem disse que um simples chá não pode curar uma azia, controlar uma febre, controlar a pressão arterial. Basta conhecer as plantas e as suas propriedades curativas.
Muito do que inserimos na alimentação ocidental veio dos nativos das terras que foram “descobertas”, tanto na África quanto nas Américas e outros continentes. Comidas essas que perpetuaram nos nossos cardápios.
Ah! E o que dizer dos provérbios, do viver bem em comunidade. E se Hobbes têm razão em falar dos pactos para se viver em paz em sociedade, deve ter razão em entender que os pactos surgiram ainda num tempo em que o pensamento comum estava em valia.
O meu direito é cedido ao outro, ao tempo em que o outro cede o seu direito a mim. Na realidade cedemos o direito ao Leviatã, essa forma de Estado em que controla os pactos, e através de Leis estabelecem o cumprimento dos mesmos.
“...Os meios justificam os fins...” para Maquiavel, mesmo que se use das astúcias mais amorais para que se consiga o “poder do Leviatã”, mas é claro que Maquiavel é tão moralista quanto o desejo de manter o poder, o que implica em problemas diversos para os concidadãos, é que o príncipe parece estar acima da ordem e do próprio Estado. O príncipe se torna a encarnação do poder político, bélico. E a massa deve temê-lo, acima do amá-lo.
Nasce a intolerância ao pensamento divergente, aqui há a quebra dos pactos. Claro que o pensamento de Hobbes sucedeu o pensamento de Maquiavel, no entanto, numa análise da conjuntura da (in) tolerância, entendendo por tolerância  “...admitir modos de pensar, de agir e de sentir que diferem dos de um indivíduo ou de grupos determinados, políticos ou religiosos. Diferença máxima admitida entre um valor especificado e o obtido; margem especificada como admissível para o erro em uma medida ou para discrepância em relação a um padrão.” (Dic. Aurélio). Entendemos que o intolerante sofre um tipo de “miopia social”, um “astigmatismo político e religioso”.
Há uma visão limitada demais dos problemas sócio-políticos e religiosos, uma mistura de um tudo, sem uma aferição do que é verdadeiro. Há discursos afobados em nome de Deus, da moral, do certo...
Penso no Cristo e na tolerância que teve em relação ao mundo. Penso no Deus do Cristo que Misericordiosamente aceitou as nossas divergências e nos fez uma recriação espiritual.
Ora, aonde fomos bons? Ou desde quando fomos perfeitos, moralmente corretos...? em nós, “...na nossa carne não habita bem algum...”. E se o Espírito de Jesus está operando em nós, vemos o outro que está no estado em que já estivemos, e estendemos nossas mãos para arrancá-los do abismo. Enviá-los para o inferno não é serviço de quem já caminhou nessa direção. Aliás, o inferno não foi feito para o cristão. Mas não podemos enviar quem não é (ainda) pra lá, mesmo porque o serviço de fazer a separação do trigo e do joio não é nosso.
Assim sendo, precisamos manter os pactos. As leis precisam serem cumpridas, e não se cumpre através do “homem lobo”, através da “guerra permanente de um contra o outro” (Hobbes). Precisamos da tolerância para salvar os misereres que estão em estados de plena miséria social, moral, econômica, política... conscientes ou inconscientes.
O Reino de Deus é o Reino da tolerância, da Benignidade, da Bondade, da Pacificação, da Moderação, da Longanimidade, da Paz, da Alegria, da Moralidade, do Autocontrole... o Reino de Deus deve ser transferido de dentro de nós para o outro, e produzir a transformação.




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quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Obstinação






‘Obstinação; é o caminho mais curto para você atingir o sucesso!... Frase de Charles Chaplin.
Obstinação

É a ação daquele que é obstinado, pertinácia, persistência. Por sua vez, obstinado é um adjetivo, implicando naquele que se aferra a uma idéia, uma opinião, um projeto, um plano e que não se deixar dissuadir, podendo ser irredutível, teimoso até, naquilo para o que deseja, para o que projeta.
Por vezes o obstinado é tido como alguém difícil de convencer,  e é, mesmo porque, quem adota em seu comportamento esse adjetivo, ou quem é adjetivado por obstinado geralmente têm sua idéia formada, sua opinião, seu projeto, seu plano e não abre mão daquilo que já decidiu por perseguir como alvo.
Não há problemas em ser obstinado, desde que o seja na direção certa, nos alvos corretos e que jamais seja de dura cerviz em relação aos Projetos do Divino, pois que, se a obstinação se dá contra os desígnios do Ser Eterno não há prosperidade, não há vitórias.
Mas se a obstinação se diz relacionada aos propósitos e projetos dentro da Vontade Soberana, não há porque não avançar, não há porque desistir.
O obstinado não desiste nunca. Não se rende. Não se preocupa com opiniões alheias. Segue!
A obstinação não é para os fracos. Os fracos desistem, “jogam a toalha”, sentam-se e lastimam-se. O obstinado segue. Avança. Não há arrependimentos pelo avançar.
Todos podem dizer que não, mas a obstinação diz: Sim.
O obstinado sabe que vai conseguir. O obstinado visualiza o triunfo. Persegue o triunfo. Conquista o triunfo.
A obstinação deve estar presente na vida daqueles que sabem que podem ir mais além. Sim, há uma força  Invisível e Indizível que o conduz, que o impulsiona e que garante a vitória.
Por vezes o obstinado sofre os impactos na jornada. Por vezes os pés ficam marcados pelos espinhos e alma sente a ferida, a perfuração dos que não entendem, dos que não acreditam. Mas não se sente derrotado na guerra, ainda que perca certas batalhas, ainda que sangre e que chore, no entanto, segue, sabe que a vitória está garantida.
Portanto, o triunfo do obstinado não será provado pelos que não acreditaram e desprezaram, que o apunhalaram, que o fizeram sangrar, mas será desfrutado pelo agente do caminhar, do lutar e de todos aqueles que deram água, pão e estenderam a mão quando nos tropeços do caminho. Vale a pena. Obstinação é uma virtude se usada para o bem. Para os propósitos que forem para a Glória da Majestade Divina.


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sábado, 1 de setembro de 2018

Quando não há explicações

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Quando não há explicações

O início da vida humana é um mistério, assim como o desenvolver da mesma. O “entretecer” no ventre materno, o pulsar do coração e a origem da vida... tudo segredos que não podem ser explicados. Se explicar-se apenas o encontro da semente masculina com o óvulo feminino é muito raso para entendermos a origem da vida... da alma, do espírito humano... são segredos misteriosos demais.
Há limitações que não podemos ir mais além... alguns filósofos pensaram em que a idéia de Deus deu-se a partir dos medos do homem, deu-se através da inquietude do dia vindouro, mas, há significados e significações para além do que imaginamos, e, explicar a Divindade a partir de medo ou de inquietação do “amanhã”, é muito pouco para quem já esteve face a face com o Divino.
No entanto, mesmo que já esteve face a face com a Divindade não consegue explicar o inexplicável...
Por que uns nascem em palácios e outros em casebres?
Por que uns vivem sem dores e outros a sofrem desde sempre?
Por que uns vivem saudáveis e outros feridos, chagados?
Por que uns morrem e outros vivem?
Por que os vivem mortos e outros estão mortos vivos?
Por que alguns nascem em lugares desconhecidos e outros nascem destacados, cheios de holofotes?
Por que alguns são eleitos ao conhecer o Divino e outros preteridos?
Por que alguns sofrem necessidades e outros esbanjam e pisam em cima das farturas?
Por que há coisas que não conseguimos explicar???
A razão não alcança a fé,
A fé consegue enxergar o invisível e dizer o indizível...
A fé explica o inexplicável e soluciona questionamentos que comumente não teríamos como resolvê-los.
A fé é dada como dom do Ser Divino para desenvolvimento de uma vida abundante, da Vida Eterna.
A Vida de Deus explica o inexplicável, a Vida de Deus compreende o incompreensível, a Vida de Deus manifesta as Suas Ações frente ao inexplicável.
Quando não houver explicações existirá a fé, e a fé nos leva para além, e nos faz andar nas Regiões Celestiais. E nas Regiões Celestiais sempre vemos de cima para baixo, vemos na Visão de Deus.


terça-feira, 17 de julho de 2018

Batalhas e Guerras

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Batalha é o “Conjunto de combates simultâneos ou sucessivos, travados numa guerra.” Guerra é a “Luta armada entre nações ou partidos; conflito,"
é uma “Expedição militar; campanha.” (Aurélio).
Lendo a respeito dos guerreiros de Roma: Mário, Sila, Pompeu, Crasso, Marco Antonio e todos os Césares do Império Romano, fiquei pensando a respeito das “Batalhas e Guerras” e conseqüentemente dos que venceram e dos que foram vencidos.
Pensando em Sun Tzu com sua “Arte da Guerra” e lembrando “O Príncipe” de Nicolau Maquiavel, e observando as Guerras desde sempre que acontecem com a humanidade, me   deparei pensando a respeito das “Guerras” pessoais, dos embates, dos combates, dos conflitos que parecem intermináveis com o nosso ser existencial.
Mário, Sila, Pompeu, Crasso, Marco Antonio e os Césares combatiam por um objetivo: “O Poder”. A disputa pelo domínio.  Os que antecederam estes de igual forma. Os Faraós, Os Reis, Moisés, Josué, Samuel, Davi, Nabucodonosor, Ciro, Dário, Xerxes, Artaxerxes, Assuero, Filipe da Macedonia, Alexandre Magno... Todos tinham grandes batalhas com grandes conflitos.
Alguns saíram vitoriosos nos combates, mas com a alma ferida. Muitos conseguiram vencer batalhas e guerras, mas ainda assim o campo de batalha invisível continuou...
Nas batalhas visíveis hecatombes de sangue, de mortandade... Nos conflitos invisíveis, almas dilaceradas...
É preciso antes de tudo vencer o próprio “ego”. Vencer a fera violenta que existe dentro do homem carnal. É necessário vencer as batalhas, os conflitos do ser.
Há um sem número de conflitos. Por vezes há uma tendência de abandonar o campo de batalha. Se entregar aos conflitos internos e sermos prisioneiros do homem carnal. Isolar-se nos conflitos da alma e desistir de todo e qualquer combate.
Os grandes da história venciam os combates e conflitos por puro prazer e necessidade de “poder”.   No entanto, grande mesmo é quem vence a si mesmo. Vejamos os Césares, na sua maioria tiveram grandes vitórias nas batalhas e guerras, mas não conseguiram vencer a si mesmo. Vaidade... Poder... Posição... venceram combates e conflitos, mas não venceram a si mesmos.
É preciso mergulhar profundo no ser, entender que o SER MAIOR precisa dominar o ser carnal, temporal, invisível, mas que se movimento como um leão selvagem dentro de nós... o espírito estará pronto, mas a carne é fraca. Precisamos conectarmos o nosso ser com profunda comunhão com o SER DIVINO, entregando todo o nosso ser a ELE, e veremos que os combates e conflitos, as batalhas e as guerras serão vencidas sem que soframos a ansiedade dos que não sabem no que vai dar o fim das batalhas e guerras.
A ansiedade é apenas mais uma derrota na batalha. E os maiores conflitos saem do plano físico para o metafísico, é um campo de batalhas que não podemos lutar com as armas visíveis, mas as Armas Invisíveis do SER SUPREMO.
É possível que nos embates da vida, já tenhamos sofrido derrotas nas batalhas, mas, se ainda estamos de pé, ainda há guerra, nem tudo está perdido. É preciso fazer uma entrega total do ser ao SER DIVINAL, Ele certamente, indubitavelmente vencerá as nossas guerras.
Com Jesus Cristo, Senhor Nosso, não há derrotas. Apenas vitória. Portanto, descansa minh’alma, o Teu Deus Vive e está no Controle. Trombetas vão tocar e o inimigo cairá... não precisas de armas carnais, O ESPÍRITO DE DEUS está sobre o caos e transformará as trevas em Luz. As Guerras em Paz.        


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quinta-feira, 21 de junho de 2018

Desafios

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Desafio implica em incitação a disputa,
É luta, é provocação.
Ser desafiado pela vida é algo para além da compreensão humana.
Ser desafiado sem que se tenha noção das conseqüências,
Desafiado a parar,
Desafiado a sentar,
Desafiado a desistir,
Desafiado a prosseguir.
Apenas os Obstinados seguem em frente,
Não importa o que pensam ou deixem de pensar,
O obstinado segue,
Têm alvos a alcançar.
Pelos desafios sofre-se na guerra,
É possível ser alvejado nas batalhas e cair como morto,
Os passamentos podem ser constantes nos desafios,
Mas jamais o lutador se deixa prostrar-se.
Há uma força Soberana que levanta,
Que ergue o lutador,
E que direciona a conquista.
“Só os fracos desistem...”
Os lutadores sangram,
Caem,
Sofrem,
Choram,
Passam noites sem dormir,
Mas não desistem dos desafios.
Apenas quem têm interesse de vencer a guerra,

Recebe forças do Divino para a conquista. 

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quinta-feira, 7 de junho de 2018

Aprendendo sempre

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Com o tempo você aprende que o tempo é limitado demais para nos preocuparmos com às margens do caminho, não que não sejam importantes, é que é preciso seguir sem olhar para os lados.
Você aprende que, quanto mais fizer, mais coisas têm para fazer, portanto, que tal uma coisa de cada vez? Sem pressa. Na caminhada do “gado”, devagar e sempre.
Você aprende que não pode responder a todas as perguntas ao mesmo tempo, mesmo porque haverá perguntas que você também quer saber a resposta.
Você aprende que a  Verdade chega de qualquer maneira, e que a mentira nunca se sai bem, afinal, a Verdade têm o poder de prevalecer sempre.
Aprende que as feridas feitas na alma têm objetivos pedagógicos, elas nos ensinam o que não quisermos aprender de forma livre, aprendemos de forma forçada pela Providência.
Aprendemos que O Eterno caminha com os Seus olhos pelo tempo e que o tempo é só questão de momentos.
Aprendemos que não precisa forçar nada em relação ao Divino, Ele não mede forças com ninguém. Ele sempre vence!
Aprendemos que não é possível o barro lutar contra o Oleiro, O Oleiro têm poder sobre o barro.
Aprendemos que não basta ser “craque”, e que o fundamental mesmo é continuar crendo, Ele sempre chega com surpresas.
Aprendemos que a vida é tão limitada, que basta ELE nos privar do sono, e veremos que a vida termina.
Mas enquanto ela não termina, é sempre um momento para recomeçar.

sexta-feira, 1 de junho de 2018

Seguir sempre, Canaã é logo alí

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Andar,
Adiante,
Parar,
Seria tão tediante...
As vezes me arrastando,
Com gotículas de sangue saindo da alma,
Mas, avante!
Parar seria mortal.
Continuar é a ordem,
O mar está de frente,
Muralhas me cercam,
Atrás uma turba armada busca a minha vida.
Seguir na direção do mar,
Ele se abrirá,
Não há opções para quem foi eleito,
Apenas seguir.
Sei que a nuvem me cobrira durante o dia,
E a noite o Sol da Justiça brilhará.
O cansaço da caminhada é tão grande,
Que ânsias da morte já se apoderaram de mim.
Mas não posso parar,
Seria o maior delírio,
Canaã é logo ali,
Só mais uns passos,
Só mais uns dias,
Ainda resta a fé,
Vou seguindo a nuvem,
Vou chegar em Canaã.
Sião me aguarda,
Jerusalém é a recompensa.
O mundo saberá que há Deus em Israel.
Avante soldado de Cristo,
Ainda há muito chão,
Muita terra para conquistar,
O Teu Deus Reina,
A Vitória é garantida.
O Teu Deus é Fiel.


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quarta-feira, 9 de maio de 2018

Os sonhos são esperanças



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Os sonhos não findam,
Com as intempéries da vida,
Mesmo quando tudo diz: Não.
Ainda assim existe a Esperança.
Entre o não e o esperar,
É melhor caminhar cantando,
Com lábios em murmúrios,
Não em rebelião,
Mas em fraqueza do coração.
É preciso forças,
É preciso animo,
É preciso enxergar “o longe”,
Porque o “hoje” é traiçoeiro demais.
Só vê distante,
Quem acredita,
Quem espera,
Quem confia.
Vou confiar até chegar o Fanal,
Sua Luz brilhará,
Dissipará toda interrogação,
E a Paz no coração se instalará.
Vou cantar,
A esperança,
Vou chorar o que passou,
Mas sonhar com o que ainda consigo ver,
No infinito,
Tudo o que foi predito pelo Divino SER.
Esperar é confiar,
Esperar não traz confusão,
Esperar é fé no coração.
Esperar é ver os sonhos sendo concretizados.

terça-feira, 3 de abril de 2018

Passageiro




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Apenas um passageiro,
Sem nenhuma pretensão em ficar,
Só um giro,
Um movimento no ar.
Pisadas forçadas,
Andar solitário,
No calor das calçadas,
Somente para não parar.
Nos desertos da vida,
Nos vales,
Nos montes,
E nos mares,
Tão só a lida.
Sem pressa,
Sem intenção de ultrapassar,
Apenas o olhar,
Para os detalhes da paisagem,
Fitar a fita,
Desprezar a ferida,
E caminhar.
Vez por outra um cambaleio,
Um tropeção,
Flechas no coração,
E a dor da solidão.
Apenas um peregrino,
Andarilho com rumo certo,
Sem temer o escuro,
A negritude dos dias,
Os terrores da noite,
Seguindo de longe o Fanal.
A Luz é apenas um ponto no infinito,
Um caminho ainda desconhecido,
Mas decidido encontrar,
O Farol que Ilumina,
As embarcações delirantes,
Tão frustrantes do mar.
Apenas um passageiro,
Um transeunte das ruas,
Um viandante dos desertos,
Um andarilho das cidades.
Os pássaros cantam,
Os rios escoam,
Os mares se elevam,
Os ventos se revoam,
As nuvens,
Os dias...
Apenas passos lentos,
Olhos embaçados,
De lágrimas,
Dos ventos,
Do sol,
Das noites prolongadas,
Das dores no corpo,
Na alma...
Um labirinto a decifrar,
A Luz que corta as nuvens,
O céu,
Indica a direção,
Tão só atravessar o Dédalo.
Sem correr,
Sem vexame,
Cumprindo os dias que foram determinados,
Até o encontro do Fanal.
Passageiro,
Peregrino,
Transeunte,
Andarilho,
Apenas um momento...



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